terça-feira, 29 de dezembro de 2009

por conta da instabilidade aqui nestas bandas eu migrei o blog pro wordpress. vão lá: www.alusoes.wordpress.com

BJS
feliz 2010

domingo, 27 de dezembro de 2009

pequeno comentário sobre avatar

a história é simples, meio um rascunho-apanhadão-arquetípico de um monte de coisa que já foi dita em muitos lugares. li alhures que tem a sutileza de um iceberg afundando o titanic e procede - procede, mas não incomoda tanto. as pessoas tendem a acreditar que o aparato técnico deveria sempre estar a serviço de uma história, mas não sei - o cinema pode ser diferentes coisas. e a história é boba mas capta muito da época - a vergonha da raça, o papo bicho-grilo ambientalista, a mudança de ponto de vista sobre quem são os aliens, de fato... e ainda um ranço de guerras e invasões que marcaram o século passado. por um lado é como se fosse um gigantesco exercício de estilo do james cameron. acho bom que existam coisas como o avatar - e coisas como o lars von trier também, que chega a tentar anular os aparatos técnicos, deixar cenário invisível e tudo o mais. não acho que em essência um seja mais honesto que o outro. e, para ser sincera, muito me diverti em avatar. cortaria uma meia hora de gordura e pronto.

perdoem qualquer incoerência. vi em 3d há pouco e se não tive dor de cabeça, meus olhos doeram e ainda doem muito. tomar uma ducha e dormir. paz na terra (e em pandora).

PS_ avatar me lembra um pouco wall.e porque todos tendem a ver cinicamente o discurso ambientalista - sempre vai parecer algo digno de graça? mas wall.e tem um mais coração, mais sutileza, mais pathos. e aquela coisa da nostalgia, que tá muito passeando por minha cabeça ultimamente, também, graças a um livro...

domingo, 20 de dezembro de 2009

rip brittany murphy

é verdade que pra mim ela sempre foi e sempre será a tai - e sempre achei engraçado que logo a tai fosse ser a mais famosa da tríade principal. quem diria! clueless é um clássico instantâneo e faz parte da minha história de vida (true fato...), mas kudos para a brittany por sin city, garota interrompida, 8 miles e aquele com a dakota fanning.

pena que ultimamente ela tava meio sumida - e foi demitida do filme com o stallone, aquele que filmaram no rio, ninguém sabe direito porque. agora é a hora da refrega, porque, afinal de contas, morrer de ataque cardíaco com 32 anos é uma situação que mei que pede especulação. mas independente de qualquer coisa, meu sincero DESCANSE EM PAZ.

"you're a virgin who can't drive" HADOUKEN maior de todos.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

melhores discos 2009

esses foram os discos lançados em 2009 que eu mais curti, cantarolei, busquei abrigo. não curti muito as novidades indies do ano (salvo o the xx, que é bem legal). fico com os cantores compositores e coisa e tal. mas o yyy novo é bom d+. a marissa ficou na frente o tempo todo (lindolindo), mas sentei aqui agora, botei a mão na consciência, fiz o filminho de 2009 na cabeça (que filminho...) e não pude fazer diferente:

1) sometimes i wish we were an eagle
, bill callahan

2) little hells, marissa nadler

3) irm, charlotte gainsbourg

4) it's blitz, yeah yeah yeahs

5) uhuuu!, cidadão instigado

6) a strange arrangement, mayer hawthorne

7) noble beast, andrew bird

8) actor, st. vincent

9) the spinning top, graham coxon

10) hombre lobo, eels

sendo que os seis primeiros tão muito mais no coração. quase fiz um top 6. foi meio na unha. o ano não foi lá ESSAS COISAS, mas quando paro e penso na felicidade de existir esse disco do bill ou essa maravilha que a charlotte lançou agora no finalzinho, quase nem entra... talvez ano que vem eu olhe pra isso aqui e pense: FARIA DIFERENTE. mais cedo vi a lista de 2008 e daria uma mudadinha (o último disco do tv on the radio, outra banda que nunca curti, é bom demais e acho que merecia chutar o raconteurs de lá...).

tiro meu chapéu também para otto (quem diria!), julie doiron (nunca foi ruim e boto a mão no fogo: nunca será!), phoenix (hits acachapantes), céu (muito bonito), rachel grimes, richard hawley (eterno), raveonettes (meio anêmico de primeira, mas um dos mais divertidos do ano). teve muito cd de gente que curto que foi bom, mas meeiro. tipo kings of convenience, regina spektor, john frusciante, sondre lerche, brendan benson, sonic youth, madeleine peyroux. o air tem horas que parece que vai te TIRAR DO PLANETA TERRA - e em outros momentos é plain boring. achei bem inferior ao último, acho que na real isso que me chateou mais nesse disco. fazer o quê se o SERUMANO vive na comparação? ah, um beijo pro lightning dust.

dou parciais do que foi meu ano musical de 2009 (atualizo quando ele se encerrar). direto do lastfm:

bandas mais ouvidas:

1. aimee mann
2. wilco
3. marissa nadler
4. she & him
5. yeah yeah yeahs
6. the beatles
7. bill callahan
8. bob dylan
9. smog
10. goldfrapp

discos mais ouvidos:

1. sky blue sky, wilco
2. volume one, she & him
3. it's blitz, yeah yeah yeahs
4. sometims i wish we were an eagle, bill callahan
5. little hells, marissa nadler
6. @#%&*! smilers, aimee mann
7. whatever, aimee mann
8. songs iii: bird on the water, marissa nadler
9. seventh tree, goldfrapp
10. when, vincent gallo

músicas mais ouvidas:

1. brand new start, little joy
2. agoraphobia, deerhunter
3. elephant gun, beirut
4. hysteric, yeah yeah yeahs
5. sky blue sky, wilco
6. either way, wilco
7. metal heart, cat power
8. impossible german, wilco
9. sentimental heart, she & him
10. this is not a test, she & him

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

promo espanhola de lost

promo da última temporada de lost da cuatro, tv espanhola que exibe a série. sem cenas novas, claro, mas dá de mil na da abc, néam?

domingo, 29 de novembro de 2009

A SEMANA NA TV (22 a 28 de novembro)

semaninha curta, com muitos seriados não sendo exibidos por conta do feriado de thanksgiving. ainda assim, tivemos dois ótimos episódios de modern family e the good wife, duas das melhores estreias da temporada, a despedida (for now) de v, um the big bang theory average e um dexter melhor do que a última sequencia. o elo fraco, SURPRESA, foi novamente heroes. nbc, enterra esse show.

aos comentários:

dexter (hungry man) - puta, batiman. já tava na cara que iam enrolar a jornalista e não é que o fazem da pior maneira possível? eu entendo o fator cliffhanger, mas fora isso, QUAIS SÃO AS CHANCES? serião. tiro logo do caminho também tudo de laguerta e batista, que seguem desperdiçando nosso precioso tempo - e aqui de maneira mais cafona do que nunca e PLUS tá tão na cara que vai dar merda... já tão na fase 'eu te amo' e ainda em denial no trabalho... e ficam se agarrando no calçadão do miami kk. morri. a parte de desconstrução da família mitchell foi interessante, ainda que seja previsível - dexter sempre faz isso, precisa destruir o dilema do nosso psicopata tornando a outra pessoa totalmente "matável", digamos assim (como foi com o próprio irmão, lyla, miguel). claro que trinity, por si só, já é alguém que totalmente se encaixa no código de dexter (assim como o eram o irmão e miguel), mas é preciso que destruam os laços criados massacrando com qualquer possibilidade daquele psicopata ser um nice guy. só dexter que pode. assim, facilitam a vida do cara, resolvendo o que poderia ser um dilema mais profundo, tornando arthur um ser totalmente desprezível, mais do que já era. engraçado seria ver a rita dando um pé no dexter - e até poderia resolver uma série de coisas no programa - e também fica interessante o paralelo que fizeram entre as duas famílias. por mais que dexter não queira acreditar, são dois estágios de uma mesma coisa, sim. curiosa para ver onde as investigações levam deb. no geral, gostei mais desse episódio do que dos últimos.
(e só eu senti uma vibe estranha mezzo sensual entre deb e masuka? medo)
(e também foi totalmente pertubador ver a menina que fazia april, filha do luke em gg, como a filha assanhadinha de arthur)

heroes (thanksgiving) - nossa senhora. pelo menos isso põe um film a muito drama e mimimi e injeta um ânimo pros próximos passos (peter e vingança, claire e a busca, hiro e sabe-se lá o que), mas que foi ruim, FOI. hiro e essa obsessão ressurgida pela charlie e fazendo merda atrás de merda... blé. o drama de samuel, se sentindo traído pelo irmão e então matando-o e carregando a culpa, não toca. a volta de gretchen, que gostaria que fosse pro espaço... pelo menos claire, mesmo quando faz coisas cilada como ir se meter com o pessoal carnivale, segue sendo um personagem interessante - e ela vai n'umas que eu acho que vai derrubar a casa por lá... a cena lixo do grande conflito em que nathan dá lugar a sylar... morri. o pior, na verdade, é a cena de antes, em que os petrelli ficam discutindo calmamente o fato de nathan ser sylar - e angela tem a cara de pau de tentar convencê-lo de que como sua memória e sua consciência foi enfiada ali, ele é ele. e aí, amigos, a série tem a cara de pau de fazer isso acontecer. sem mais.

the big bang theory (the vengeance formulation) - bom episódio, com casos positivos para sheldon, como sempre, e especialmente howard. chega dá um suspirinho de alívio quando deixam a parte romance no stand-by. e, de boa, achei que howard ia querer dispensar a garçonete colega da penny porque ela era extra noob - independente de não ser nenhuma starbuck... rs.

the good wife (threesome) - outro ótimo episódio. a coisa está ficando mais intrigante do ponto de vista INVESTIGATIVO/ARMAÇÃO. e teve até espaço pra risada - pelo menos eu ri quando zach bota a música islâmica para tocar. alicia segue sendo impecável, aqui ajudando na defesa de um dos chefes fundadores da empresa, que não quer admitir que está doente e prefere passar a imagem de bêbado. do lado pessoal, ela volta a ser intensamente assediada pela imprensa quando a prostituta que desencadeou o escândalo de peter dá uma entrevista (e é possível ser tão noob como essa daqui? que faz o que faz e depois fica ofendida por peter ir pra cima). the good wife não tem nada bn, mas continua sendo a grata surpresa da temporada (porque eu sinceramente não botei nada de fé nela...).

v (it's all the beggining) - provavelmente o episódio mais fraco dessa grande introdução que foram os quatro primeiros de v - e é aquele que deveria deixar a gente com um gostinho de quero mais - ATÉ MARÇO. começa com o uso eternamente desgastado, e aqui totalmente contra-producente, daquele esquema começa-corta-para-x-horas-antes (deve ter um nome para isso rs). não funcionou porque: a) tava meio óbvio o qeu tinha acontecido; b) durou somente uns 17 minutos; c) a esta altura do campeonato, quem ligava se aquele cara ia morrer? e erica certamente não seria atingida. eu sei, o suspense devia ser se o cara havia virado a casaca, mas não funcionou muito bem. bom, serviu para fortalecer o elo entre o pessoal da resistência, dar um vislumbre do que é a glória que os vs experimetam com anna, fechar mais a cilada pro tyler... e deu pra ver que a quinta coluna é meio noob - um dos cabeças na nave quase se entrega diante da MENOR pressão da anna? ah, tem essa coisa do baby et agora, né? achei anticlimático. de qualquer sorte, pena (e loucura) que só volta em março.

modern family (fizbo) - parece coisa do destino. enquanto v usa o esquema mostra-e-corta de um jeito pífio, vem uma COMÉDIA e arrasa com o mesmo recurso. durante toda a festinha de luke fica meio no ar quem teria ido pro hospital - e por qual motivo. é impressionante como um programa com um elenco tão grande e de apenas 21 minutos semanais consegue dar tempo para todos terem seu momento. destaco phil, aqui numa vibe mais ligado à realidade, pertubando claire ("posso dar uma corridinha até os anos 1950 para recuperar seus suplementos") e, claro, cam, que arrasa de fizbo (inspirado na vida real do eric stoneestreet).

sábado, 28 de novembro de 2009

twilight (rs)

A primeira vez que eu ouvi falar de Crepúsculo foi cerca de um ano e meio atrás. Lembro de chegar no trabalho e discutir com uma colega, que admitiu que achava uma porcaria mas tinha algo tão ADITIVO que ela se pegou comprando as continuações ainda em inglês. Eu estava muito curiosa para saber qual era a do livro, do bafafá, blablabá e fiquei imensamente decepcionada quando li. Escrito pela mórmon (acreditem, faz diferença) Stephanie Mayer, Crepúsculo é uma história rasa de amor que mistura o romance com elementos sobrenaturais como vampiros e lobisomens. Senão bastasse tudo isso, a escrita é muito pobre.

Ainda assim, tive que concordar com minha colega: havia algo de aditivo e senti a vontade de ir adiante, para ver como acabaria tudo aquilo. Enfim, o livro pelo menos gerou curiosidade e darei esse crédito – embora seja mais do que curiosidade, é meio a ADIÇÃO mesmo. Esse quê incompreensível é que deve dar a nota do sucesso. Por que uma história tão banal e que de certa forma já foi contada tantas vezes (inclusive com seu elemento sobrenatural, vide o recente e também sofrível Os Diários do Vampiro) atraiu tanta gente no mundo? E mais, extrapolou o que eu vejo sendo seu público alvo, meninas de seus 12-16 anos, atingindo até balzaquianas que suspiram por um Edward?

Sinceramente, não sei a resposta exata. Claro, todos se interessam por uma história de amor proibido – e nesse sentido a história faz a chupinhação clássica de Romeu e Julieta. E o nosso herói ecoa cavalheiros ingleses (o seu nome inclusive dizem que vem do Edward Rochester, de Jane Eyre), tem um jeitão de Werther dos pobres, é bryoniano, bonitão e abnegado. Isso também atrai interesse. Há um triângulo amoroso – mais um recurso que ajuda a envolver o público. Mas, sei lá, o próprio Diários do Vampiro também tem tudo isso e apesar de ser uma coleção de livros de sucesso está longe de ser o que Crepúsculo é.

Não vejo nenhuma surpresa, entretanto, no sucesso. O livro é mal feito, abissalmente, em alguns pontos, tem muita bizarrice randômica, faz um retrato de um amor que é doentio e vende como a melhor coisa que pode cruzar nosso caminho (Bella e Edward poderiam acabar no LINHA DIRETA), mas, sinceramente, desde quando sucesso e qualidade andaram juntos? É uma história de amor que apela para o denominador comum, para a carência lá no fundo do coraçãozinho, defende a lealdade, a família, a castidade... Chocante seria o Lynch bombar nas massas. Império dos Sonhos bater o recorde de bilheteria seria um choque – Lua Nova, não. Não quero com isso vir com papinho elitista, e Deus sabe que me afogo em coisas como CREPÚSCULO kk, mas existem coisas que são para audiências amplas e outras não. Fim da história.

Agora que perdi preciosos momentos da minha vida lendo A SAGA (kkk) posso dizer com todas as letras que é ruim. E não fiz a linha li pra falar mal. Li pra tentar entender, li porque odeio ficar de fora do buzz, li porque é relevante, li porque é aditivo, como já disse.

É literatura mal feita, é chata, feia, boba, ninguém tem carisma, é uma punhetação eterna com Bella e Edward debatendo cada pestanejada que um deu olhando pro outro... (eterna mesmo. A Meyer agora tá escrevendo uma versão de Crepúsculo sob o ponto de vista de Edward. Sairam 12 capitulos, 178 páginas que contam umas 2 semanas em toda sua LENTIDÃO. Vá por sua conta e risco). Fora que neguinho fica falando aquelas frases mais PLAIN do universo amoroso, ou outras da vibe doentia ("I don't care, Edward. I don't care! You can have my soul. I don't want it without you–it's yours already!"), e agora ainda fico imaginando a KRISTEN STEWART dizendo isso com toda sua inexpressividade... (e eu gostava dela. talvez ainda goste. rs)

Pelo menos o filme tem o robert pattison kkk

É perfeitamente compreensível entender porque as feministas ficam tão chateadas com Crepúsculo. Bella é a clássica mocinha em perigo – e mesmo tendo “personalidade” a ponto de atrair a atenção de geral e de se dispor a fazer a ADRENALINA JUNKIE para vislumbrar o seu amor, ela é totalmente passiva (e desde quando fazer ALOKA é bom, né). E mais, ela é tratada de uma maneira doentia pelo namorado e apenas ensaia se ofender. Edward faz a linha escuto-pensamentos-de-todos-seus-amigos-pra-te-entender-melhor – é absurdo, abusivo e invasivo, ela sabe, sente, verbaliza, mas deixa pra lá. Fora essa obsessão de PROTEGÊ-LA de tudo o tempo todo – “é o meu temperamento” - e no meio disso ficar BULINANDO a garota, que é meio desastrada. O próprio Robert Pattison falou que não entende porque as mulheres querem um cara assim (geral quer ser PROTEGIDA rs). E quando não é ele, é o lobisomem, que mesmo em Lua Nova só estando no estágio da amizade-flerte consegue dar um fora nela similar ao do vampiro – é pro seu bem! Fique longe de mim! Oh!

Até a mãe de Bella GET THE CREEPS com o casal:

"There's something . . . strange about the way you two are together," she murmured, her forehead creasing over her troubled eyes. "The way he watches you - it's so . . . protective. Like he's about to throw himself in front of a bullet to save you or something." I laughed, though I was still not able to meet her gaze. "That's a bad thing?"

Eventualmente, Bella bota o pau na mesa e diz pro vampiro boy que ela sabe o que é melhor pra si mesma e que escolhe ficar com ele – e que quer ser VAMPIRIZADA. SPOILER: te dizer, Bella virar vampira fode com tudo, pra mim. Resolve de uma maneira fácil e panaca a história, destrói a tensão sexual (que tudo bem que era narrada de jeitos ultra cafona, mas era o que esse livro tinha, a coisa do predador-presa, o leão se apaixona pelo cordeiro, a tensão que envolvia POSSIVEL MORTE também), acaba com a coisa proibida. Quer dizer, a mortalidade humana é sempre uma questão nesses relacionamentos, vide TODA A LITERATURA E CINEMATOGRAFIA de vampiros, e nessas de amor-ou-morte eu já imaginava que iam vampirizar a Bella, mas foi pior do que imaginava.

Porque, amigos, se vocês foram ao cinema e saíram MORTOS DE VA com Crepúsculo e Lua Nova vocês não viram nada. Eclipse e Amanhecer levam a coisa pra um outro nível. Imagine que Edward, stalker e psicopata, chega a tirar o motor do carro de Bella para ela não ir ver Jacob – mas é PARA O BEM DELA haha. É porque aí eles dimunem a tensão do amor proibido e jogam com a tensão com os lobisomens, tanto uma guerra quanto Bella se interessando brevemente, mas de maneira mais efetiva, pelo amigo Jacob (embora isso também resvale nas dúvidas que Bella tem sobre seu LIFESTYLE TO BE). Que a beija a força e ela gosta! Haha. Way to go. Fora que Amanhecer traz uma das cenas mais medonhas da literatura mundial, que é Bella dando à luz (é, rola sexo, DEPOIS DO CASAMENTO, abs). Primeiro que ela tá grávida de, hum, um ser diferente, que cresce anormalmente rápido. Depois tem a cena do parto em si, em que o bebê QUEBRA AS COSTELAS da mamãe e Edward tem que cortar o cordão com os dentes. Quer dizer. A coisa vai ficando mais afastada do boy meets girl etc ----

O fato do bebê se chamar Renesmée, mistura dos nomes das mães dos pombinhos, dá idéia do quão FREAK é o papo. E aí o Jacob tem uma “impressão” com o bebê – meaning, para deixá-lo ter um envolvimento profundo na história e obviamente não podendo permitir que ele fique com Bella, a Meyer inventou essa história aí. Que é randômica, cafona, mal feita etc etc, por mais que ela diga que é inspirada nessa e naquela lenda. Mas, quer dizer, são essas coisas que criam o culto, né? Fã adora ficar sabendo qual poder aleatório seu vampirinho preferido tem, ou que a Bella é imune à maioria dos poderes *1, blábláblá, morri etc.


E os lobisomens e a vibe seminua?

Apesar de todo esse texto, acho malice ficar bulinando os fãs. Se a pessoa tem mais de 25 anos e é fã, certamente é noob e possivelmente muito ingênua e desiludida também. De resto, deixa as menininhas serem histéricas. Inclusive histeria em cinema DÁ O TOM nos dias de hoje, independente de ser em coisinhas românticas como Crepúsculo. Let them be. E, de boa, quem vai assistir isso achando que vai ser uma obra-prima? Agradeça se funcionar como guilty pleasure e olhe lá! Acho que nem se dessem pro FRANK CAPRA ficaria bom... Por isso acho sacanagem jogarem nas costas do diretor. O brodinho fez o que pode – e eu acho que Lua Nova é um avanço em relação a Crepúsculo. Achei chocante a crítica do Salon*2 – que amou TWILIGHT na linha me-fez-sentir-adolescente-de-novo – que joga tudo no Chris Weitz. A moça queria romance, mas Lua Nova é outra vibe, vibe PÉ NA BUNDA.

BUH

*1 acho que a Meyer criou isso meio aleatória, porque li a explicação dela para a Bella ceder somente aos poderes de Alice, visão do futuro, e Emmet, controlar humores, e achei sem sentido. Segundo a autora, o CÉREBRO de Bella é peculiar e os poderes que investem aí não a atingem. Tipo a telepatia de Edward, ou, estranhamente, o poder da Volturi – outra bizarrice – Jane de causar dor. A dor não seria real, diz Meyer, e sim a idéia da dor. Mas os humores de Emmet não estão no CÉREBRO, como diria a psiquiatria moderna, e sim CORRENDO NO CORPO.
*2 inclusive nos comentários do texto da Salon tem um cara impagável, dizendo que o filme não possa de MORMON PORN e que odeia a Meyer por ter transformado os vampiros, seres sempre sensuais e misteriosos, nos Cullen.

REPRODUZO:

TWILIGHT = MORMON PORN

Okay,

I'm a gay man and I find these movies insulting. I find them insulting because they take one of the most sexy, transgressive, and complicated figures--the vampire--and turn him (or her)into the romantic lead in the Mormon equivalent of soft core porn.

PS_I WONDER o que as pessoas que falavam tão mal de Harry Potter na época do boom estão fazendo agora. Pulando da janela? Matando os filhos e se matando depois? Porque perto de Stephanie Meyer a JK Rowling vira tipo SHAKESPEARE. Não entro nos méritos de se esse fenômenos seduzem as pessoas para o universo da literatura, mas não vejo como podem fazer o inverso. Vai ter gente que sempre vai ficar na sessão de bestsellers e pronto. Sempre foi assim. Em matéria de fenômeno jovem, acho que Crepúsculo deve ser o pior, no duro, mesmo. Eu adoro Harry Potter. E Desventuras em Série, que tá um nível abaixo no sucesso, acho gênio. E Gossip Girl tem muita coisa ruim mas não ofende. Dizem que O Diário da Princesa é bom, no SEU NICHO, mas esse não tenho saco pra me jogar kk. HSM, Ah. Li o primeiro Diário do Vampiro e achei bomba. Engraçado que a escritora desse tá acusando a Meyer de plágio... Saindo da literatura, Hanah Montana e essas coisas assexuadas da Disney também acho ok, meio mé, mas ok.

POR FIM, fiquem com o kevin smith ZUANDO, mas levando a POMBA BRANCA DA PAZ

id do it again

it hurts so bad
just like i knew that it would
but i'd do it again, i'd do it again if i could.
but i'd do it again, i'd do it again if I could.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

promo de parenthood

pequena promo de parenthood, nova série da nbc que terá a lauren graham como uma das protagonistas.



vi agora no seattlepi.com um vídeo maior sobre a série, com depoimentos dos produtores e cenas de outros atores (chorei que adoro o peter krause). a partir de 1:10 dá para ver a mesma cena que aparece brevemente no vídeo divulgado com a lauren - só que com a maura tierney. é impressionante como o tom é diferente! confiram.



e não tinha comentado antes mas a filha da lauren é a mae whitman, que faz a rose, filha do dr. paul de in treatment (s2). estou aguardando pra ver se a stephanie hunt, devon de fnl, vai realmente aparecer na série, que é produzida pelo jasom katims, dentre outros.

we wont ever let them win (ou não rs)

You And I Misbehaving
Tilly And The Wall



Oh Darci, Darci don't look so sad
Don't let the daytime get you down
Because we will be wild like children
Once the black has veiled this sky
No pushing buttons, no telling lies
No pointed fingers trying to keep you quiet
Just you and I misbehaving
Oh trying our best to feel alive
We won't ever let them win

When we are younger oh our hearts are so much bolder
The pressure is not as great
We floated weightless through the tops of trees
But as we get older oh our vision becomes blurred
And then the fog it slips right in
Now you're wondering how oh yeah,
You're wondering how you ended up here
How you end up here

The hateful, hateful tough little boys
That move their lips whenever you're around
So smart just shouting answers (shouting answers)
I guess their fathers taught them well
So sit real still they've got to size you up
Don't move your mouth
They don't like when you talk
They're trying their best to define you (to define you)
They're trying their best to keep you down
We won't ever let them win

Because this world you know it can get so crazy
All these people talk a lot
They know this, they know it all
What a drag
But you know there will always be some oddball singing
Just remember to sing along, yeah you better start singing a long

This place could be so beautiful
You just can't let them pull that cloth over your eyes
Just keep on screaming
Bop bop ba, bop bop ba
Bop bop ba, bop bop ba
Bop bop ba, bop bop ba
Bop bop ba, bop bop ba
Bop bop ba, bop bop ba
Bop bop ba, bop bop ba
Bop bop ba, bop bop ba
Bop bop ba, bop bop ba
Bop bop ba, bop bop ba
Bop bop ba, bop bop ba
Bop bop ba, bop bop ba
Bop bop ba, bop bop ba

(curto d+ a primeira metade do WILD LIKE CHILDREN. pena que a banda nunca entregou mais nada nesse nível. e eu sou/adoro esse batidão nas músicas, vide SINGLE AGAIN do ff. BATIDAO QUEM NAO CURTE).

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

greg pikitis

melhor episódio de comédia do ano. pena que não acho a parte em que a falsa mãe de pikitis está falando que vai reportar o policial para o comandante, leslie para o chefe e andy... "i dont know who to call about you..." "THE PRESIDENT OF UNITED STATES OF AMERICA". cuspi a água que bebia nessa hora. te amo, chris pratt.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

gente, a julie bowen deu uma entrevista no programa da chelsea na semana passada e agora ta o maior bafafá de que há INTRIGA entre ela e a sofia vergara. assistam o vídeo. esses americanso não sabem o que é HUMOR? não dizendo que elas se adorem, sei lá, mas aqui o tom foi de SÁTIRA realmente.



e eu morro nessa VERSÃO que a bowen faz da vergara. morro.
(descobri dia desses que a julie bowen é formada em RENASCENÇA ITALIANA pela brown e fala italiano fluente kkk, exotique).

lembrete para mim mesma

essa semana não teremos:

brothers & sisters (não teve neste domingo)
gossip girl
90210
friday night lights
30 rock
parks and recreation
community
the office
the vampire diaries (até janeiro)
grey's anatomy (até janeiro)
flashforward
fringe
the mentalist

ficamos com: dexter, heroes, modern family, v

ainda não sei: good wife, mercy

domingo, 22 de novembro de 2009

alegria

alegria da minha vida

sábado, 21 de novembro de 2009

A SEMANA NA TV (15 a 21 de novembro)

dexter (road kill) - nem comento mais laguerta e batista. vamos pra coisas mais importantes. uma delas: vão tentar inflacionar a trama da jornalista? sério que ela vai ter algo sinistro? só falta ter criado crimes para escrever sobre por NOIA JORNALISTICA medo da demissão... faça-me o favor. essa personagem é tão rasa, pqp. e o dexter? nunca teve offs tão ruins em toda a história do seriado. alguns são constrangedores. essa tentativa de bonding entre ele e o trinity (que também se abriu muito facinho, não?) só fez reduzir a IDADE MENTAL do personagem, que tem se comportado mais do que nunca como um estrangeiro na vida social. EU SEI que é um psicopata, mas dexter sempre foi observador e bom em mimetizar comportamentos. nunca foi tanto uma questão quanto agora. rita arrumar outro foi algo que DONT SEE COMING, mas ainda não sei bem o que penso. vou esperar para ver como desenvolvem. essa tempoarda está com enredos médio e escrita incrivelmente abaixo da média para dexter.

brothers & sisters (the wine festival) - até que foi razoável, apesar de algumas chatices - luc fazendo o artista puro, justin e aquela coisa de ficar eternamente na faculdade estudando (nem quero zombar, pq eu já virei a noite na faculdade, mas não ESTUDANDO o que, opa, se pode fazer de casa), nora que sempre foi liberalzinha depre por namorar um cara mais novo... e aquela comparação de sal entre PATERNIDADE e FABRICAÇÃO DE VINHO? botando assim, parece que não curti nada, mas foi um epi gostoso de assistir, não foi chato como TUDO nessa temporada so far. e também neguinho não vai ver b&s procurando grande profundidade, né? paz (e sumam com o ryan!)
(e, ah, sacanagem com o joe, que sempre ia PRA TUDO de boa, a nora falando que ele ficaria em casa emburrado se estivesse no lugar do luc...)

gossip girl (the last days of disco stick) - amigão, quanta coisa ruim. sei lá, talvez cosmicamente seja bom finalmente estarem AGRUPANDO as estrelas de dan e vanessa, mas só de pensar nos dois juntos BOCEJO. mas ok, toda a traminha da peça achei meio tédio, e dan tão clueless precisando que a própria namorada abra os olhos dele... mas essa trama ganha o highligh, ao lado de jenny flertando com o perigo e sendo protegida por, pasmem, chuck, frente ao FAIL gigante que é essa coisa serena/tripp. os roteiristas, já disse, parece que gostam de ver s. sendo achincalhada, porque a personalidade dela é um GUARDA CHUVA onde cabe tudo... estava na cara que ela não ia resistir ao cara, apesar dele não ser tão carismático assim, e até limparam um pouco a barra fazendo tripp se decepcionar com a esposa mau-caráter. mas, anyways, estou disposta a OVERLOOK tudo isso só pelas raízes SERENATE da coisa. não podemos ter blate, me apego a serenate, sim, senhor. e episódio que vem teremos muito mais coisa pros HATERS da s e tals, mas vou manter minha esperança de tratarem levemente bem os mommy issues, daddy issues e solidifcarem o caminho pro nate. ABS.

the big bang theory (the adhesive duck deficiency) - a série continua jogando no seguro, investindo aqui em PAREAR sheldon e penny, favoritos (juntos) da audiência. o que me alegra é que os showrunners já falaram que NÃO HÁ ROMANCE, mas eles aproveitam pra brincar um pouco - eacho que têm razão, já leonard, raj e howard (em uma viagem), foram totalmente sem graça.

heroes (brother's keeper) - sabe que até não achei assim TÃO BOMBA como realmente foi? quer dizer, tirando a parte horrível de ficar toda hora fulano na mente de fulano... e mesmo com claire e tracy - que pelo jeito vai fazer a rbd e ir PRO CIRCO FREAK. foi ruim, sure, mas fiquei levemente entretida principalmente com o arco de mohinder, que PELO MENOS serviu para explicar a origem de samuel. claro que não é uma origem especialmente boa, e quem sinceramente acreditava que era algo digno por trás de tudo isso? e claro que mohinder sempre acha uma maneira de piorar as coisas (o que de bom ele achava que adviria de uma pessoa TER PODERES por estar cercada com gente com poderes e arrumar uma maneira de AMPLIFICAR isso?). claro que ainda tem essa coisa de ficarem usando a charlie como gancho para usarem o hiro (ele não ia morrer?). fora essas viagens no tempo sem escrúpulos - e nao minto que nem entendi como hiro salvou mohinder sem interferir na percepção que o ex-tbag teve os fatos...

90210 (to thine own self be true) - início de um ciclo de conclusão que leva ao que sabemos que vai acontecer (pareamento de naomi e liam, por exemplo, fim da jen, e talse; outras coisas ainda no ar - plot annie, jasper, atropelo) e algumas outras coisinhas. adrianna ganha o troféu de jerk do episódio, por dizer a navid que nunca o amou (e jessica lowndes tava especialmente mal na cena). não uma boa temporada para ade! a gang se reunindo para fazer o plano que vai bring jen down... e o jantar estranho entre os wilson e jasper, logo depois de dixon deixar escapar que o cara é TRAFICANTE (e annie é quem tem o momento DESCONTROL, jasper segura a onda na BOA, psicopatamente). durante o episódio EU COMECEI A REFLETIR sobre essa coisa das drogas, ele e adrianna fazem tão os CONVINCENTES, mas, bom, na noite da filmagem VIMOS, né? e vimos que o jasper É CILADA, furou os pneus do carro do cara e tudo... e BUM, no final do episódio vemos que realmente jasper é desequilibrado e ade tá se drogando sim. não duvidem dos seus próprios olhos! e aquela fake morte de jackie foi bem lame, né, tipo, tão didático, mas no duro todas as cenas foram emocionantes (apesar de todo esse plot jackie-kelly já ter acontecido em BH90210). e WTF vão fazer com o navid??
(cadê o filho da kelly?)
(é meio estranho ryan aceitar tudo da jen, e ela é bem malinha, mas eu reconheço que EXISTE algo nela que cause a atração. não é essa sagacidade bitch que as adolescentes ficam PRAISING, mas é uma personagem inteligente e com referências interessantes)

v (a bright new day) - episódio interessante. gostei que colocaram na voz do padre uma dúvida que eu tinha: por que os vs simplesmente não chegam ESTRONDANDO GERAL? por que todo esse plano, toda essa artimanha, se são tão superiores tecnologicamente? a resposta de erica faz sentido ("eles precisam de nós para algo") e deixa claro que, na verdade, ainda não sabemos qual a real agenda deles (querem água mas é só?). claro que erica tem muito essa visão NOIA AMERICANA (e, realmente, é certo ameaçar e sair matando os vs por algo que não fizeram ainda e tals? é só uma questão de "eles vão ser os mocinhos e nós os vilões?" vamos refletir kkk). já a vibe vingancinha do ex-parceiro-et da erica não colou muito. gostei mais de ver a QUINTA COLUNA e os vs que vão ficar na resistência. é interessante como eles trabalham o fato com muita mais ressonância do que, sei lá, flashforward, só para citar outra série hit. a existência de uma viúva que culpava os vs pelo acidente que matou o marido - e o fato da chegada deles ter causado acidentes - serve para criar escopo pra história. fica mais real, mais tangível. a pior parte segue sendo TYLER (blé). a "coincidência" da garota ser filha da anna e escolher o filho da erica se chama::: PLOT. abs.

friday night lights (a sort of homecoming) - um episódio mais para caminhar as coisas, mas ainda assim com grandes momentos, especialmente os taylor - eric conseguindo juntar os booster, tami sendo hostilizada na escola e tals. me incomoda ainda a trama de matt e agora deram uma reviravolta pra pior. eu entendo que ele fosse ficar abatido com a iminência da ida de julie pr'uma faculdade, mas pegarem isso pra fazer com que a permanência dele tenha sido POR CAUSA DELA meio que falseia a season finale da terceira temporada (em que ficou explicíto que a MAIN REASON era a avó não ir pr'uma instituição) e tira um pouco do significado do gesto do matt. ele ficar pela julie sabendo que ela iria embora 1 ano depois é mais banal, IMHO. eu achei que eles iam jogar ele pra fora com a morte da avó, mas temos a morte do pai dele - i didnt see it coming. no mais, tim continua tentando fugir de becky, ainda que penalizado e identificado com a mãe não tão presente da garota. e a trama de devin e julie indo pro bar gay foi interessante. ri muito com o stan no episódio, nessa hora que ele e a julie se vêem no bar e também quando ele fala "thats sweet" quando eric e tami se beijam. luke e vincent: alguns excessos, mas foi bom. vincent continua sendo estranho pra mim.

modern family (great expectations) - gostei bastante. ainda que edward norton e elizabeth banks como convidados não tenham sido excepcionais, foram bons - especialmente banks - e mesmo o elenco fixo sendo muito sólido é bom uma visitinha carismática de vezz em quando. banks estava totalmente convicente como sal, bff de mitch e cam que fica em crise com a chegada de lily na vida dos amigos. já a comemoração do aniversário de casamento de claire e phil serviu para ele mostrar um lado menos sem noção, os dois terem um momento cute e o ed norton desfilar um cabelo anos 80 (e ele tocando as músicas no baixo KILLS ME). a terceira storyline reuniu jay, gloria e todas as crianças, com many numa paixão platônica por uma haley louca pra dar no pé. muito engraçado e tocante também luke com medo do avô morrer de repente.

the good wife (unprepared) - provavelmente o melhor episódio da temporada. muito bom, conseguiu equilibrar o lado de tribunal (com as sensacionais preparações de testemunha), o lado investigativo e também o lado crise-familiar dos florrick, com alicia sendo colocada para depôr na audiência da fiança de peter. é terrivelmente invasivo e tudo o mais e temos a exata sensação de como é ruim estar nesse lugar, de como sua privacidade fica totalmente escanteada. além de tudo isso, ainda conseguiram trabalhar bem os filhos deles, novamente (continua sendo especialmente o filho, mas a garota ganhou mais espaço e até questionou o prazer que o irmão parece estar tirando da situação).
(e será que peter seria idiota a ponto de contratar uma amante a essa altura do campeonato?)

the vampire diaries (the turning point) - bom episódio! é interessante como eles conseguem trabalhar nem que seja um pouquinho todos os personagens. até tyler ganhou um escopo aqui, com o pai pertubado, violento e uma insinuação de que ele pode ser um LOBISOMEM (ou a tomada mostrando ele confuso com a lua cheia ao fundo foi acaso?). caroline segue sendo ALVO DE VAMPIRO (e a xerife é uma mãe nota a, né? nem nota a menina vampirizada, escracha as ambições dela...). curto muito, as interações dela com geral são ótimas. logan, surpresa, é vampiro e passamos o episódio sem saber direito o que aconteceu/quem o transformou. e ele vira um vampiro abusadinho, doido pra conseguir andar de dia... ele entra num acordo com o ainda louco-pra-abrir-a-tumba stefan, mas antes que eles se encontrem ALARIC mata o novo vampiro, com stefan levando os louros. matt continua numa de "só amizade" com caroline e claramente ainda apx em elena, que acaba se reconciliando com stefan. até a cena dos dois foi boa - geralmente é uma das partes mais fracas, especialmente desde que ela descobriu sobre o VAMPIRISMO e só fica correndo de lá pra cá tentando proteger a família. em boa parte do episódio é aquela coisa repetida de "tenho que partir" e blás, até elena dizer que sabe o que quer e eles se beijarem (e mais kk) com um som cafoninha ao fundo. curti. pena que ela acaba vendo a foto de katherine e freakin out com a semelhança entre as duas e sai a loka SEM O COLAR - pr'aquele cliffhanger MATADOR. até janeiro!

flashforward - hey, mark, vc é um cuzão. gosto cada vez menos dele. TO NEM AI se a olivia te deixar pelo brodinho ingles. dito isso, o episódio até que teve uma estrutura interessante, apesar de não ter sido nada BN. e apesar do meu zero de interesse pelo bryce (é isso?). mas uma bobagem tem me incomodado muito em ff: o uso da trilha sonora. eles simplesmente disparam clássicos em meio a cenas de uma maneira totalmente equivocada. fica uma coisa muito kitch. pra não falar de algumas versões horrendas que a série usou. mas ok, ff continua aquela coisa MORIBUNDA, não nos reconquista mas também não morre de vez.

fringe (august) - não tão bombástico como prometido - e na verdade não avança muito a dita MITOLOGIA do programa, mas nos premia com detalhes que servem de adorno. aprendemos um pouco mais sobre os observadores. sim, são mais de um, embora por COINCIDÊNCIA só tinhamos visto o mesmo kk, observam o tempo como um continuum e interferem para modificar um erro causado por eles mesmos. e são bem antiguinhos. só me irritou na história a) o august ficar apx na menina. achei total cafona ele explicando pro outro que achava que era o que os humanos chamam de SENTIMENTO kkk, morri. não gostei muito do ator também, achei o fim. e essa coisa de se apx, se sacrificar, tudo no curso de 42 min tem que ser bem feito mesmo pra ter impacto. sei lá, teve um impactozinho, mas médio. e b), nunca cheguei a entender como ele se apaixonou, porque ele seguia aquela menina. tipo, no princípio deve ter começado com algo de NECESSIDADE né. eu sei qeu ainda não sabemos direito o modus operandi e vai ver eles monitoram algumas pessoas sei lá porque, mas não ficou claro porque ele a observava desde bebê, o que gerou a paixão, o que fez com que interferisse no curso da história e conferisse uma importância à garota que ela originalmente não tinha. e eu entendo que ela é importante porque causou a morte dele, mas não entendo como ela é relevante. ela vai ser importante de agora em diante, de uma maneira ativa, ou apenas importante n'um sentido mais "histórico", pros observadores? e ser importante faz com que ela não possa morrer? meaning, ela vai ter RELEVÂNCIA, além da importância (again)? aguardando. num plano geral, a temporada está dando poucas respostas, mas admito que estou gostando dos casos da semana, kill me now.

na verdade, fringe e ff foram meio parecidos essa semana. dois episódios interessantes, fortemente baseados no que há de essencial nas premissas dos programas, sem na verdade caminhar muito com a história. episódios agradáveis e válidos.

grey's anatomy (holidaze) - mais um episódio de greys que faz um APANHADÃO cronológico - é o último do ano, então comprimiram thanksgiving, natal, ano-novo... não foi ruim, mas não foi bom também. achei um letdown em relação ao ritmo dos anteriores. me mata ted ficar fazendo a que vai pra cima vendo o cara com uma namorada no mesmo ambiente - sendo que no IRAQUE, longe da mulher, geral vulnerável, ela ficou na dela. quero que matem logo isso rs. e tá na cara que o avery tá totally in cristina. sobre o chief e merdith: tanta culpa pra todo lado que nem sei o que dizer. e, sinceramente, meredith já esteve lá e não tá fazendo uma segunda vez muito boa... não me agrada muito essa storyline. o pai de miranda aparecendo pra julgar a filha foi interessante para dar um time alone pra bailey e mais nada. a filha do sloan não parece interessante também. e é DEPRE ficar tendo esses feriados e festas de fim de ano sem izzie. sem mais.
(sobre o webisode, eu gostei. é legal para conhecer mais os internos da geração lexie e os novatos do mercy. recomendado).

the office (shareholder meeting) - achei o episódio bastante forte e engraçado na parte em que acompanhamos michael, dwight, andy e oscar indo para a reunião de acionistas em ny, mas a parte no escritório, de jim tentando se impôr diante de ryan foi meio tédio. até é uma coisa interessante de se abordar, mostrar que dificilmente jim seria visto como chefe como michael era visto, mas foi muito forçado. fora que se eu fosse um preguiçoso como ryan ia adorar ficar sozinha naquela saleta dormindo, lendo, ouvindo música...

30 rock (sun tea) - um monte de momentos bons, outros que não chegam lá e storylines cada vez mais a favor da piada: i dont care. os bons momentos continuam sendo geniais e colocando 30 rock em um lugarzinho especial na programação da tv. a entrevista de kathy geiss com seu "advogado", um tracy particularmente inspirado, participação do dr. spaceman... a pior parte foi mesmo a coisa do apartamento, ainda que tenha valhido uma boa piada ("mercado imobiliário de manhattan. não tem regras. como o embarque num aeroporto italiano").

parks and recreation - ainda não vi.

community (environmental science) - community apostando em um episódio com uma pegada mais FOFA e dando certo. não ri muito, mas apreciei demais os 20 minutinhos dessa semana. senor chang na medida é sempre bem-vindo e as outras tramas - jeff com shirley e abed com troy, também foram boas. só precisam arrumar alguma coisa pra britta, porque ela não tem graça nenhuma e só fica sendo OPOSIÇÃO pra geral.

mercy (i'm not that kind of girl) - os casos da semana foram chatos. veronica sendo veronica e "indo até o fim", o que sempre me faz pensar no que acontece qdo eles não vão kkk, que nem naquele episódio que ela continua pressionando o tórax da mulher mesmo com todos mandando parar e ela segue fazendo. tipo, é meio assustador pensar que uma vida fica dependendo de uma "desistência". e a menina-menino que sentia que tinha "algo errado" porque não gostava de todas aquelas "coisas de menina" - oh really?. fora isso, o triângulo continua pífio. veronica ainda está pendendo pro (ex) marido, com quem trabalham mais a relação, e o médico levando o relacionamento com a médica inglesa um passo adiante. e quando temos cenas com veronica e o médico juntos é sempre aquela coisa meio q, forçada, excessiva, um invandindo a vida do outro (embora todo mundo seja invasivo nesse seriado). e enterraram o romance de chloe com uma cena de TE PEGO LÁ FORA bizonha. episódio fraco.

top 3 da semana:
1) the good wife, unprepared
2) friday night lights, a sort of homecoming
3) modern family, great expectations

a moça com a valise


O filme começa com o casal na estrada; ele casual, parecendo entediado e apressado. Para o carro para que ela faça xixi; ele desce e parece tentar tirar uma mala do bagageiro, olha de um lado pro outro e desiste da idéia – largá-la ali. Ele tem o jeito arrumadinho, a blusa com os botões abertos – ew. Ela está felizzzzzzz. Logo adiante, ele acaba concretizando sua vontade de largá-la, quando para num mecânico, a pretexto de um barulho estranho no motor. Ela vai ao bar tomar algo e ele larga as coisas dela (apenas uma valise) e se manda. O escroque.

Claudia Cardinale é Aida, a moça com a valise. Enganada, largada por sua conta e risco, com nada mais do que um nome falso dado por Marcello, Aida liga para o número que tinha dele: não, não tem ninguém com esse nome aqui. Triste coisa pensar numa moça sozinha numa estrada, somente com uma valise, chorando porque caiu no papo de um cretino.


Aida não desiste de achar Marcello e de algum modo vai parar na porta da casa dele – uma mansão onde ele vive com o pai, ausente, a tia, que cuida de tudo, e o irmão mais moço, Lorenzo. E é a Lorenzo que ele pede que se livre de Aida, que invente qualquer desculpa para que ela vá embora e não volte mais. Mas os dois irmãos têm naturezas diferentes e Lorenzo, de 16 anos, acaba se encantando por Aida, encantamento inicial que acaba virando uma paixão. O primeiro amor, repleto de inocência e melancolia, é a temática desse filme de Valério Zurlini, diretor italiano que finalmente tem sua obra lançada em dvd no Brasil.

Lorenzo tenta cuidar de Aida, dá-lhe presentes e tudo que o dinheiro pode comprar; já ela está mais preocupada em botar sua vida nos trilhos do que em ter um envolvimento amoroso com Lorenzo; ela sente que ele está apaixonado, mas se não o incentiva, também não o desestimula.

Descobrimos que Aida é uma bailarina, que trabalhava em uma ópera, e que Marcello a convenceu a sair de lá por uma oferta melhor – desempregada, sem perspectivas, com um filho e a possibilidade de acabar na prostituição, se concentra em achar Marcello e conseguir seu emprego de novo.

E Lorenzo usa o dinheiro e o nome da família para dar-lhe conforto e mantê-la por perto – também com esse fim, ele mente mente mente. Desde o início, obviamente, quando ele acoberta o irmão, até quando finge que o encontrou e que foi tudo um mal entendido para que Aida não volte para o seu antigo emprego e suma de sua vida.

O relacionamento entre eles já nasce fadado ao fracasso, ao menos a certo tipo de fracasso (sem “felizes para sempre” e essas coisas), mas nada disso importa. Você sabe, muitos dizem que o cinema ainda é muito “literário”, no sentido de se prender muito a maneiras de contar estórias herdadas da literatura e até mesmo, bom, a estórias. Zurlini não tem nada de inovador e bombástico na sua linguagem – é uma narrativa clássica. Apesar disso, como todos os bons filmes, está totalmente subordinado a seus elementos plásticos. O bom roteiro se diluí e ganha força ao mesmo tempo, com a fantástica fotografia, a atuação soberba do par principal e o uso da trilha sonora.

Os belos planos de Zurlini são enriquecidos pela fotografia de Tino Santini; dá vontade de morar em cada take daqueles.
Claudia Cardinale está linda e viçosa no papel de Aida; tem algo de selvagem, de cheia de vida, e ainda assim é muito terna; já Jacques Perrin, tão novinho aqui, tem a beleza asséptica de um garoto aprumado de 16 anos, cheio de inocência. Na boca deles, as falas são tão naturais que deixam de ser falas e são realmente diálogos.

A trilha sonora, por sua vez, transforma cenas que de outra maneira seriam... nem sei, nem dá pra dissociar, mas faz com que certas cenas se transformem em pequenos clássicos, e não posso deixar de citar algumas, tão lindas: 1) Aida sai do banho, ouvindo uma ária com seu nome, e fica parada na escada, vendo Lorenzo cantar a música, um pouco rindo, um pouco sério; 2) a fantástica cena em que Lorenzo, enciumado, vê Aida dançando com outro homem e se embebeda, um dos poucos closes do filme, os dois parecendo aflitos, ao som de uma música que fala sobre como o primeiro amor é o mais intenso e o coração nunca vai ser dado novamente como daquela maneira. Na seqüência, eles discutem e fazem as pazes, e ela canta para ele, um momento de ternura imensurável, e ao mesmo tempo triste (a andorinha mais bela, que se molha toda ao voar sobre o mar, quem seria se não Aida?) e 3) a cena em que Lorenzo entra numa briga ao som de Tintarella de Luna.

Um filme pra se ver e rever.


Título Original: La Ragazza con la valigia
Direção: Valerio Zurlini
Elenco: Claudia Cardinale, Jacques Perrin, Luciana Angiolillo, Renato Baldini, Riccardo Garrone, Elsa Albani, Corrado Pani, Gian Maria Volontè, Romolo Valli
Ano de Produção: 1961
Duração: 121 minutos
Cor: Preto e Branco
Gênero: Drama

(post de 16 de dezembro de 2007)

30 rock - a primeira temporada


Tina Fey construiu sua carreira basicamente no Saturday Night Live, aquele programa americano que só os americanos acham graça. Ok, talvez não seja bem assim. O SNL é um programa de esquetes, sempre com convidados, extremamente famoso e popular. Eu que não sou uma boa telespectadora de comédia, pelo menos não no sentido usual (Gilmore Girls tem uma veia de comédia, Pushing Daisies e Weeds são classificadas como comédia), então para mim é um pouco chocante ter gostado tanto (e até RIDO mesmo, se vocês querem saber) com 30 Rock. Admito que a minha referência positiva da Tina Fey vinha era daquele filme Meninas Malvadas, com a Lindsay Lohan. Até lembro dela em um dos extras, expressão levemente excêntrica (assim são os melhores showrunners). Acho esse filme ótimo – é leve e inteligente, tem um senso de humor interessante e até gosto da Lindsay, prontofalei.

Um pequeno resumo de 30 Rock: o título se refere aos estúdios da NBC onde é gravado The Girlie Show, e é o cotidiano da equipe que produz o programa que aparece na tela, principalmente o de Liz Lemon, a criadora e principal escritora, interpretada por Fey. 30 Rock foi escrito baseado na experiência dela no SNL; The Girlie Show também é uma comédia de esquetes, centrada em Jenna, melhor amiga de Liz. No entanto, quando um novo chefe, Jack Doneghy (vivido maravilhosamente por Alec Baldwin) chega, as coisas mudam: ele exige que Tracy Jordan, um astro de filmes duvidosos, de personalidade bastante instável, passe a integrar o elenco, o que inicialmente gera divergências entre todos. A palavra-chave aqui é, evidentemente, auto-referenciação. As referências vêm e vão o tempo todo, e não posso evitar a adoração: sou de uma geração que foi criada à base disso, e é uma delícia particular, um prazer que não me nego. Para quem ama televisão, é irresistível a idéia de observar uma paródia e recriação dos bastidores dos nossos tão queridos shows; é como se olhássemos por uma fresta. Talvez por isso a crítica especializada esteja toda de joelhos, louvando Tina Fey: a audiência, entretanto, não é tão generosa assim; de um jeito ou de outro, a NBC deve sentir o potencial desse capital simbólico (q), em suma, os executivos devem se sentir inteligentes e avançados, pois renovaram para mais uma temporada e estão bancando a empreitada, dando segurança (ao contrário da ABC, que deixa uma série maravilhosa como Friday Night Lights ficar com a corda no pescoço, os fãs segurando a respiração, mas são NEGÓCIOS, afinal de contas, não é mesmo??). Ou vai ver eles simplesmente gostam e se divertem com o programa, que retrata a vida deles, em certo nível.

O personagem Kenneth, inclusive, que trabalha como boy na NBC e se sujeita às mais variadas provações por amor à tv, parece sintetizar o pensamento do amante da televisão: para ele, mais que o jazz, é a televisão o verdadeiro legado americano, sua maior tradição (depois da democracia? rs). E vamos admitir, ninguém faz tv, hambúrgueres e jeans como os americanos (para não falar da coca cola). Quando designado para seduzir um empresário gay que está concorrendo com Jack, Kenneth é convencido de que aquilo não é humilhante, que é por uma causa nobre – a TV. “Ok – ele diz – vou fazer como Sidney Bristow em Alias, vou usar minha sexualidade”. Inocente e até certo ponto tapado, Ken é o perfeito telespectador médio, com uma dose extra de obsessão.

É uma série que te ganha já na primeira cena, quando Tina Fey está numa fila para comprar cachorro quente e chega um cara pelo outro lado, dinheiro na mão: “Ei, existe uma fila!”, ela reclama. “Existem duas filas”, diz o espertinho. Enquanto eles discutem, metade das pessoas, ao invés de protestar, vai para trás do outro cara, realmente fazendo uma segunda fila, o que indigna Liz. Ela é a próxima a ser atendida e para punir o camarada que não respeita as regras, algo que ela não suporta, decide comprar todos os cachorros-quentes (150 dólares por um ponto de vista, acho válido).

O programa guarda semelhanças também com Studio 60, que também reflete o quanto o mundo da televisão parece estar debruçado sobre si mesmo no momento; apesar de uma audiência pior, 30 rock se saiu melhor no reconhecimento da crítica (levou o emmy de melhor comédia) e Studio 60 não chegou a ser renovado. Nem vi.

Asi és tv, esse bichinho tão demonizado por um monte de desocupados (que devem preferir convenções de palhaços). Para concluir, uma fala de Jack, logo depois de entrar na sala dos escritores e dizer que eles terão que fazer uma “integração de produto”, aka merchandising, e eles ficarem todos cheios de melindres; Liz diz “não somos seus vendedores”, ao que Jack replica, olhando para seu assistente: “É verdade! Eles são artistas, como James Joyce ou Strindberg... Caiam na real, crianças. Vocês escrevem esquetes soando com nosso presidente para preencher o tempo entre os comerciais de carro”.

Repitam comigo: Tina Fey é gênio.

Universal Pictures do Brasil
Título Original:
30 Rock Season 1
Tempo:
945 minutos
Cor:
Colorido
Ano de Lançamento:
2007
Legenda
: Inglês, Português
Idiomas / Sistema de Som
:
Inglês - Dolby Digital 2.0
Formatos de Tela
: FullScreen
Pais de Origem
: EUA

(um ps: essa não é nem a única sitcom que estou vendo e gostando ok, é tipo inédito na minha vida tal fato rs, eu que só tinha paciência pra ver will&grace - e tipo a metade - e the nanny, claro).

(post de 16 de dezembro de 2007)

v de vingança


Quase não li esse quadrinho. A introdução do David Lloyd me enojou. Ele comenta sobre um dia num pub inglês em que todos assistem programas em que “reinava o bom humor” (sitcoms, reality shows etc) e na hora do telejornal desligam a tv – ele conclui falando que “Em V de Vingança não há muitos personagens alegres e descontraídos; e é para gente que não desliga na hora do noticiário”. Minha prima diz: mas você vê jornal (mezzo verdade, logo mezzo mentira) e não é descontraída e feliz o tempo todo. FODA-SE, esse não é o ponto, um idiota que pensa a vida assim não merece um segundo da minha atenção. E essa porra de noticiário, isso agora é o que mede? Meus pais assistem mais jornal (e lêem) do que eu, mas qual de nós três apoiaria mais um campo de concentração com negros e homossexuais, como o mostrado na Inglaterra repressora retratada em V de Vingança?

O cenário é a Inglaterra, final da década de ’90, uma coisa a la 1984, um governo que tudo vê, tudo controla, que foi aos poucos subtraindo cultura e liberdade individual dos cidadãos, tudo em nome de uma segurança e do símbolo original, românico, do fascismo: um graveto sozinho quebra, todos juntos não. Depois de uma guerra na terra, os países estão enfraquecidos, vivendo situações ambientalmente adversas, e um partido se destaca, levando liderança e esperança para os ingleses. Inglaterra triunfa, diz o sr. Susan, o chefe. Ele vive como os outros, um asceta, sem prazeres, sem tirar vantagem de sua posição – acredita no que prega, ao contrário de grande parte de seus parceiros, do bispo corrupto.

Qual seria a diferença entre este controle total, que prega que a liberdade é um luxo do qual devemos abdicar pela sobrevivência, mantida pelo governo e a “terapia de choque” que o revolucionário V aplica a Evey? Mantendo-a em cativeiro, sob a ilusão de que está detida pelo governo, torturando-a, interrogando-a, intimidando-a, tosando-lhe os cabelos... Faz parte da “educação”, é para libertar Evey, para ela ver que sua dignidade, aquele centímetro que resta, é o que realmente importa. Whatever. Vamos dar a césar o que é de césar; V de Vingança tem um roteiro interessante, reflete sobre questões importantes, é uma história narrativamente bem resolvida, o traço é ok (a máscara, aparentemente inspirada no Fawkes, é coisa de gênio). O que pega, pra mim, é a parte ideológica; não tem como gostar se você discorda – o máximo que posso chegar, com essa hq, é uma admiração fria, mas, convenhamos, na maior parte do tempo me venjo irritada. O filme, entretanto, me irritou mais; perto dele a HQ parece algo comedida, embora não, não é essa a palavra... Acho que o filme realçou certos aspectos dramáticos, como o fato de deixar até o final no ar a decisão de Evey sobre dar ou não continuidade ao que V vinha fazendo. Isso não existe de maneira tão construidinha assim nos quadrinhos... Não tem nada esperando o play, não culmina com a decisão dela, não há explosão final e a massa invadindo as ruas... Na HQ também Evey é mais uma personagem, não alguém que acompanhamos majoritariamente, que parece nos representar na história, como ocorria com o filme... Isso fazia com que no filme a torcida para que ela, que era a consciência, que recuava em alguns momentos e dizia “não vou matar nem por você”, dissesse “não” ao terrorismo – fosse pela liberdade ou o caralho! Vamos entrar nessa agora? Pela religião não vale, pela liberdade sim. Ao totalitarismo, nada, à liberdade, tudo tudo tudo. Não vamos nos escravizar ok - nossos limites devem ser éticos e morais, e não temáticos.

Não me incomoda tanto que V, esse ser grotesco, sempre com um sorriso no rosto, citando Shakespeare, Fausto de Marlowe e Velvet Underground, quisesse homenagear Guy Fawkes e usasse uma estória de amor e o perfume das rosas como epílogo para a vida de bandidos governamentais. V era um terrorista (herói é o caralho!) e provavelmente perturbado mentalmente. Me incomoda, sim, Evey, acabar cedendo a isso, aparentemente convencida de que contra a ditadura em que viviam só pegando em armas pelas liberdades individuais. E aí fica a mal-afamada "mensagem" da história: alguém inocente, inicialmente relutante a estes métodos, acaba se convencendo de tem que ser assim. Eu não tenho a solução, nem idéia do que faria no lugar deles; provavelmente daria a outra face (just as Cristo, sem cinismo, seus filhos da puta). É que nem aquela questão do desarmamento, eu atiraria num “bandido”?. Não é questão de superioridade, de “não querer me igualar a eles”, me nivelar por baixo. Só não preciso de mais pesadelos – e olho por olho todo mundo fica cego mesmo, convenhamos.


Publicado em: abril de 2006
Editora: Panini
Licenciador: DC (Vertigo)
Categoria: Edição Especial
Genero: Alternativo
Status: Edição única
Número de páginas: 310
Formato: Americano (17 x 26 cm)
Colorido/Lombada quadrada
Preço: R$ 39,90

(post de 27 de dezembro de 2007)

verão violento


como não amar um cineasta que trata de generosidade em meio a mesquinharia, da beleza em meio à feiúra?

Lendo sobre zurlini, uma frase me chamou atenção: a languidez não era só um tema – era também forma. Languidez é a palavra perfeita para tratar desse cineasta. Em Verão Violento, seu segundo filme, parte dos sete filmes que a Versátil pretende disponibilizar no mercado brasileiro (chegaram três, até agora), o enredo guarda semelhanças com o de A Moça com a Valise. Temos novamente um relacionamento socialmente condenável, entre um jovem rico e despreocupado e uma viúva, um pouco mais velha que ele, mãe de uma criança. Carlo, o rapaz, faz parte de um grupo que se diverte despreocupadamente, pondo-se à parte da Segunda Guerra Mundial; ele próprio sempre conseguiu evitar ir para o exército, usando a influência do pai rico para conseguir dispensas. Passam os dias dançando e bebendo ou nadando na praia. Já Roberta, a viúva, leva uma vida retraída; perdeu o marido durante a guerra e mora apenas com a mãe e a filha em um casarão.

Os dois se conhecem um dia na praia quando, depois de um bombardeio, Carlo acalma a filha de Roberta e as acompanha até em casa. Depois disso, visivelmente interessado por ela, tenta dar uma continuidade. Ela inicialmente se mostra relutante, mas o envolvimento entre eles acontece de maneira gradual, culminando com uma bela cena de um baile, marcada somente pela música (outra marca de Zurlini), que emoldura a troca intensa de olhares entre os protagonistas. A cena dura mais de 5 minutos, entre o tempo em que todo o grupo sai para a ver a lua da varanda (os personagens vão entrando um a um no plano, Roberta por último, sob olhar intenso e desejoso de Carlo) e termina com os dois saindo discretamente e se beijando no jardim – sendo flagrados já de primeira pela namoradinha de Carlo, o que gera um mal-estar no grupo. A cunhada de Roberta, que chegara depois e havia sido apresentada aos jovens por ela, começa a sentir no ar algo diferente. Acaba indo embora, Roberta pedindo-lhe desculpas. Confrontada diretamente por sua mãe, Roberta diz que não deve nada a ninguém – ainda que pareça sentir, intimamente, pontadas de culpa. Ela e Carlo namoram discretamente, geralmente até os limites dos portões da casa dela.

Vemos o cerco da guerra se fechar; o casarão do pai de Carlo é dividido para várias famílias, coisa parecida com o que o Polanski conta em sua biografia.Carlo não sente mais prazer em voltar para casa; a influência do pai também já não parece capaz de livra-lo do serviço militar. Tudo se encaminha para o desfecho, em que Zurlini novamente faz com o que amor, ainda que mais concretizado do que em A Moça com a Valise, acabe sendo algo já fadado a um desfecho melancólico e não formalmente romântico.

O filme não é tão arrebatador e doído como o anteriormente resenhado, mas preserva as qualidades estéticas, os belos planos, a fotografia impecável. O uso da trilha sonora é mais pontual ainda; a atriz que faz Roberta, Eleanora Rossi-Drago, passa uma sensualidade muito discretamente, mas que é forte. Já o Carlo, Jean-Louis Trintignant, está um pouco no automático.

Atores: Eleanora Rossi-Drago, Jean-Louis Trintignant, Cathia Caro, Lilla Brignone, Jacqueline Sassard, Raf Mattioli, Enrico Maria Salerno, Xenia Valderi, Federica Ranchi, Bruno Carotenuto.
Direção: Valerio Zurlini.
Idioma: Italiano.
Ano de produção: 1959
País de produção: França e Itália
Duração: 103 min
Cor Preto-e-branco


(post de 03 de janeiro de 2008)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

desculpe pelo buzz

a nymag está inlove com a blake lively. dia 11 eles fizeram uma matéria sobre o cabelo dela, dizendo que o "serena" seria o novo "rachel". daí no dia 16 eles fizeram uma brinks, falando que cabelos que nada! o destaque da blake seria a COMISSÃO DE FRENTE. ela não é peituda, fato, mas peito não precisa ser grande para ser bonito e a ideia do artigo vem muito do fato da blake adorar um decotezinho, né.

interessante a onda de comentários negativos. primeiro que sempre tem gente pra chamar de vagaba, tanto a blake quanto a serena, de maneira intercambiável. durante o emmy esse ano foi pretty much isso, de vagaba pra baixo, num fórum que eu estava. aí aparece uma comentarista (queen b) pra dizer que cabelo loiro e longo não é um LOOK. olha, eu entendo seu ponto, mas se você não acha esse cabelo abaixo MÁGICO xápralá. você nunca vai entender o ponto da matéria ou de todas as postagens sobre como conseguir o cabelo e tudo o mais. simplesmente existem essas cheerleaders da blair que levam pra fora da ficção (além de aloprarem bastante, e ultimamente com muito material, na ficção rs) e ficam pertubando, falando que não sabe atuar, que isso, que aquilo.

eu entendo que em certo nível é impossível não ficar comparando. é O SER HUMANO, sempre vai ficar pensando serena ou blair, damon ou stefan, modern family ou community. faz parte do jogo. mas vocês são muito enjoadinhas, viu, blairmaniacas. e repito que eu gosto da blair, apesar de ultimamente estar dificil de aguentar a vibe 12 anos dela, e também da leighton, que segue sendo muito improvável e muito brinks, ao mesmo tempo. e sim, também acho que ela atua melhor que a blake - apesar de achar que as duas são muito adequadas para os papéis que fazem. não sejam tão loucas, inseguras, raivosas e eu não preciso ficar groupiando aqui ok? XOXO

ps - fica faltando um artigo sobre as PERNAS, paz.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

100 melhores livros da década, segundo a times

acabei de ler a lista com os 100 melhores livros da década da times. é, a década tá acabando (embora eu sempre fique confusa com se é 2009 ou 2010, por exemplo, a mídia sempre lembra rs) e esse tipo de lista está pipocando. a lista tem umas coisas meio estranhas, embora eu não seja referencial para. apesar de gostar muito de ler, admito que sempre me sinto defasada em literatura contemporânea. é mais fácil ler os clássicos, tanto por a gente meio que já saber o que deve ser lido - por ser revolucionário, inovador, bom pra caralho etc, como pela facilidade de acesso. os clássicos a gente encontra em qualquer esquina, em qualquer ediçãozinha. os livros contemporâneos são lançamentos que até os sebos cobram uns 40 conto por, alguns. eu me esforço, tento acompanhar a crítica, opinião de amigos, o diz-que-diz, mas sempre tem algum escritor que você ainda não pode ler, ou leu só o principal livro para saber mais ou menos whats all about etc.

dito isso, eu meio que esperava que algum livro do cormac mccarthy estive na dianteira, e realmente estava - o the road, que li esse ano. aliás, vou colocar aqui os 10 primeiros logo.

1. the road, cormac mccarthy (2006)
2. persepolis, marjane satrapi (2003)
3. dreams from my father, barack obama (2004)
4. masterworks of the classical haida mythtellers trans robert bringhurst (2002)
5. suite française, irène némirovsky (2006)
6. the tipping point: how little things can make a big difference, malcolm gladwell(2000)
7. life of pi, yann martel (2002)
8. payback: debt and the shadow side of wealth, margaret atwood (2008)
9. atonement, ian mcewan (2001)
10. the da vinci code, dan brown (2003)

como se pode ver, a lista mistura literatura com livros de pesquisa, HQs, alguns meio vibe auto-ajuda, inteligente ou não (freakanomics), coisas como o livro do obama, que entra pelo que representa. o times abraçou totalmente o SUCESSO DE MASSA, botando o código da vinci em décimo (curiosamente, o livro lidera a lista de 5 piores livros da década, feita também pelo times) e jogando até um abusivo crepúsculo mais pra trás. outra coisa estranha: war and peace aparece em décimo primeiro, por conta de uma nova tradução. really? não só jogam um livro de séculos atrás na lista da década 00 como, já que jogaram, ainda botam atrás de coisas como o código da vinci? tadinho do tolstoi rs. e isso dizendo que eu nem sou hater do dan brown, pelo menos não nesse livro.

sei lá, viu. lista completa aqui.

datas de retorno de lost e chuck anunciadas

ok, folks, agora é oficial: lost inicia sua derradeira temporada na terça-feira 02 de fevereiro (dia de iemanjá rs), com um episódio duplo. a abc anunciou também o elenco regular da série: naveen andrews, nestor carbonell, emile de ravin, michael emerson, jeff fahey, matthew fox, jorge garcia, josh holloway, daniel dae kim, yunjin kim, ken leung, evangeline lilly, terry o'quinn e zuleikha robinson. claro que outros atores participarão - ontem mesmo, via twitter, o carlton cuse confirmou a volta da rebeca madder.

particularmente, eu gostei da mudança de dia. a abc está solidificando sua quarta-feira das comédias, puxada pela sensacional modern family, e mexer nisso seria prejudicial para as novas séries. já lost tem a vantagem de que será seguida, certemente, pelo público, relativamente independente do dia. a terça-feira, por sinal, não é um dia de muitos atrativos para os fãs de seriado - a maior atração, que vai bater de frente com lost, na verdade, é um reality, o american idol. pode parecer bobagem querer concorrer com um dos programas mais assistidos da américa, mas, bom, acho que 1) lost tem potencial para e 2) na verdade, apesar de tudo ser sobre audiência, essa sexta temporada nem é sobre isso. no mais, a terça-feira da abc fica com um ar sci-fi, com lost seguido de v - da alumnu de lost, elizabeth mitchell, que apesar de não estar na lista de recorrentes deve aparecer na sexta temporada também.



promo de 1 mês atrás, levemente skater ein. rs.

outra novidade do dia é a data da volta de CHUCK, que quase-morreu-e-foi-salva-por-mobilização-dos-fãs. a série estreia a terceira temporada no domingo, 10 de janeiro, e já a partir do dia 11 retorna para as noites de segunda. participações especiais na temporada incluem angie harmon, brandon routh, kristin kreuk, dentre outros.



vídeo divulgado pela nbc para promover a temporada.

cartaz oficial

EM OUTRAS NOTÍCIAS:
- heroes volta ao seu antigo horário, ainda na segunda, uma hora mais cedo. o episódio dessa semana, o sofrível brother's keeper, teve a pior audiência da série.
- a nbc voltou atrás e decidiu pedir mais 3 episódios de trauma, série que estava sendo dada como cancelada. isso dá um total de 16 episódios. ainda não se sabe se a série volta pr'uma segunda temporada. mais aqui.
- as séries começam a entrar em hiatus essa semana que vem, algumas por uam semana (90210, gossip girl), outras prometendo voltar só em janeiro (grey's anatomy). isso é bem normal no final do ano. para cmopensar, outras séries voltam à telinha em dezembro. dentre elas, a mais aguardada por mim certamente é a comédia better off ted, que volta para a abc em 8 de dezembro.
- e, por fim, um link legal de uma matéria com a stephanie hunt, a devin, de FNL, no la times.

deborah kerr & peter viertel




fiquei muito surpresa quando descobri, ontem, que o segundo marido da debora kerr tinha sido o peter viertel, filho da salka viertel, uma das melhores amigas (e mais exóticas) da greta garbo.

peter era o mais velho dos três filhos de salka, atriz e escritora nascida no império austro-húngaro, e do também escritor e diretor austro-húngar berthold viertel - os dois fugiram de hitler indo para os eua. veterano da segunda guerral mundial, peter publicou seu primeiro romance aos 18 anos, obtendo muitas críticas positivas. por ocasião do divórcio com sua primeira esposa, jigee, peter começou a escrever roteiros para hollywood, precisando da grana. ele cresceu em meio a artistas e pensadores como bertol brecht, thomtas mann e a própria garbo.

para ler mais sobre a vida dele e alguns episódios, recomendo essa matéria do NYT, por ocasião da morte do viertel. o que me chamou atenção pra história, além da relação com a inefável salka, foi o fato de que ele faleceu, de linfoma, 20 dias depois da deborah (que faleceu por complicações decorrentes do mal de parkinson). eu que acho meio chocante o johnny cash ter morrido alguns meses após a june e tals. kerr e viertel foram casados por 47 anos.

pensei na deborah também porque vi A UM PASSO DA ETERNIDADE, do famoso beijo abaixo, essa semana. deborah largou o cinema no final da década de 60, botando a culpa na violência e no sexo que começaram a invadir a sétima arte, o que eu acho uma gracinha (para uma senhora inglesa nascida em 1920 e tals), apesar de ser uma bobagem, mas voltou para fazer algumas coisas na tv na década de 80.


(e esse titulo sensacional das memórias da salka? THE KINDNESS OF STRANGERS)
(para ler a primeira página - e no site tem mais coisas - de white hunter, maior sucesso do viertel, vá aqui)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

but not me

"On about February 14th the Americans came over, followed by the R.A.F. their combined labors killed 250,000 people in twenty-four hours and destroyed all of Dresden -- possibly the world's most beautiful city. But not me"

trecho de uma carta enviada pelo kurt vonnegut para a família, durante a guerra.
para ler na íntegra, clique aqui.

promo de breaking bad e pôster de lost

pequena promo (mais 1 teaser) para a terceira temporada de breaking bad. sei nem o que dizer da série, viu. vi as duas temporadas de vez há pouco tempo e tudo que falavam é a maior verdade: IMPERDÍVEL. o bryan cranston REDEFINE o que é atuar bem. sensacional.



já o "novo" pôster de lost.... terceira vez que "sai" esse pôster - ok, agora é oficial, divulgado pela abc e apesar de ser parecidissimo com aquele da comic con tem o VINCENT.




domingo, 15 de novembro de 2009

A SEMANA NA TV (8 a 14 de novembro)

mad men (shut the door. have a seat) SOON, prometo.

dexter (slack tide) - definitivamente não estou gostando dos rumos dessa temporada. metade das histórias parece repetida (até essa coisa de matar um inocente teve um PREVIEW, ainda que diferente, quando dexter matou o irmão de miguel sem querer). a grande jornada de dexter se equilibrando entre trabs, HOBBY CRIMINOSO e família ecoa várias coisas que já aconteceram, especialmente essa eterna crise de posso-não-posso-viver-sem-eles. a relação com o trinity levanta vários aspectos surreais de dexter - tudo bem ser psicopata, mas precisa ser idiota também? desde o primeiro episódio da temporada eu percebi que estavam esticando esse lado sem-noção de dexter. eu sei que ele não percebe as coisas como nós, daí achar ser legal empurrar a chatinha da astor na piscina, mas o outro é psicopata também e tem na ponta da língua todos os clichês de família para facilitar a sobrevivência. dexter realmente precisa do trinity para dizer que "criamos os filhos para o mundo" e daí resolver estimular hobbys nas crianças? ok than. e agora vão querer deixar quinn, tão chatinho, numa vibe meio doakes. tô fora, maluco.

brothers & sisters (the wig party) - nossa, tá chatinho, viu. kitty enfrentando crises no tratamento contra o câncer, nora conhecendo um paquera oncologista (e finalmente falaram do centro), a volta do pai de scotty (really, quem quer saber sobre o fim do casamento deles?), a gravidez de rebecca...

gossip girl (they shoot humphreys, don't they?) - isso foi o threesome? e, really, vc vai fazer sexo a três LOGO COM UMA MULHER QUE ERA APX NO SEU NAMORADO? vou pular logo esse ponto porque foi praticamenet uma storyline a parte no episódio. olivia, dan e vanessa passaram o tempo todo falando sobre como a faculdade não é só aula, mas tb experiências, e, bêbados e sabendo que olivia vai se mandar pra fzer um filme acabam indo pra cama. fim. a outra trama envolvia a apresentação social de jenny e, de boa, já estivemos aqui, certo? jenny já jogou sua máquina de costura fora antes, já fugiu de casa, já renegou o brooklyn e se arrependeu... até menosprezar a blair ela já fez antes! entretanto, here we go again! dessa vez, resolveram investir em pesar as tinturas no eric, que de tão contra essa coisa de queen acaba usando as mesmas armas (e perdendo o namorado por conta disso). menção honrosa vai novamente pra blair: VÊ SE CRESCE, sai dessa vibe colégio. let jenny be. e a reconciliação de s. e b. foi bem blé, pra combinar com a briga uó. serena e tripp? os roteiristas gostam de ver geral nos fóruns xingando a s, né, só pode. não dão descanso. e será que vamos ter a volta do keith van der woodsen? única coisa que eu gostaria de ver CONTINUIDADE.

heroes (shadowboxing) - mesmo quando não acontece nada gritantemente ruim, a série continua sendo brochante. gretchen e emma são duas personagens novas muito fraquinhas, isso pra não falar do núcleo carnivale, e já enjoei de sylar-matt-nathan há muito tempo. inclusive quando comecei a assistir esse episódio estava com a sensação de ter perdido alguma coisa - já estou ficando perdida por desinteresse, tendo que pensar duas vezes pra me lembrar porque peter está com tal problema, porque sylar tá dominando o matt agora... não sei como tem tanta gente GOSTANDO disso, sinceramente. só torço pelo cancelamento.

the big bang theory (the guitarist amplification) - nunca falei de tbbt porque eu sempre fui muito ruim de resenhar comédias, ainda sou, mas agora que tô só comentando genericamente tudo, porque não? adianto que não gosto tanto da série quanto tanta gente parece gostar. acho ok, legalzinha e uso como FILLER, assistindo quando não tenho naad melhor pra ver. fico meio enjoada, como sempre, em se apoiarem TANTO e ficarem gastando tanta energia pimping sheldon, enquanto os outros personagens poderiam usar um bom pimp... esse episódio só serve como mais um bom causo pro sheldon (e pro jim parsons) e pela piada do casal que não é casal raj+howard.

90210 (a trip to the moon) - fora estarem jogando essa história de annie a jasper na estratosfera ("te amo?", primeira vez - achei que já tinha ido kkk -, really?), 90210 segue tendo uma temporada bem superior à primeira. inclusive uns episódios com naomi escanteada servem maravilhosamente como um SUSPIRO antes de mergulhamos, mais pro final, creio, em todas as descobertas que essa jovem deve fazer. ivy continua uma da gang, mas obviamente apx em liam, que anda revoltado com as coisas que jen fez para ele. aqui, ele consegue desabafar com os amigos, que prometem ajudá-lo, para sua surpresa. navid continua na pegada de jasper, que ainda nega ser traficante. jasper é tão LISO e SEBOSO, até a voz dele é enjoada. annie tipo, piores instintos ever. mas também, tadinha, tão só. ainda aguardo para ver a história do atropelo se pagar. e adrianna é a pilha mais fraca do mundo. e continua deprimida POR CAUSA DOS DOIS HOMENS, navid e teddy - que continua sendo o "cara legal" para silver, ajudando com jack, que pelo jeito bate as botas no final desse epi. fãs da antiga 90210 alegam que, opa, toda essa trama de redenção JÁ ACONTECEU, com kelly, então ficaí o adendo. e o dixon fazendo o mala de novo? PESADELO.

v (there is no normal anymoew) - gostei da dinâmica início de resistência, ainda que seja tudo bem didaticozinho, gostei do visitante arrependido (ou melhor dizendo, realmente pacifista), até gostei da trama JORNALÍSTICA e tals, mas continuo achando aquela EMBAIXADA DA PAZ uó. e um adolescente ser tão crédulo e tonto daquele jeito, em dias que GENTE DE 13 ANOS já é marota, me incomoda um pouco. sei que tem gente que é assim pra SEMPRE, mas wtf? muita gente abrindo as pernas (figuradamente, so far) pros vs. eu acredito que se fosse VERDADE ia ter muito mais desconfiança. tipo, galera odeia gente de OUTRO PAÍS, quero nem ver o que nego ia achar de gente de outro planeta...

friday night lights (in the skin of a lion) - episódio mais fraco dessa volta de fnl, mas ainda assim muito bom. só gostaria que matasem logo a storyline do matt. faz sentido tim estar por ali, mas o tom de FIM na parte do matt tá gritante. e sinto o DESFECHO, a julgar pela promo do próximo... o artista que é o tutor dele é bem basicão de artista-louco-mas-gênio, mas tá fazendo aí o seu papel. tim fugindo de becky-cilada, tentando arrumá-la com luke, incentivando luke e participando da vida dos lions faz sentido, embora ainda falte algo. gostaria que mencionassem lyla ou tyra. na família taylor, gostei dos dois desenvolvimentos: a parte da tami falando sobre religião com julie é meio q, mas interessante; já a briga do casal é daqueles momentos gênios e muito real. é meio deprê pensar que eles não têm 3 mil na continha, mas que fazer... ao contrário da maioria, não acho que a tami não foi compreensiva. no dia seguinte ela já estava lá, ela tá muito consciente que o eric tá super na cilada, mas hora ali ele foi muito jogando nos peitos, blablabla. fora que ele mentiu na cara dura né. sobre um assunto desses, ie, usar dinheiro da família para questões de trabalho. o lions ainda tá uma bagunça, mesmo com a vitória. me incomoda um pouco como estão fazendo o vince. primeiro ele era só um cara meio problemático, mas com o coração NO LUGAR CERTO, e fez a linha super sério com relação ao time e tals... agora já tá comendo pilha errada e fazendo sacanagem dentro de campo (e de boa, ele deveria ter sido tirado ali pq evitar de fazer um block tão acintosamente...); aguardo um melhor desenvolvimento. já luke, que também paga um pouco de egoísta no episódio, é mostrado de uma maneira mais completa e melhor. ele quer sim, jogar e aparecer, mas não faz anda que COMPROMETE o time para isso. ele quer uma chance. e nunca tivemos um farm boy em fnl! rs. o trofeu do episódio vai pro BUDDY, finalmente dando a real que não é mais um panther, que mccoy envenenou tudo e que, sim, CLEAR EYES, FULL HEARTS, CAN'T LOSE! é nóis!

community - (debate 109) - provavelmente meu episódio preferido de community. gostei muito da trama do abed, que geralmente acho exagerada, do pierce com a britta e até desse alinhamento estranho entre annie e jeff. acho que foi o primeiro episódio que me diverti a vera. way to go.

the good wife (unorthodox) - bom episódio, mas esse negócio de todo mundo, praticamente, ter uma vibe romântica com a alicia é demais. ela também é uma heroína muito flawless, será que sempre vai ser assim? foi legal perceber no final, quando o filho dela que disse pro amigo que a mãe confiava nele e tals, mente. ele poderia falar a verdade e opta por mentir, assim como, a rigor, todos os homens na vida dela.

30 rock (the problem solvers) - ligeiramente inferior ao episódio anterior, mas ainda assim muito bom. de volta ao alto nível e quantidade de piadas por minuto. continuo gostando muito das interações surreais entre tracy e jenna. o novo membro do elenco entrou numa vibe interessante. e o programa brincando com o tom romance entre liz e jack foi muito bom - e sim, gente, é AMIZADE. tina fey não cairia nessa bobagem, i think.

parks and recreation (the camel) - a competição para escolha do novo painel teve vários bons momentos (a rivalidade com o pessoal do saneamento, os próprios trabalhos do pessoal e tals), mas a JOIA fica com andy, o sempre genial chris pratt. ele junto com ron: pérola. OURO. gostei muito.

the office (murder) - eu reconheço o esforçodo episódio e o bom trabalho dos roteiristas, mas venho achando difícil me envolver com the office, às vezes. achei o grito de michael pra jim exagerado, embora eu saiba que todo o enredo foi pra mostrar que, afinal, o michael é meio louco mas tem seus trunfos no jeito com que administra as coisas... gosto do jeito com que estão trabalhando erin+andy, uma versão mais pateta (e sem noivo) de jim e pam. e sempre tem o creed para fazer suas caras impagáveis...

fringe (of human acting) - episódio interessante até a hora da reviravolta. quando começou a ficar daddy issues com aquele adolescente chato (e péssimo ator), ficou meio mala. e, nossa, sempre gostei que deram mais espaço pros outros personagens, mas já estava na hora de colocar olivia de volta no centro. fiquei esperando ela aparecer mais, até oferecer resistência ao controle mental do garoto, mas nada. bom momento com walter refletindo sobre os rumos da sua vida vs. a de william bell, e nina a massive dynamics (lembro sempre da veridian dynamics, de better off ted rs) sempre mostrando que têm outra agenda...

flashforward (playing cards with coyote) - olha, te dizer. a gente tenta e tenta, mas de vez em quando bate uma tristeza de seguir com isso aqui... poxa, mark, o cara não já SE MATOU episódio passado para provar que o futuro não está, necessariamente, nos flashforwards? daí ele vai e mata o brodinho da tatuagem e acha que fim? do mesmo jeito que ele seguiu os caras de máscara. ele acha que são únicos? mark, pr'um agente de fbi 'cê tá meio burrinho... a janis também fica naquela indecisão, acredito ou não, blablabla, usando o caso como METÁFORA... e simon e lloyd naquele uso PÁLIDO do pôquer? e a volta da moça do afeganistão, que não resolveu nada e só trouxe mais forças conspiracionistas pra mesa? e o joseph fiennes é ou não o pior protagonista ever? tá ficando difícil...

grey's anatomy (a new history) - olha, não foi um episódio tão forte quanto uns que passaram aí, mas foi bem legal. gostei muito dos momentos casuais e até daqueles de humor, com adelle desconfiando que miranda tinha um caso com o chefe, callie falando sobre work-husband etc. e, te contar, tem poucos fãs tão apegados a seus clichês e ao ESTÁTICO quanto os de grey's. sério que o pessoal já não curte a teddy só porque POR 1SEGUNDO ela deu uma engrossada com a yang? oh, pecado... a teddy é obviamente uma pessoa de boa. não teve problema nenhum em admitir que yang era uma ótima médica e não ficou com raiva quando percebeu que hunt a trouxe só pra ajudar a namorada. ficou meio surpresa, apenas. pelo contrário, todo o relacionamento das duas, nesse início, foi mostrando a teddy como alguém tranquila, simples, e yang desconfiada e questionando a capacidade dela. eu queria até mesmo que ela fosse mais adiante nessa seara... o chato dessa storyline é justamente essa coisa de triângulo. porque ou o hunt é totalmente insensível e cretino e chamou alguém que sabia ter uma queda por ele para colocar nessa situação mortificante; ou ele é totalmente insensível e nunca percebeu que teddy tinha uma queda por ele e a colocou nessa situação mortificante; e teddy, de prêmio, ainda é aquela que ficou fazendo a melhor amiga esperando a casa cair para ter sua chance. eu até entendo isso, tava apx num homem casado e não quis avançar e tals. gostei dela; não sei como tem gente que captou vibes chegada-da-addison, porque ela foi claramente não-feita para a gente odiar. e hunt e cristina têm shippers? ele é de longe o personagem que menos gosto em grey's. e yang ficaria melhor com o avery, mesmo. DIVAGO. sobre a volta da izzie, quer saber, joguem no lixo logo. lixo é ficarem forçando porque a heigl pegou umas folgas e inventarem essa briga com o alex. eu até entendo que eles não podiam perder a oportunidade para criar uma situação dramática, mas precisava tanto? não podiam fazer algo bem tapa-buraco como izzie ir visitar a mãe por qualquer motivo espúrio? essa briga é ridícula e é um prato cheio pros haters da izzie. e o pior é que fazem tanta coisa esquizofrênica com ela que nem chega a sair do personagem... só espero que depois de conectarem o alex romanticamente com a nora zehetner, não joguem a izzie praquele médico novo uó. alcoolismo do chefe: ok, mas achei a montagem muito cafona. bisou.

the vampire diaries (hitory repeating) - mais um bom episódio. eu achei que o excesso de informação sobre as bruxas e tals (não curto) ia ser tédio, mas casaram bem com a parte vampira e o passado dos irmãos salvatore. fica TENSO saber que tem uma vampirada, katherine inclusive, adormecido debaixo da igreja... o professor novo tá meio com VAMPIRO tatuado na testa e passaram essa vibe pro logan também, né? aguardando. gostei bastante de caroline e matt, quando ela meio que caiu bêbada na mesa dele episódio passado pensei VÃO JUNTAR DOIS NADA A VER só porque tão soltos na história, mas agora tá fazendo tanto sentido...

the mentalist (red bulls) MORRI DE TÉDIO. não gosto do bosco e para o único personagem que realmente NÃO GOSTA do jane e blas, acho um desperdício ser um cara tão plano e mala. o episódio serve apenas para jane começar a amolecê-lo e fazer seu caminho de volta ao caso red john. e gostaria QUE o seriado voltasse a seguir por esse caminho. poxa, NADA GRANDE SO FAR. saudade da season 1...

sem MODERN FAMILY essa semana.
top 3, por enquanto:

1) mad men - shut the door. have a seat.
2) friday night lights - in the skin of a lion
3) grey's anatomy - a new history