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sábado, 5 de maio de 2007

breve semana

para uma semana de três dias, até que foi cheia:

* comprei a cidade e as serras, do eça de queirós.
* a bolsa do pet saiu, vou poder pagar minhas dívidas.
* vi homem-aranha 3 (muito brinks, nesse critério gostei).
* comprei ellie parker, filme de 2005 produzido e até certo ponto baseado na vida da naomi watts. por 10 reais.
* gilmore girls acabou! foi vertiginoso, num dia estão todos em transe com o episódio "lorelai, lorelai", no outro anunciam o cancelamento e minha rotina agora inclui acompanhar a lista de ofensas que as pessoas enumeram nos fóruns da vida. a maior parte enderaçada à alexis bledel. cheguei a ensaiar uma discussão sobre isso, mas desisti. it doesn't worth.

screens de algumas partes da cena do karaokê em "lorelai, lorelai" (antepenúltimo episódio da série)











quinta-feira, 3 de maio de 2007

oioi

hoje entrou um cara no ônibus oferecendo tabuadas atualizadas 2007. mas que é isso? até tabuada se torna obsoleta hoje em dia? o que seriam essas tabuadas?

pedro henrique, HA. a vida moderna é isso aí. saia das cidades e vá para as serras. aliás, nesse dia do campo grande vivi aquele ditado (?) que diz que deus protege os distraídos. estava com fones que impediam de ouvir aproximação das pessoas, mochila que qualquer um poderia abrir sem eu notar (sim), e nada aconteceu. nada nunca aconteceu comigo.

gente, essa coisa de humores ainda me assusta.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

tergiversando sobre a cidade - salvador e fatboy slim

já disse a thiago e o repito aqui: se por algum acaso eu tenha que morar em salvador no futuro, quero morar no campo grande.

eu adoro o campo grande. ponto. gosto da mistura de prédios antigos, prédios anos 80 vulgares e alguns novos "de luxo". adoro as árvores. adoro a praça. adoro as pessoas. é bem localizado, de fácil acesso, perto do tca, do vila velha (aquela que vai ao teatro diz); tem até a sala de arte do museu perto.

hoje tive que ir à reitoria, que fica no canela, para entregar um relatório. peguei um ônibus para descer no tca e caminhar até lá. péssima que sou para questões espaço-temporais, e ainda entretida com o mp3, cheguei ao campo grande de supetão. sempre que pego um ônibus que não seja meu usual, pituba-ondina, tenho que saber um ponto de referência e fico esperando que ele apareça, e de repente vejo o tca ali do lado e dou um pulo da cadeira... estava a pouco no colégio antônio vieira (garcia? onde é aquilo?) e não tinha idéia se era perto ou longe... uma senhora me cutucou para perguntar se o campo grande estava perto e eu não tinha idéia... fiquei até constrangida quando vi que, na real, já estávamos na iminência de cair no bairro, e assim foi. quando botei meu pé pra fora do ônibus, começou a tocar fatboy slim, the rockafeller skank. a música terminou exatamente quando acabei de subir as escadas da reitoria e cheguei à recepção, 6:54 minutos nos quais peguei o caminho mais longo por distração, apaixonada pelas árvores antigas do campo grande e fascinada com como fatboy slim combina com salvador. eu já tinha pensado nisso quando estava no ônibus indo para casa, passando por ondina, e vi um rapaz se aquecendo na praia, de sunga, e ele parecia tão no ritmo da música. os gestos casuais e as expressões da pessoa se adequam de maneira vívida ao som. claro que sempre que ando na rua ouvindo música fica parecendo vida com trilha sonora, mas sinceramente, com fatboy slim é diferente! ele está certo, venha sempre pra salvador, pro carnaval, combina mesmo, avibe é essa (odeio a palavra vibe)

enfim, entreguei o relatório e saí de lá me sentindo muito tranqüila, serena, já completamente calma e diferente de ontem. pensei: por que voltar pra casa agora, vou passear um pouco no campo grande. fiquei na praça ouvindo música e lendo um pouco. na hora que ia saindo e passei pelo parquinho onde as crianças brincavam, começou a tocar carla bruni e achei que combinava perfeitamente também.

a praça não é nada de demais, mas é agradável. lembrei de uma praça que vi em bh, só que essa era mais superlativa, a praça do campo grande é meio tímida, cheia de pombos e velhinhos, casais de namorado e crianças. voltei a pensar em bh quando voltava para casa, pensando naqueles bairros da orla (a beleza turística da barra, a "boemia" do rio vermelho - conheço só a faixa de fora, existe dentro? - a ordinariedade total de ondina, existe algum bairro mais ordinário, pequeno, caído?). gostei muito de belo horizonte, mas sempre me atordoava saber que não havia mar, não importando para que lado se olhava. a idéia de morar longe do mar me incomoda. não tem nada a ver com não gostar de praia.

quando saí da praça, pensei se ia para esquerda ou para direita, achei que pela direita ia parar em lugares longes, a esquerda não estava atinando onde ia dar, escolhi a esquerda. fui cair no corredor da vitória, vi o mar e fiquei perplexa (o mar não era atrás??), começou a tocar aqualung e achei deprimente ficar ali esperando o ônibus vendo esses prédios over de gente rica (e nem sabia de qual dos lados deveria pegar ônibus). mas adoro as árvores anyway! fui andando esperando chegar em um canto que não fosse a vitória e aí aconteceu algo que detesto: descobri que estava no lado contrário. sabe quando você anda imaginando que está indo num sentido, que tal coisa é de tal lado, sei lá, é meio estranho explicar... mas quando vi o cinema do museu minha cabeça deu um nó, porque era para estar do outro lado da rua... estava caminhando ao contrário do que imaginava. o lado bom disso foi que aí notei que estava indo para barra, ia pegar qualquer ônibus que me deixaria em casa depois de passear pela orla, que foi o que aconteceu. ainda estava meio em dúvida quando peguei o ônibus, mas quando passei pela ladeira da barra e vi que estava descendo e que a casa de nina, o iate, o cemitério, tudo estava onde deveria estar, relaxei, voltei a ouvir fatboy slim e reparei que tinham duas pessoas bonitas no ônibus, uma moça e um rapaz, os dois de jeans e branco, como eu.

e isso já não quer dizer nada.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

sortidos

Na esteira da volta da "viagem", baixei o cd que o Dresden Dolls lançou em 2006, que tem o simpático nome de Yes, Virginia. Só eu tenho coceira ouvindo essa banda? Não sei porque não consigo aguentar duas músicas deles seguidas. Ouço uma e paro. Vou ali, aqui e volto pra ouvir outra. Não consigo apontar a razão do desagrado, e lembro que quando ouvi Coin Operated Boy pela primeira vez, achei ótima. Mas se ouvir esse disco e não rolar, vou deixá-los às traças (metaforicamente falando, claro) porque o mundo gira e tem muitas outras coisas pra ouvir.
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Sobre a ilha: sinto que realmente descansei e pensei que poderia facilmente ficar lá se tivesse as minhas coisas. Acontece que lá não é minha casa e às vezes tinha vontade de consultar determinado livro, o dicionário, deitar na minha cama. Passei muito tempo na rede, dormi em média 12 horas por dia e li bastante. O ano-novo, em si, foi bem básico. Ano passado, passei o Natal com minha mãe e minha irmã na UTI, minha tia internada. No ano-novo ela ainda estava convalescente, por isso ficamos em casa, vimos o show da virada e fomos dormir. Para não ser o desânimo total, minha mãe fez comidas diferentes e todos estávamos arrumados e tal. Esse ano, voltei pro ritual básico que não tenho nenhum problema em seguir, ficar de branco, um item de amarelo pra trazer dinheiro (vou precisar, esse ano), uma peça de roupa nova; fui pra praia e até joguei um punhado de sal grosso no mar meia-noite, para atender um pedido. Ah, tava com um ramo de arruda. São tantas coisas a fazer que perco a conta. Só não encontrei ânimo pra pular as sete ondinhas. Mergulhei de roupa e tudo no mar, meia noite. Sempre faço isso e costuma ser meu único banho de mar do ano - sem verão, corpos suados, biquinis.
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Na volta, pegamos uma fila de três horas, num sol de 33º que deixaria qualquer um deprimido. Dentro do ferry, geralmente me sinto meio enjoada. E sempre, claro, falta de civilidade por todos os lados: um carro com um mega som no bagageiro, tocando a mil - pagode, claro. Não consigo imaginar muitas situações piores; só se fosse eletrônico batidão, axé ou sertanejo-pop. Suponho que o fato de todos estarem tão congregados, dançando sem camisa na área dos carros, seja algo bom. No fundo, são todos muito ternos, ternos demais (apesar da falta de civilidade). E não quero ser irônica!
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No primeiro dia de 2005, estava na rede lendo os diários de Sylvia Plath. Dessa vez passei o dia acompanhada do Ted Hughes. Post sobre isso mais tarde, quiçá hoje. Ui, que hiperatividade depois do período sem pc... É, lá não tem computador também e isso evidentemente me deprime.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

diversos

Ouvindo o novo do Air, que vazou. Vai ser lançado em março e se chama Pocket Symphony. Fora isso, ta muito bom. Logo na primeira audição já achei e to ouvindo pela quarta vez e parece que vai melhorando, se é que isso é possível (é possível, sim). É claro que parece com os discos anteriores, só que uma dose a mais de suavidade, sem que isso se reverta em som mais ambiente (odeio essa denominação). Me sinto inspirada ouvindo esse disco novo, dá vontade de ter a casa em ordem, as idéias arrumadas e tudo o mais.


Músicas preferidas até agora: Space Maker, Napalm Love e Photograph.


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No gancho com o post de baixo, a música Persona Gone Missing, do Eskobar, é a minha pérola pop da semana. Muito boa! Pensei enquanto ouvia: queria fazer um filme só pra colocar essa música na trilha. É empolgante na medida certa, suave e linda.


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O blog ta realmente muito musical, porque to gastando muitas horas por dia baixando e ouvindo música. Mas com as férias tenho sérios planos de ver todos os 20 filmes que andei baixando e ainda não vi, na loucura do final de semestre. Bom, primeiro tenho que enfrentar e vencer a batalha das legendas e pra alguns ta bem difícil. Ao final das férias tenho planos de ter visto toda a filmografia da Ingrid Bergman (fora os dois primeiros filmes suecos impossíveis de achar e os filmes para TV), boa parte da Garbo e mais uns filminhos clássicos que fui arrebanhando no caminho.


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Relacionei aí nos links o blog do Daniel Galera. O post atual é sobre O Labirinto do Fauno e é muito bom, tudo que não consegui exprimir no meu post-fast-food sobre o filme. Tenho esse problema de no final do ano já não lembrar bem de quais foram os filmes do início do ano, mas acho que se O Labirinto do Fauno não foi o melhor filme que vi nos cinemas esse ano, foi um dos melhores. Claro, também não vi todas as grandes estréias (deixei passar Volver, pra citar um), mas acho que o mérito do filme do Guillermo del Toro é inegável.

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Por falar em Galera, será que ele vai vir mesmo pra Bienal da Une? Hehe. To esperando pra ver.

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às vezes eu penso que to perdendo minha capacidade de pensar. e sim, estou na final de política – surpresa!