domingo, 29 de novembro de 2009

A SEMANA NA TV (22 a 28 de novembro)

semaninha curta, com muitos seriados não sendo exibidos por conta do feriado de thanksgiving. ainda assim, tivemos dois ótimos episódios de modern family e the good wife, duas das melhores estreias da temporada, a despedida (for now) de v, um the big bang theory average e um dexter melhor do que a última sequencia. o elo fraco, SURPRESA, foi novamente heroes. nbc, enterra esse show.

aos comentários:

dexter (hungry man) - puta, batiman. já tava na cara que iam enrolar a jornalista e não é que o fazem da pior maneira possível? eu entendo o fator cliffhanger, mas fora isso, QUAIS SÃO AS CHANCES? serião. tiro logo do caminho também tudo de laguerta e batista, que seguem desperdiçando nosso precioso tempo - e aqui de maneira mais cafona do que nunca e PLUS tá tão na cara que vai dar merda... já tão na fase 'eu te amo' e ainda em denial no trabalho... e ficam se agarrando no calçadão do miami kk. morri. a parte de desconstrução da família mitchell foi interessante, ainda que seja previsível - dexter sempre faz isso, precisa destruir o dilema do nosso psicopata tornando a outra pessoa totalmente "matável", digamos assim (como foi com o próprio irmão, lyla, miguel). claro que trinity, por si só, já é alguém que totalmente se encaixa no código de dexter (assim como o eram o irmão e miguel), mas é preciso que destruam os laços criados massacrando com qualquer possibilidade daquele psicopata ser um nice guy. só dexter que pode. assim, facilitam a vida do cara, resolvendo o que poderia ser um dilema mais profundo, tornando arthur um ser totalmente desprezível, mais do que já era. engraçado seria ver a rita dando um pé no dexter - e até poderia resolver uma série de coisas no programa - e também fica interessante o paralelo que fizeram entre as duas famílias. por mais que dexter não queira acreditar, são dois estágios de uma mesma coisa, sim. curiosa para ver onde as investigações levam deb. no geral, gostei mais desse episódio do que dos últimos.
(e só eu senti uma vibe estranha mezzo sensual entre deb e masuka? medo)
(e também foi totalmente pertubador ver a menina que fazia april, filha do luke em gg, como a filha assanhadinha de arthur)

heroes (thanksgiving) - nossa senhora. pelo menos isso põe um film a muito drama e mimimi e injeta um ânimo pros próximos passos (peter e vingança, claire e a busca, hiro e sabe-se lá o que), mas que foi ruim, FOI. hiro e essa obsessão ressurgida pela charlie e fazendo merda atrás de merda... blé. o drama de samuel, se sentindo traído pelo irmão e então matando-o e carregando a culpa, não toca. a volta de gretchen, que gostaria que fosse pro espaço... pelo menos claire, mesmo quando faz coisas cilada como ir se meter com o pessoal carnivale, segue sendo um personagem interessante - e ela vai n'umas que eu acho que vai derrubar a casa por lá... a cena lixo do grande conflito em que nathan dá lugar a sylar... morri. o pior, na verdade, é a cena de antes, em que os petrelli ficam discutindo calmamente o fato de nathan ser sylar - e angela tem a cara de pau de tentar convencê-lo de que como sua memória e sua consciência foi enfiada ali, ele é ele. e aí, amigos, a série tem a cara de pau de fazer isso acontecer. sem mais.

the big bang theory (the vengeance formulation) - bom episódio, com casos positivos para sheldon, como sempre, e especialmente howard. chega dá um suspirinho de alívio quando deixam a parte romance no stand-by. e, de boa, achei que howard ia querer dispensar a garçonete colega da penny porque ela era extra noob - independente de não ser nenhuma starbuck... rs.

the good wife (threesome) - outro ótimo episódio. a coisa está ficando mais intrigante do ponto de vista INVESTIGATIVO/ARMAÇÃO. e teve até espaço pra risada - pelo menos eu ri quando zach bota a música islâmica para tocar. alicia segue sendo impecável, aqui ajudando na defesa de um dos chefes fundadores da empresa, que não quer admitir que está doente e prefere passar a imagem de bêbado. do lado pessoal, ela volta a ser intensamente assediada pela imprensa quando a prostituta que desencadeou o escândalo de peter dá uma entrevista (e é possível ser tão noob como essa daqui? que faz o que faz e depois fica ofendida por peter ir pra cima). the good wife não tem nada bn, mas continua sendo a grata surpresa da temporada (porque eu sinceramente não botei nada de fé nela...).

v (it's all the beggining) - provavelmente o episódio mais fraco dessa grande introdução que foram os quatro primeiros de v - e é aquele que deveria deixar a gente com um gostinho de quero mais - ATÉ MARÇO. começa com o uso eternamente desgastado, e aqui totalmente contra-producente, daquele esquema começa-corta-para-x-horas-antes (deve ter um nome para isso rs). não funcionou porque: a) tava meio óbvio o qeu tinha acontecido; b) durou somente uns 17 minutos; c) a esta altura do campeonato, quem ligava se aquele cara ia morrer? e erica certamente não seria atingida. eu sei, o suspense devia ser se o cara havia virado a casaca, mas não funcionou muito bem. bom, serviu para fortalecer o elo entre o pessoal da resistência, dar um vislumbre do que é a glória que os vs experimetam com anna, fechar mais a cilada pro tyler... e deu pra ver que a quinta coluna é meio noob - um dos cabeças na nave quase se entrega diante da MENOR pressão da anna? ah, tem essa coisa do baby et agora, né? achei anticlimático. de qualquer sorte, pena (e loucura) que só volta em março.

modern family (fizbo) - parece coisa do destino. enquanto v usa o esquema mostra-e-corta de um jeito pífio, vem uma COMÉDIA e arrasa com o mesmo recurso. durante toda a festinha de luke fica meio no ar quem teria ido pro hospital - e por qual motivo. é impressionante como um programa com um elenco tão grande e de apenas 21 minutos semanais consegue dar tempo para todos terem seu momento. destaco phil, aqui numa vibe mais ligado à realidade, pertubando claire ("posso dar uma corridinha até os anos 1950 para recuperar seus suplementos") e, claro, cam, que arrasa de fizbo (inspirado na vida real do eric stoneestreet).