quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

top 5 atrizes clássicas (altos e baixos)

1) Ingrid Bergman
29 de agosto de 1915 – 29 de agosto de 1982
Sueca, virginiana. Casada por três vezes, teve quatro filhos: Pia, do casamento com um odontologista sueco, e Roberto, Isabella e Isotta (essas duas gêmeas) com o diretor italiano Roberto Rossellini.



Meu top 3:
1 ) Casablanca
2) Stromboli
3) Interlúdio

A Ingrid viveu o ápice e o declínio numa proximidade assustadora – e depois deu a famosa ‘volta por cima’, ainda que jamais tenha sido a mesma coisa. No início da década de 1940, ela era simplesmente a atriz mais bem paga e mais querida de Hollywood. Era casada com um homem de fora do showbusiness, tinha uma filha e uma vida em casa bastante sólida. E aí de repents se apaixonou pelo Rossellini, numa história total de filme, foi pra Itália, teve três filhos – e nem foi pra sempre! Tem essa história surreal do senador que queria a cabeça dela por “ser uma má influência” e na verdade também é uma história triste, não só de amor, porque teve um casamento desfeito e uma criança traumatizada. Eu adoro esse pedaço do Rossellini, acho muito interessante os choques culturais e como o amor pode surgir entre uma discreta sueca (embora na real a Ingrid nunca tenha sido esse paradigma da “geleira sueca” como, por exemplo, a Garbo foi) e um italiano temperamental. Os dois fizeram três filmes bonitos – um deles na verdade é simplesmente lindo – e também tiveram três filhos, então ta valendo. A Ingrid morreu de câncer no dia do aniversário dela, ladeada só pelo último marido (que já era ex na ocasião).

Screen Legend #4


2) Vivien Leigh
05 de novembro de 1913 – 07 de julho de 1967
Inglesa (nascida na India), escorpiana. Foi casada duas vezes e mãe de uma filha, Suzanne, do primeiro casamento.
Meu top 3:
1) ...E o vento levou
2) Anna Karenina
3) Uma rua chamada pecado

Depois que eu terminei de ler a biografia da Vivien fiquei num baixo astral danado. Tem muitas coisas legais, e ela tinha um lado boêmio, uma curiosidade intelectual saudável, curtia teatro e literatura, viveu uma história de amor, mas a nota era de tristeza. Ela teve uma carreira relativamente curta (do tipo, poucos filmes) e uma morte prematura. Teve um breakup de partir o coração com o Laurence Olivier. Sofreu de transtorno bipolar quase que toda a vida e passou uns quase 20 anos com tuberculose, que acabou por matá-la. Passou anos tentando ter um filho com Olivier e nada. Tinha dificuldade em se impor como atriz teatral – as opiniões variam, o Tynan foi do esculacho à ode. Sei lá. Leiam aí. Vocês vão ver que a Vivien sempre esteve atrás de algo e acho que não encontrou...

Ela era de uma família meio rica, bem educada, moça inglesa de boa procedência, refinada. É um tom tão diferente da Scarlett, meu bb, adoro as duas (e tinha essa obsessão escorpiana com o sexo, pena que a GRACE KELLY não entra num top 5 meu ou vcs veriam o que é a PERSONIFICAÇÃO de uma escorpiana clássica do sexo).

Screen legend #16


3) Katharine Hepburn
12 de maio de 1907 – 29 de junho de 2003
Americana, taurina, sem filhos, solteirona. Ponto não, vírgula! Ela teve um romance de 25 anos com o Spencer Tracy, que por ser católico não quis se divorciar da mulher, mesmo os dois não vivendo juntos. Quando o Tracy morreu, em ’67, a Kate ainda teve as manhas de NEM IR no enterro para deixar a esposa à vontade. Você pode pensar que isso é papinho machista e colonial e tal, mas acho fino e digno. A edição em DVD de Núpcias do Escândalo tem um documentário classe A sobre a Kate e ela falando do Spencer, da perda dele, é de deixar a gente tristão.


Meu top 3:
1) Núpcias do Escândalo
2) De repente no último verão
3) Levada da Breca

Eu conheci a Katharine Hepburn muito tarde. Antigamente, eu até achava que ela devia ser aparentada da Audrey, na época que a Audrey era musa, e blá blá blá. Em 2004, quando eu vi O Aviador, ela ainda era uma desconhecida para mim – interpretada pela Cate Blanchett, ela me parecia MUITO MAIS interessante que a Ava Gardner da Kate Beckinsale. Recuperei as anotações sobre esse filme outro dia. Apesar do seu ar intimidador, a Kate teve seus casinhos e super romances vida afora. Apesar de mil e um percalços, de ter perdido um irmão cedo, depois ter perdido o Spencer, de “ser só”, a vida dela, ao contrário da Vivien, sempre teve uma nota de alegria. OK, alegria não é bem a palavra. Era uma conformidade, sem conformismo, um jeito de saber pegar a vida pelos chifres, let it be. Morreu de velhice, na casa da família.

A personalidade forte certamente ajudava. A Kate era de uma família liberal muito interessante e sempre teve muita consciência de si. Ela queria ser atriz e se dedicou à isso e, vejamos, com grande sucesso. É a maior vitoriosa da história do Oscar (quatro). Recentemente, a AFI fez diversas listas sobre o cinema, inclusive das Screen Legends. Do lado feminino, a Kate levou, deixando uma interminável discussão youtube afora sobre quem era mais versátil, ela ou a vice, Bette Davis. Jesus sabe que eu adoro a Bette. Acho mara. E também não é bem questão de versatilidade entre as duas. A Bette fazia melhor essa galera com carão e era o tipo que mais davam para ela, também... A Kate também tinha um tipo. Mulher independente, coisa e tal. Mas já falei nesse blog: o que faz toda a diferença na Hepburn são as sutilezas e como ela pode pegar dois papéis que têm tudo para ser mais do mesmo e fazê-los de maneira diferente. É de chorar na frente da TV. Hoje em dia, racionalmente, já acho a Kate a maior atriz aí do cinema. No duro. Mesmo. Claro que eu ainda gosto mais da Ingrid (atriz excepcional e, essa sim, versátil pra caralho, apesar dos que querem dizer que só fazia a mocinha casta).

Screen legend #1


4) Greta Garbo
18 de setembro de 1905 – 15 de abril de 1990
Sueca, virginiana, sem filhos ou maridos (botando assim lado a lado vc vê que exagero a pessoa ser sueca e virginiana, no caso da Garbo isso pegou...)

Meu top 3:
1) Ninotchka
2) Love
3) Rainha Cristina

Eu sempre gostei da Garbo. Acho que é um dos maiores ícones do cinema (dessa lista aqui, a maior, no geral acho que só perde pra Marilyn e pra Audrey). Hoje em dia já tenho mais reticência com ela e alguns filmes, com toda aquela eloqüência e melodrama me parecem meio over. Ela tem muitas banalidades na filmografia e tals, algumas até bem incensadas, mas o fato é que por mais cafona que seja o filme ela nunca está mal. Ela pode estar, com aquele sotaque enlouquecedor, falando coisas uó em um tom estranho: a câmera amou essa moça de um jeito inédito, aqui essa máxima é real.

Alguns takes de filmes da Garbo fazem a gente morrer – são pura beleza. O Tynan no perfil sobre ela disse que “o que um homem vê bêbado em outras mulheres, vê sóbrio em Greta Garbo”. Mais pra frente no perfil ele fala também de como pairavam dúvidas sobre gênero e sexualidade sobre a atriz e compara com Marlene Dietrich e Kate Hepburn, para dizer que Garbo as transcende nesse aspecto.

Muito se disse sobre o mito que ela mesma ajudou a criar (não ajudamos sempre?) e de fato não acho que importa muito se ela era inteligente, gay, estúpida. É claro que me sinto atraída por essa mítica Garbo “i want to be alone” – e sim, ela fala isso no Grand Hotel. A Garbo tinha mil esquisitices e queria ficar sussa, como não relate com isso? Ela não largou a cena, apenas todos os ensaios para voltar deram errado. Sussa. Ela ficou vivendo aí, mítica, e um dia morreu por conta de uma pneumonia, banal assim.

Dizer que a Garbo é uma esfinge é um clichê, embrulhadinho de Natal para vocês. No final da contas, o Tynan diz que Garbo merece o reconhecimento por ter se mostrado para as câmeras como ninguém mais, mas recusa aceitar que ela tenha sido uma grande atriz, de fato. No fundo, talvez, ele tenha razão, mas ouso dizer: Who cares?

Vejam um trechinho bonito desse perfil:

“Um amigo hispanófilo me corrigiu; segundo ele, ‘garbo é a graça animal sublimada – a ostentação de um charme natural, aplomb contaminado por joie de vivre, inato, brioso, controlado, o atributo essencialmente feminino (mesmo em toureiros)’. Em suma, ‘garbo’ é Garbo sem a melancolia, sem intimações de mortalidade. A palavra descreve o embrião, a maiúscula inicial a investe de alma. É a diferença entre Gösta Berling e Ana Karenina”.

Screen legend #5


s2

QUINTO LUGAR

tá cruel aqui. Louise Brooks, Susan Hayward, Cyd Charisse, a maravilhosa Bette Davis? Gosto muito da Grace Kelly e simpatizo com a Rita Hayworth mas acho que essas, no momento, estão fora do meu top.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

where in the world is carmen san diego?

eu não posso exigir nada, nada, e essa postura passiva é uma das coisas que me mata. ficar esperando, esperando, esperando, por algo que você sabe que não vai vir. estou me sentindo tão inquieta, ansiosa e com um plus gigantesco de tristeza/melancolia que queria ficar dormindo ou dopada o tempo todo.

não consigo ler, não consigo me concentrar para ver um seriado por 40min e durante um filme me distraio mais que tudo. sei que é da minha cabeça. sei que é bisesão. preciso encontrar um way out of it independente de qualquer coisa, por mim mesma e para mim mesma. não quero essa vida de refém, ponto.

doida que chegue março, rio de janeiro, para começar a viver com com essa galera de salvador no SPAM, como bem disse thiago...

trilha sonora do momento: beirut, deerhunter

domingo, 7 de dezembro de 2008

Rio de Janeiro vs. São Paulo

Eu troquei São Paulo pelo Rio de Janeiro. É até um pouco surreal. Dayane disse que eu estava trocando seis por meia dúzia; não chega a ser um absurdo. Eu mesma, quando retornei do Rio – primeira e única viagem, em 2005 - disse a todos que era tipo Salvador maximizado, mais bonito e mais gente grande. Mas era uma vibe que eu não queria para mim e, para ser sincera, eu tive que fingir um encanto para toda minha família quando voltei do Rio porque a viagem foi um pavor. Não foi nem a cidade e nem os fatos; tive um ataque de ansiedade e choro e saudades de casa porque pela primeira vez estava longe de casa e da minha família – em 2007, fui para Recife numa reprise dessa situação mas me sai muito melhor.

Eu me lembro que o Rio é bonito e arborizado, mas não me encantou. Tenho umas lembranças até meio esdrúxulas, de estar andando nas ruas atrás de Lucas Fróes, que ia dar a dica de uma loja de CDs.

O Rio é quente, é praieiro, tem um culto louco à beleza. São Paulo é mais concreto, cinza e gente perdida. Acho que foi nesse ponto que acabou se perdendo. Eu adoro uma brinks e tals, mas montação e essas coisas eu aprecio somente em doses homeopáticas. Se eu tivesse que viver com isso, como sei que teria, em SP, acho que ia morrer. Com esse mundinho fashionista descontrol. É incrível como as duas cidades vão estar repletas deste tipo de superficialidade – e eu nada tenho contra superfícies e muito menos futilidades – e isso de certa maneira vai me cansar.

Eu nem conheço São Paulo, a América. Vou conhecer em março, no apocalíptico final de semana do Radiohead. Talvez eu me arrependa. Vai saber? Acho que sempre vou parar e pensar no que poderia ter sido – é inevitável. Mas o que eu preciso realmente é um restart. Por que salvador não é tão ruim assim, fora o calor maligno, mas é muito casa, passado, presente... Não sei começar uma nova vida aqui. Não vejo como. Eu preciso sair disso aqui. Faz parte. Todo mundo quer bailing this town, qualquer que seja ela... Aposto que tem gente em Londres e Paris se sentindo sufocada e pensando em como sair dessa armadilha/cilada da vida. Porque a gente nasce, cresce e estabelece raízes nocivas – e é preciso novos ares... Eu sei, Hilda Hist, que ainda que se mova o trem, tu não te moves de ti, mas a gente precisa de algo pra ir enganando né?

E é uma besteira, mas eu fico pensando na Aimee. Sempre achei idiossincrático ela morar em Los Angeles (mora em Los Feliz, é uma piada pronta ou o que?). Ontem, com isso em mente, comprei a revista do Paulo Borges especial de Los Angeles – só vi a de Londres, que Thiago comprou, e cheguei a namorar Tókio, mas deu em nada. LA é uma cidade gaydacu e mágica ao mesmo tempo e acho que isso bem se aplica ao Rio – mas a verdade é que me mudo por uma atmosfera, companhia e por teoria, não por ímpeto & mágica.

Espero um 2009 foda, não aceito menos que isso. Sair de Salvador, da casa dos pais, me lançar na vida, ver o Radiohead ao vivo – torcendo pelo Sonic Youth em maio também... Tá batendo em 2008 – ano de monografia e formatura, pois não – com o pé nas costas.

sábado, 1 de novembro de 2008

LANE: That's what you get, folks, for making whoopee.

O segundo episódio começa com luke dirigindo, chegando na casa de Chris, bate na porta e dá um murro nele, fim.



Depois mais pra frente lorelai e ele se encontram pela primeira vez depois de tudo e ele fica naquela coisa “eu to bem” passivo-agressivo. É mais ou menos assim:


- eu to bem. Esmurrar Christopher serviu pra mim.

- vc esmurrou o Christopher?

- seu namorado não te contou? Vcs precisam trabalhar melhor na comunicação.

- larga disso, ele não é meu namorado.

- tudo bem se for, eu estou bem, não ligo pra quem vc namora.

- ah, então quando pensar em bater em alguém não bata. Vc tem que descontar sua raiva em mim. Sou eu que mereço.

- eu estou bem, vc que está insistindo. Nós não vamos casar. Grandes coisas.

- Grandes coisas?

- é, vc que me pediu em casamento mesmo.


Touché.

Depois lorelai faz a melhor fake Ásia pra rory (tudo soa um exagero desnecessário para mim e sim, há exageros que não desagradam e não passam a idéia de tão inúteis), pq rory e Logan iam para Ásia, mas não rolou pq ele foi trabalhar em Londres e tal. No meio da brinks, a secretaria eletrônica atende uma ligação de Christopher falando que lorelai ta evitando ele, e citando a noite que tiveram... aí elas duas brigam e rory é bem dura e como lorelai ta culpada fica aquele tom de desculpas. A rory fecha com esta: “you know what, mom? If you’re heartbroken, rent an affair to remember, have a good cry, and drown your sorrows in a pint of ice cream. You get a hideously breakup haircut. You don’t sleep with dad”. Ouch.



A melhor defesa que a lorelai consegue é um “i’m not perfect”, que fica aí de ressalva para todos groupies cegos da lor.


A parte da rory nesse epi é ficar catching up com Lane, que voltou da lua de mel no México. É nesse epi que a recém-casada descobre que está grávida. Lane fica freaking out falando que vai ser uma mãe ruim, que não sabe de nada, e aí rory fala que ninguém é perfeito, nem mesmo mães...


Luke janta com Liz e TJ, e debatem o término dele com lorelai, e ele fala que não foi nada, foram eles mesmos, eles não ‘belonged together’, aí é o prenúncio para quando ele reencontra lor no mercado ele falar: agora cada um volta pro que era, vc compra café, eu sirvo. We’re not right together, you don’t belong to me, you belong to someone like Christopher – o que em tipo muitos níveis faz sentido, mas que mata a lorelai – e todos java junkies.



Ela ta arrasada em casa, aí rory chega pra consolar, sem palavras, só assim.


the long morrow

um dia desses, nesta semana, passei pelo quarto e minha irmã estava assistindo gilmore girls na warner. meio hipnotizada, parei também. depois comentamos desta idiotice de ficar vendo na tv quando podemos ver na nossa ordem, o que quisermos, quando quisermos, porque tenho todas as temporadas em dvd. mas tem algo de mágico em assistir algo assim, de surpresa, uma reprise aleatória (vi tipo 1 minuto, era algo da sexta temporada).

passei uns dois dias sentindo uma saudade louca de gilmore girls. eu fico tranks boa parte do tempo, mas tem vezes que me sinto SUFOCADA DE AMOR por essa série (isso meio que acontece com tudo que gosto muito, de vez em quando sinto tanta identificação que me desnorteia). esta é tipo minha série, e eu vejo várias, gosto de várias, tenho algumas aqui para rever sempre, mas como esta não tem igual.

tinha esse plano de rever gilmore girls toda em seqüência, tipo uns dois ou três por dia, mas quando eu estava acabando a primeira arrumei um emprego que estragou tudo. hoje decidi assistir algo e fiquei meio em dúvida do que. já vi todos os episódios, e as três primeiras temporadas sei de trás pra frente (já revi a terceira n vezes), então fiquei entre as últimas. resolvi assistir a última. eu só comecei a baixar gilmore girls na sexta temporada. até a quinta eu via na tv, na warner, na quinta-feira. pensei em retomar da quarta, que seriam as que eu tinha visto menos, mas não faz sentido pq não vou seguir. sortei uns números aleatórios no random.org, mas admito que trapaceei (tipo, o primeiro episódio que jason "mala" stiles aparece? acho que não.

acabei me decidindo por ver a sétima temporada, que é realmente a que conheço menos.

ah, the long morrow. quando saíram as primeiras imagens todos queriam se enganar e acreditar que aquele braço ao redor da lorelai não era do christopher - apesar da temporada anterior ter terminado com ela batendo na porta dele, depois de brigar com luke. puff, um segundo pra destruir os corações dos shippers, fãs e idolatradores da lor: a temporada, para ela, começa deitada aparentemente sozinha na cama, e aí chris vai aparecendo... é seco, duro e horrível, é de partir o coração e lorelai fica desconfortável o episódio todo, como nós, os telespectadores. assim que escapole da casa do chris, mega desconfiada, vejam a cara dela de FIZ MERDA:

ela chega em casa, encontra babette e continua desconfiada - porque ela sabe da briga, sabe que lorelai não dormiu em casa, sabe que luke não ligou... e quando sai, tchazan, lá está luke, fazendo o número mega didátido do "eu sou lento, ora bolas". "there is no us", diz lor para ele. "it was over last night and it's over now. it's over" - aqui buscando dizer que eles tinha terminado e, portanto, não havia traição: uma tecnicalidade que não engana ninguém. a melhor coisa para expressar o que GERAL sentia, a consternação mix mágoa, é a cara e o "oh" da sookie quando lorelai conta que dormiu com chris. lorelai tá tipo "nós brigamos" e ela fica "todos brigam", "nós terminamos", "ah, vcs voltam" e aí ela joga que dormiu com christopher. sookie morre, claro, mas uns dois segundos fala o BASICAO: não revele nunca.


depois rory chega lá mas não quer falar sobre a falta de logan - rory começa o episódio sozinho na cama e depois vendo o presente que o namorado deixou pra ele, um foguete brinks - e lorelai não quer falar sobre o término com luke, aí elas decidem "não falar" ("who says we always have to be talking?", a piadinha com o talktalktalk que faz a série ser o que é) e para isso decidem praticar um esporte como a única maneira de evitarem a conversa - o que, no calor da hora, acaba saindo meio forçado. e é claro que dá errado. rory fica tentando descobrir o que o presente significa - ela finge no telefone com logan que entendeu o significado por trás do foguete, e lorelai sempre se esquivando de falar o que rolou com luke.


depois lorelai tá se "livrando das coisas de luke" e conta a versão resume dos fatos lá pra rory, que fica toda com pena (quando em um epi mais pra frente ela descobre que lorelai tipos deu pro chris ela fica toda puta, a rory sempre teve mais moral, sem ser moralista, que a lorelai, fora um senso de responsabilidade, no geral).

luke depois tem uma explosão didática com um cara que vai consertar a loja ("estou pensando, vocês não podem me dar um tempo???"). acho uó. luke não é lento, ele é sólido. ele sempre gostou da lor, e sempre fui super ligado em QUALQUER alteração de humor dela, até antes deles começarem a namorar, na época do crush e tudo mais, então fingir que não viu e que tava processando, mesmo com toda april stuff, não colou muito pra mim nunca.

aí vem o clueless do chris dizer que curtiu a noite. lorelai fica tipo "sai dessa, man" e vc pensa que vai ficar por aí, então a insistência dele e no final, no desenrolar da temporada, o fato deles acontecerem é meio brinks.

corta pra parte da MORTE. luke vai lá, todo empacotado, chamando lorelai para elope. e ela fica lá com aquela cara louca de fiz merda mix mágoa mix consternação que é a descrição deste episódio até que fala: i slept with christopher, pra luke parar de insistir. ele vira e vai embora sem um "a". a lorelai fala até tímida, e depois olha pra baixo toda retraída, mas acho que ela tinha a necessidade de falar, sei lá, sempre achei que ela ia falar - da primeira vez que os dois se encontram no episódio ela nem consegue falar com ele direito, olhá-lo. termina assim, com luke dando a partida no carro e lorelai vendo, seco e triste.

toda a parte de rory é meio boring, aquela coisa do foguete, e será-que-eu-e-logan-estamos-juntos-apesar-dele-estar-em-londres, mas é sussa. rory por sinal tá com um cabelo mágico nesse episódio.

o braço da discórdia

foi um começo de tempora polêmico, mas eu considero bem bom. o episódio corre rápido, é emocionante e tal. a temporada começou bem e terminou bem, só no meio que teve uns tropeços.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Tratado da amizade

Não sei como vocês lidam com os diferentes tipos de amizade. Ou se lidam. Vai ver vocês só têm seus amigos e pronto. De uns tempos pra cá, tenho pensado muito em como eu encaro esta questão.

Um breve histórico: eu sempre fui um pouco “diferente”. Não freak diferente, só que eu sempre fui uma pessoa com uma individualidade muito forte (não individualista, necessariamente, embora, é claro, isso também). Eu sempre preferi ficar em casa sozinha lendo do que brincando no play, embora fizesse isso também. No ginásio, eu tive três grandes amigas (todas, tempos bons, de signos de terra, duas taurinas e uma capricorniana). Nessa época não existia muita afinidade – num sentido filosófico. Claro que duas delas gostavam tanto de Legião Urbana quanto eu, uma delas gostava tanto de Spice Girls quanto eu etc. Mas visão de vida, essas coisas NOT. Nem tinha por onde e nem era uma questão.

No colegial, eu tive quatro grandes amigas (vamos chamá-las de a) a canceriana, b) a geminiana, c) a leonina e d) a aquariana). Minha amiga aquariana era a única com quem eu tinha afinidades maiores. Nós líamos as mesmas coisas, gostávamos das mesmas coisas e tínhamos um pouco de incredulidade com a vida brinks (mas isso, repito, ainda não era uma questão). Minhas outras três amizades eram baseadas puramente em carinho & ternura. Claro que a gente tinha assunto – e ainda tem. Mas, digamos, se eu visse o Orkut delas hoje não ia dar nada, sabe? Minha amiga aquariana andava com um grupo de pessoas mais roots-artísticos-liberais etc (tinha aos montes no colégio). Minhas outras amigas tinham mais afinidade com as patricinhas/playbas/axezeiros. Eu estava ali no meio (embora nunca tenha sido patricinha ou axezeira kkk)

Não havia para mim divisão alguma entre essas amizades; todas eram minhas amigas e pronto – embora eu ‘andasse’ com as três mais tradicionais, digamos assim. Não foi nem na faculdade que eu comecei a enxergar uma divisão, embora eu a veja hoje nos meus “amigos da faculdade”, vulgo galere.

Amizade é isso aí: carinho, ternura, amor – de um lado – e, sim, afinidade, de outro. Não só afinidades “temáticas” – ter o que conversar de música, cinema, literatura -, mas afinidade também em relação à visão de mundo, da vida brinks, compatibilidade no tipo de humor... As relações costumam dosar esses dois elementos, mas às vezes a balança é muito desigual. Eu tenho amizades com muita afinidade – tipos, dá pra conversar horas, agradavelmente, sair, ficar vendo filmes, entender bem a outra pessoa e tal, e é claro que você gosta do SER HUMANO, mas na hora do pau, bem, tem pouco carinho no lance. É simples assim, sem crueldade nem nada. Tem gente que você gosta e é amigo, mas não ama. Esse tipo de relacionamento é muito fácil. Tem “custo de manutenção” baixo, é agradável quase sempre e, se você não se deixar cair na culpa, é maravilhoso. Sou eterna nas amizades baseadas em afinidade. Tem pessoas que exigem tão pouco que é um conforto.

No lado oposto, temos as relações primordialmente baseadas em afeto. PUTAQUEOPARIU essas são as mais difíceis. Tenho só um caso desse na minha vida e me deixa muito sem ação. Porque você quer ajudar, quer estar lá, sente saudades (na real eu sinto bem pouco de saudades num todo da minha vida...), mas não sabe bem por onde. Não sabe por onde nada. Tem aquele carinho louco que vem sabe-se lá de onde e não sabe direito como colocar pra fora. Não dá pra conversar horas agradavelmente, o pouco de afinidade que rola não permite muito nada. É frustrante e enlouquecedor.

Então, como tudo na vida, o equilíbrio é sempre melhor... Se você puder ter amizades REPLETAS DE AFINIDADE E CARINHO essas sempre serão as melhores. Gente que você respeita, entende, que tem pontos de vista parecidos com os seus no que importa. E, além disso, gente que você gosta, simples assim. Sente carinho, ternura, amor – sem a angústia do caso de “sem ter nem porque”.

Eu acho que, de um jeito ou de outro, eu amo todos meus amigos. Gosto deles, acho todos válidos (cada um na sua kkk) e tudo, mas tem tipo um top 3 de gente que deus parece que fez na medida pra mim, com um ou dois excessos.

ps – VAGAS PARA AMIGOS SIGNO DE TERRA – especialmente capricornianos. Tinha feito um texto piegas sobre isso mas desisti dele. In a nutshell, os taurinos são os capricornianos com mais charme e malícia, jogo de cintura – eu simplesmente amo 90% dos taurinos do mundo. Os capricornianos são mais de tragédia – pessoas marcadas, essas coisas. Eu sinto as coisas mais loucas quando lembro da minha única amiga capricorniana true da história – a única pessoa do mundo que eu sinto que decepcionei, que eu sinto uma responsabilidade por isso (fora minha orientadora kkk). Sempre fico melancólica, fato.

Levantamento estatístico: Os elementos na minha vida & seu grau de influência

AR (Gêmeos, Libra e Aquário)

Grande: 5

Média: 1

CONSIDERAÇÃO: já ta bom. 1 geminiana, 1 libriana e 3 aquarianos relevantes já deu. Não gosto especialmente de nenhum desses signos (libra é muito complicado) e ainda tem o fato dos geminianos serem MALDITOS (dica).

Melhores momentos:

“O ar é também um elemento positivo e masculino, do tipo sangüíneo, expansivo, quente e úmido (...)Precisam entender e questionar tudo, esquivam-se de formas de pensamentos toscas, ou primitivas (...)”.

FOGO (Áries, Leão, Sagitário)

Grande: 5

Média: 3

EXCESSO. Já tenho 1 ariano, 2 leoninas e uns mil sagitarianos na vida. TIPOS, deu. Áries: nenli; tai o signo que eu mais nenli de todos. Leão: fatos da vida, os leoninos sempre têm uma influência sobre mim, medo. Sagitário: sou/adoro. Mesmo.

“Para estes indivíduos, a vida é um infinito mar de possibilidades a explorar sem fronteiras e sem limites (...)Possuem uma fé inabalável na generosidade do destino, jogando com a vida, dinheiro e emoções muitas vezes de uma forma irrefletida, sem avaliar as conseqüências dos seus atos”

ÁGUA (Câncer, Escorpião, Peixes)

Grande: 4

Média: 4

Ta ok. Cancerianos nunca são demais na vida de uma pessoa. Escorpianos são ok (meio MEDO mas ok). E, na real, nunca tive um amigo pisciano, mas deve ser ok se você não se incomodar com falta de firmeza kkk.

“Num plano positivo a água confere intuição, profundidade, simpatia, adaptação, emotividade, sociabilidade, romantismo e num plano negativo timidez, introspecção e um exagero emocional”

TERRA (Touro, Virgem, Capricórnio)

Grande: 0

Média: 2

Pequena: 2

Carência de; uma taurina e uma virginiana longes. Gosto de todos os signos de terra, com destaque para Touro).

“Seu universo precisa de direção e utilidade, pois tem um forte senso de dever (...)O tipo terra sente-se a vontade com o seu corpo, sabendo expressar sem dificuldades seus desejos físicos (kkk)”

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

sobre gossip girl, carisma e duplas

THE SERENA & BLAIR SHOW


Gossip Girl, em tópicos:

- Essa história de que os livros são melhores é balela. Podem ter cortado muita putaria dos livros etc (só li os dois primeiros e, so far, nada de taaanto assim), mas o que é isso? Ter mais liberdade ao retratar a putaria juvenil atual á um ponto, mas não é tudo. O livro falha onde a literatura não pode falhar, né: nas palavras, na escrita nua e crua. É muito frio e distante. Até a gossip girl. Parece, de fato, fictício. E todas as qualidades que vou elencar abaixo são da série, porque no livro não tem nada... Em compensação, os defeitos são tanto de um quanto de outro...

- A grande vantagem de Gossip Girl é a dupla principal, Serena&Blair. No livro, ninguém é carismático, não dá, é muito pá-pum. Mas na série elas estão lá, bonitas, interessantes, carismáticas e inteligentes. Eu sinceramente não consigo ficar nessa de team Serena e team Blair e, ao contrário da maioria, gosto quando elas estão mais pra amigas do que inimigas (Serena faz muito a boazinha reformada pra dar uma briga legal). A amizade delas é mais legal do que qualquer casalzinho da série (Dan proto-pessoa-diferente? Nate, o clássico mocinho que não vai pra lugar nenhum? Chuck, mais um embuste pras menininhas que acham chato ser bom? PFFFFF). Na realidade, fora elas duas não curto muito nada na série (roupas e músicas legais, mas tipo, q). Não agüento com Rufus (cara de nada), Jenny (sonsinha), todas aquelas meninas genéricas...

A coisa mais surpreendente da dupla, no entanto, é o fato de ser bem interpretada. A Blake Lively, que faz a Serena, só tinha no currículo umas brinks e aquele filme “Quatro amigas e um jeans viajante” – o que é brinks também, né. O tiro que saiu pela culatra é que no livro (e na série, né) a Serena é aquela que todos olham quando levanta, que todas meninas querem ser e todos caras querem ter, é naturalmente mais popular, interessante, atraente. Mas Blair emplacou mais (só por curiosidade, a maior comunidade da Serena no Orkut tem 4 mil pessoas, a da Blair 14 mil). Claro que é fácil justificar isso: Serena bitch só em flashback, ela agora é boazinha, enquanto Blair continua manipuladora. Não tem como querer competir. Mas eu ainda acho a Serena muito mais cool. No duro. Ela tem uma aura de desligada, de lerdinha, que eu acho muito interessante. A risada e a voz delas são carismáticas; ela se veste melhor. Ela tem o cabelo mais bonito da televisão (babei neste cabelo, tem um peso, um “caimento” mágico, além de um tom de loiro muito clássico, elegante, distinto). A Blake tem só 21 anos e faz a reservada, lembrando um pouco a Serena (acho muito bonitinho, e não pseudo e chato a la Natalie Portman, quando a New York Magazine tenta perguntar dela e do cara lá que faz o Dan, e ela fala “Poxa, não é a NYM, não é pra ser classy?”).

Risada gostosa kkkk

Olha só esse trecho de uma entrevista que ela deu pra Capricho:

“Quando fiz Quatro Amigas e Um Jeans Viajante, os fãs dos livros da série me viram no filme e, sei lá, talvez porque eu tenha o cabelo comprido e loiro, eles acharam que eu tinha que ser a Serena na TV e fizeram uma campanha na internet. Acho que Josh viu isso e me ligou. Ele me disse: ‘Escrevi uma série para você. Não vou dar o papel para mais ninguém’”

Eu entendo perfeitamente o Josh Schwartz. Eu também não faria sem ela. O interessante é que a Serena da série tem essa coisa etérea mágica que no livro, sinceramente, parece mais dumbness – o que também deve ser mais acurado, tipo do ponto de vista objetivo da “vida real”.

Já a Leighton Meester, de 22 anos, é impulsiva, impetuosa, com um currículo nada notável pré-Gossip Girl. O que eu gosto mais da Leighton são os olhos. Ela passa toda vulnerabilidade da Blair quando enche o olhão de lágrima, juro que me mata. Ela é bonita de um jeito clássico, bonequinha, se veste inspirada na Audrey Hepburn, e tem um toque de malícia que a Serena não tem. É claro que a Leighton é muito mais mundana que a Blair, mas as duas parecem compartilhar uma agressividade intrínseca, além de serem vivão.

Vulnerabilidade de matar um
Acho a Leighton um pouco brinks (com essa coisa de ser cantora também hehe), curtindo muito a vida de celebridade e tal, mas ela é tão direta e honesta, tão tangível, que acho que só se pode admirá-la, ainda mais levando em conta que “veio de baixo”.

Leighton com um cachorro horrível

Os outros nenli. NENLINENLINENLI. Só a Lily que tem uma coisa clássica que acho legal, mas é passável também. Estes coadjuvantes são um defeito tanto do livro quanto da série. Dá pra empurrar com a barriga, e vamos que vamos (a segunda temporada perdeu um pouco o fôlego).
Dizem que as duas não se bicam na vida real. Eu acredito, nada de inimigas e tal, mas apenas não se dão, elas não têm a ver mesmo.

- Outras duas coisas charmosas do programa: a Kristen Bell narrando (coisa fina) e geral se chamando por iniciais, acho legal.

porque não vi funny games reloaded

Eu sei que isso vai soar como uma bobagem, mas eu odeio violência. Não falo só de violência bang bang do cotidiano, mas de tudo relacionado, até gente de temperamento violento me assusta. Eu fico horrorizada, do tipo nunca mais quero ver, com Laranja Mecânica. Fico horrorizada que tem gente que idolatra Alex. Sinto a mesma coisa com os pseudo iconoclastas que morrem por Clube da Luta, um asco misturado com agonia. Agonia é uma coisa estranha. Fico muito agoniada quando tenho pena de alguém, porque pena mistura algo de bom (compaixão, no sentido do Kundera), com uma sensação um pouco abjeta, um pouco vergonha. É tortura. Fico agoniada conversando com minha mãe no MSN, gtalk e similares... Acho que é porque ela não domina bem a gramática destes meios e acaba passando uma ingenuidade tão pungente que me machuca, me dá vontade de fechar os olhos. Eu também fico um pouco agoniada com a Maísa. Claro que eu adoro a Maísa, tanto do ponto de vista brinks/produção, quanto do ponto de vista da “normalidade” (afinal, ela é uma criança esperta, carismática, vai de vento e popa rumo ao seu futuro). Mas, sei lá, de vez em quando penso na Maísa e me dá um aperto louco no peito. Mas claro que a coisa que mais me dá agonia é a violência... É ver gente sádica, cruel, que gosta, simples assim, da destruição. A destruição em si não me parece algo negativo. A escatologia é um pouco atraente. Ah, bom. Tudo isso pra dizer que baixei novo Funny Games porque tem a Naomi Watts, e claro que quero ver tudo da Naomi Watts, mas todo dia quando vou começar a ver, desisto. Desisto. Não quero isso. Só a idéia de dois jovens sádicos parodiando o Alex me embrulha o estômago. Prefiro fechar os olhos pra tudo isso, é meu pesadelo pessoal, e pensar que tem gente que considera ultraviolence um lema me deixa meio tonta. Fico dizendo a mim mesma: melhor esperar pra ver no cinema. Mas vou conseguir ver no cinema? Confesso: não acabei Laranja Mecânica. (Digo mais: não acabei nenhum Kubrick. Nada pessoal, foram todos motivos diversos, e claro que fazer um filme sobre a violência (pura, em si) é digno, mas que me dá agonia, dá.). Confesso: me incomoda idolatria a este filme, gente usando camiseta, agonia eterna, sei que é irracional, mas aí vamos nós...


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A cultura da não-violência proposta por Gandhi tem muita coisa que eu admiro. Citando Wikipédia (afinal, 2.0 né?)

"The central tenets of nonviolent philosophy exist in each of the major Abrahamic religious traditions (Islam, Judaism and Christianity) as well as in the major Dharmic religious traditions (Hinduism, Buddhism, Jainism and Sikhism). It is also found in many pagan religious traditions. Nonviolent movements, leaders and advocates have at times referred to, drawn from and utilised many diverse religious basis for nonviolence within their respective struggles."

E isso é justamente o que eu aprecio nas religiões. E especialmente em Cristo. Sai “olho por olho, dente por dente”, entra “dar a outra face”. Eu sinceramente espero viver assim: sem lei do talião, nuncanuncanunca. Claro que não quero viver dando a outra face, mas espero poder fazer isso se for necessário, indo um passo adiante da não-violência. Mais Martin Luther King do que Malcolm X. Mais Professor Xavier do que Magneto. Deve ser bobagem, e eu faço parte dos mansos, certamente (amo todos os mansos, eles me enchem de uma ternura louca), quero ir adiante com Anne Frank, Vonnegut, sempre com esperança - isso é o mais difícil, largar o cinismo... (lendo Belos e Malditos, já começa falando sobre como o cinismo é a nova moda entre os jovens kkk).

top 5 improvisado

GRANDES ATUAÇÕES
(ordem cronológica)

1. louise brooks como LULU, a caixa de pandora, 1928.
mágica, mística.





2. vivien leigh como SCARLETT O'HARA, em ... E o vento levou, 1939.
Talvez nunca tenha existido uma combinação ator-personagem tão boa, tão forte, tão arrebatadora quanto a vivien fazendo a scarlett. depois de ver o teste de vídeo de outras candidatas, tenho uma certeza ainda maior... não tem comparação... é tipo uma coisa de encher os olhos.





3. katharine hepburn como Tracy Lord, Philadelphia Story, 1940.
é difícil escolher um filme da kate. ela tem muitas atuações fantásticas, tipo muitas mesmo. mas essa é daquelas que fazem vc morrer um pouco...






4. bette davis como baby jane, em o que terá acontecido com baby jane, 1962.
final de partir o s2. a joan crawford também destrói nesse filme, mas a bette davis tá inacreditável.



5. naomi watts como betty elms/diane selwyn, em mulholland dr, 2001.
amigos, sinceramente essa aqui apareceria nas cabeças de qualquer lista que eu fizesse. é tão bom que dói. só o olhar da betty chegando ao seu sonho já me mata. e depois, aquela agressividade e rispidez da diane, é de gênio.


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

PILOTOS

Ok, resolvi me dedicar um pouco a pilotos de séries. Sem obrigação de continuar a ver depois, sei lá. Já tinha aqui o True Blood, série nova do Alan Ball, e daí peguei Doctor Who, Battlestar Galactica, Gossip Girl e o novo Barrados no Baile. Como Doctor e Battlestar são tipo ficção científica, não tive as manhas de ver ainda, eu penso e me dá uma preguiiiiça.

True Blood é inacreditável. Sério! Tem tanta bizarrice na série que você se pergunta se é uma GIGANTESCA BRINKS ou vai ter algo por trás. A trama da série é sobre vampiros, que depois da invenção de um sangue sintético resolveram assumir pra humanidade que existiam e “procurar seu lugar na sociedade”. Eles dizem que agora que não têm mais necessidade de beber o sangue das pessoas podem ficar de boa, hang out com geral. Mas claro que todos ficam com medinho, tem aquela coisa de ser pró ou anti vampiro... Afinal, eles vão deixar a “verdadeira natureza” de lado? O sangue sintético vai ser o suficiente? Vários deles não vão continuar a curtir chupar sangue de pessoas? Etc. Enfim, tem toda aquela nóia de grupos sociais em tensão, tipo X-MEN kkk.

Esse é o vampirão calado que a garçonete quer pegar

A protagonista não é vampira (man, só agora pensei na brinks porque ela é a Vampira dos X-Men, é a Anna Paquin que interpreta a moça). Ela é uma garçonete que pode ouvir pensamentos (sim). Menos o de um vampiro que entra no bar e ela se apaixona totalmente por ele de cara. Daí um casal tenta roubar o sangue do vampiro (que supostamente ajuda a rejuvenescer pessoas) e ela vai ajudar e tal... Tem uma mulher estranha que fica assistindo toda a cena e depois vira um cachorro (!). A garçonete, Sookie, tem um patrão apaixonado por ela, uma amiga que eu achei totalmente idiota (acredite, amiga, eu entendo seu inconformismo com o trabalho, mas o jeito que ela se demite é totalmente UGH, e ela é daquelas que realmente confundem grosseria com sinceridade). O irmão da Sookie enforca uma mulher sem querer durante o sexo... Isso depois deles assistirem uma sex tape desta mulher com um vampiro (tem uma coisa de que sexo com eles é fantástico blábláblá).

Sexo com vampiros, recomendado por todas as revistas


Não sei se já deu pra pegar o clima. Tem várias mini bizarrices, do tipo quando a Sookie vai ajudar o vampiro (que está preso por um ritual estranho, tipo com umas correntes quentes, bem leves, que devem retê-lo no chão) ela consegue jogar uma corrente pesadona no cara BEM CERTINHO, e com um punhalzinho de nada ameaça os dois... E logo no início a cena do supermercado é totalmente bizarra... Sem palavras, to assim.

Anna Paquin como Sookie

Acho que vou baixar o próximo hahaha.

Dude, o Alan Ball nunca esteve no meu altar particular de gênios da TV. Já disse e volto a dizer que pra mim a série mais overrated da televisão é Six Feet Under. Palavra de quem não conseguiu acabar de ver a primeira temporada. É pretensioso, cheio de uns psicologismos chatos, arrastado. Dispenso as boas atuações BEIJOS. Agora, ele ta voltando às telinhas com uma série que EXÓTICA é pouco para definir... Fiquem ligado nos próximos capítulos....

ps – essa porra ainda é da HBO. Mas, so far, que série da HBO eu amei? Acho Roma a coisa mais chata, e Sex and the City ok, mas não sou bem o público alvo, e coisas superproduzidas mas sem carisma como Carnivale? Etc. Tem tipo OS SOPRANOS, que é uma série superior.


O sangue sintético sai assim, nos mercados, tipo cerveja

UPDATE:

OK. 90210, o “novo Barrados no Baile”. Os “irmãos Walsh” da vez têm um elemento étnico: o menino é negro, adotado. Dessa vez o motivo da mudança é ficar próximo da avó, que está precisando. A avó é uma atriz rica, refinada, maliciosa, pertubada. O pai (o ator que fazia o pai de Jess em GG, voila, vai ser o novo diretor do colégio. A mãe, tipos, é produtora de moda ou uma porra assim.


Enquanto Dixon vai se encaixar nos esportes e no jornal (bem como Brendon, mas dessa vez é lacrosse), Annie quer entrar no teatro, que é dominado por uma moça que é viciada em drogas e não gosta da aproximação dela. Numas férias com a avó um tempo antes, Annie tinha ficado com um menino, Ethan, e tá meio na expectativa de encontrá-lo. Ela o vê no estacionamento e acena – só pra depois perceber que tem uma menina fazendo sexo oral nele. Pra embolar mais ainda, depois ela começa a hang out com uma riquinha, Naomi, que é namorada de Ethan. Ele é o completo protagonista inexpressivo, deus me livre. As ações da história vão levando pro desfecho de, no dia do aniversário de Naomi (Sweet sixteen) ela receber uma mensagem falando que Ethan está traindo. Eles brigam, se acertam, e você vê que a confusão vai rolar daí... Porque ta na cara que Ethan e Annie se gostam. Quando a história vaza (através da blogueira, que tem unfinished business com Naomi) ela não agüenta todo mundo comentando dela e ai PUFS, fim. Annie aumenta seu leque de opções e começa a flertar com Ty, o lead masculino da peça/musical.

Não sei se o Ethan fica melhor ou pior com esse cabelo...

Esse é o outro interesse romântico, Ty

Tudo acontece muito rápido, apesar de ser um episódio duplo... O pai de Annie e a mãe de Naomi namoravam na época do colegial e na festa ela diz que teve o filho que ele achava que ela tinha abortado – e ele foi dado para adoção. Tipo BN. Ainda tem aquela coisa de pais que punem e não dão grandes presentes mas amam os filhos e pais que dão carrões mas não atenção ETC. e adolescentes problemáticos cheios de daddy issues. meu deus, esse é o maior clássico de série com adolescente rico...

As brinks:

- Kelly agora é conselheira estudantil e tem seu filhinho, com uns 5 anos. O professor gatinho fica flertando com ela. Brenda aparece no final, na lanchonete do Nat (que ta velho né rs). É meio patético, se você pensar bem.

- Efeito anos 2000: todos são bonitos e magros. Algumas mães parecem ter 25 anos. Das estudantes, até a clássica “esquisita” que todo colegial que se preze tem – e que é apenas alguém com “personalidade” excluída pelas populares – é tipo modelete. A moça com personalidade, por sinal, é a que tem um blog a la gossip girl, que toda escola acessa. Quando Annie vai sentar com o que a "moça com personalidade" chama de as Bratz (meu deus, as bratz são mesmo a nova Barbie, que mundo é esse) a menina – que é irmã da Kelly - fica tipo chateada e posta um vídeo esculachando a nova aluna. Que é de Wichita, Kansas. O piloto tem essa sacada legal e se chama: We’re not in Kansas anymore. Sweeet. Depois ela vai se desculpar e ajudar Annie a entrar no grupo de teatro. Annie faz a que se dá bem com todos porque é honesta, correta, gente boa. Menos com a menina drogada do teatro, que por sinal é sma da Naomi – mas rouba a bolsa dela pra pagar dívida com traficante...

- Trilha sonora é boa, tem Coldplay novo, a já clássica Time to Pretend do MGMT, Tilly and the Wall, a música boa da Adele.

- O Rob Thomas ta envolvido BEIJOS.

Nova protagonista


Ai, que confusão. Num resuminho, achei que as coisas têm um ritmo meio estranho, a moça que faz a Annie tem uma cara de paisagem e de fato não tem nada bombástico, mas também não é BOMBA, dá pra ver. Acho que vou continuar assistindo mais um pouquinho.

Ainda to nessas de série teen. finalmente vou assistir gossip girl e resolvi assistir laguna beach - pq quero assistir the hills.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

alô blog

em ano eleitoral, prometo que vou tentar prestar mais atenção nessa joça, postar mais, essas coisas.

q

to tentando fazer uma lista com aquelas "verdades da vida" generalizantes, tipo "quem não gosta de samba, bom sujeito não é". é obviamente inútil, mas eu adoro tralha&inutilidades no geral... eu me dou muito mal nessas listas sempre pq é óbvio que sempre tem exceção... mas que é complicado para mim entender alguém decente que não goste, tipo, digamos, do jens lekman, é. o que tem para não gostar no jens lekman? ou na julie andrews??? fica essa reflexão.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

comentários aleatórios sobre a corporeiradade dos livros (q)

"early in the morning, late in the century, cricklewood broadway"

achei esse início do white teeth, da zadie smith, apaixonante. finalmente botei minhas mãos nele, numa edição bonita da penguin books. bonita não, linda! e que saiu por r$30, bem melhor que os preços salgados da companhia das letras... depois passsei na seção de pockets e fica novamente a reflexão: por que aqui no brasil as edições baratas são tão caras? a l&pm só sai na faixa de r$10 se o livro for bem fininho. é um absurdo pagar r$23 num pocket! (crack-up do fitzgerald). no caso da l&pm pelo menos eles editam coisas que tão fora a tempos, vc só acha lá (o caso do fitz por exemplo). mas e a martin claret?? só livros batidos, "clássicos" no sentido mais arcaico da palavra, e aquela diagramação de doer de feia... as capas genéricas horríveis... até nisso o brasil sai perdendo... a barnes&nobles lança sua linha barata com capas genéricas tb, papel áspero, mas tem muita dignidade. e comprei hoje collected poems da emily dickinson por r$11! a linha de pockets da penguin é meio feia também (e do tipo que o livro "abre" todo depois que vc lê uma vez), só o da penguin classics que tem uma beleza sóbria, a capa toda verde, é bem bonito. no brasil a melhorzinha é a companhia de bolso ( quer dizer, ainda prefiro a l&pm pq apoio muito a iniciativa, mas o padrão de qualidade é só ok e os preços tão salgados), mas os valores são muito altos, não dá... ainda tem a saraiva de bolso que pelamor... tem uns que têm até o preço desenhado na capa, o quão o fim é isso??? não achei a variedade grandes coisas, o preço tb não (bom dia tristeza é tipo finão e sai por r$19). pra quem lê em inglês nada melhor que aproveitar esses livros da sessão de importados... esses da penguin, sem ser pocket, saem na faixa de r$25, r$30, que e um valor digno. é muito bonito, até a diagramação das páginas, tem uma leveza mágica, a constituição é ótima (não sei explicar direito isso, é só o jeito que o livro é, isso importa muito pra mim), tranks de ler... e acho ótimo o jeito que a penguin divide seus lançamentos: azul claro para "big ideas", verde para mistério, laranja para "fantastic fiction", rosa para terras longínguas (heheh), azul escuro para histórias reais e violeta para pontos de vista.

a zadie smith é laranja.

domingo, 20 de julho de 2008

making of - gone with the wind



parte 1: fala do contexto de guerra durante a produção do filme, que começou a preocupar selznick em 1936... fala da mgm e do selznick (destaque: ana karenina com a garbo, papel que viven leigh ia repetir no futuro). selznick começou trabalhando pro sogro (louis b mayer) e depois fundou sua própria companhia, que produziu coisas como a star is born (a versão original, com judy garland). "he wanted to control everything", diz o documentário. depois chega na história de margaret mitchell, a autora do livro "gone with the wind", que conta como sua mãe falava da guerra civil e dizia para "colocar algo na cabeça que durasse".



O primeiro nome de Scarlett seria Pensy O'Hara, que só foi trocado quando o editor não gostou... Aparece um depoimento da Katherine Brown, que captava idéias para Selznick (e foi quem correu atrás da Ingrid Bergman na Suécia) falando que adorou o livro (leu o manuscrito enviado por um agente) mas que Selznick a priori não queria comprar, pois não tinha a pessoa certa para o papel principal e o valor era muito caro (acabou sendo o valor mais alto pago pelos direitos de um livro que ninguém conhecia ainda, na época, nem sequer tinha sido publicado). Logo de cara contrataram George Cukor (aparece um breve depoimento dele) para dirigir. Eu sinceramente nunca soube que o Cukor tinha sido o primeiro diretor de Gone With The Wind, só vi agora na bio da Vivien... Contrataram Sidney Howard para ser o roteirista principal, ele trabalhava a distância (ô beleza). O livro se tornou um best-seller e Selznick tentou trazer a Margaret pro filme mas ele dizia: eu escrevi o livro e isso é tudo BEIJOS (segura que o filho é teu). Ai veio a Scarlett O'Hara contest (rsrs): Bette Davis (q), Katharine Hepburn (faz um pouco de sentido, e, bom, o que a Kate não conseguia fazer??), Miriam Hopkins (de chorar), Margaret Sullavan (q), Joan Crawford (q) e Barbara Stanwyck (estranho...) Aparentemente, mais de 100 atrizes fizeram testes pra Scarlett (mostra uma lista rapidamente e o nome destacado é bem o da Paulette Godard). Eu sempre imaginei que o Selznick tava morrendo para achar uma atriz (bom, isso é verdade) e aí descobriu a Vivien Leigh, pois sempre via por aí todos dizendo que ela era ninguém, que estreou em Gone with the Wind, sendo que na realidade foi estréia apenas em Hollywood (tinha uma meia dúzia de filmes na Inglaterra) e ela era ninguém MAIS OU MENOS né... Tipo nos EUA. E também ELA QUE MEIO QUE FOI ATRÁS, tava bisesiva de fazer a Scarlett, e geral quando viu achou que ela era (e era) perfeita pro papel. bom, voltando. sugeriram por carta até a mestra MAE WEST... e um senhor sugeriu Vivien Leigh. Era uma mania nacional, incentivada por reportagens de um conhecido de Selznick. Kay Brown foi numa busca pelo Sul e em Hollywood os testes continuaram. Aí vem a parte maravilhosa desse documentário: TEM SCREEN TESTES!! Foram ao todo 32 atrizes que fizeram testes - tem até a Lana Turner! A maioria parece missplaced, a Paulette Godard foi a melhorzinha (a cena também não era das graaandes "I love you, Ashley). Ai pula pra escolha de Rhett. Segundo a secretária de Selznick, era unânime que deveria ser Clark Gable.



Segue falando de problemas com o roteirista Howard e o avanço nele... E como começou com 1h30 e foi aumentando... Opa! Chega na parte do William Menzies, o primeiro homem a receber o crédito de production designer na historia do audiovisual... Ele se propôs a fazer a 'complete script in sketch form', o que polpou muito dinheiro durante a realização do filme. Falam sobre sua viagem para o Sul, para transmitir o espírito do lugar para o filme e também da ajuda de um historiador, que trabalhou com Menzies e o diretor de arte. Selznick só foi pro Sul na premiere do filme (kkk). Passam alguns testes pro papel de Melanie, com uma cena que foi usada só pra isso... Andrea Leeds foi legal de Melanie... Nenhuma das testadas chamou atenção dos produtores. Paulette Godard estava na frente na disputa por Scarlett... Mostra que Jezebel, também um "filme sulista", trazia Bette Davis como protagonista e era como uma longa audição... Selznick estava gastando torreões e ainda faltava muita coisa (os protagonistas, por exemplo! Gable tinha que ser emprestado). A MGM sugeriu comprar o filme e ele ficar na produção, mas ele queria que o filme fosse feito por sua empresa... Era um sonho e uma aposta... Só precisava de mais dinheiro kkk A Warner sugeriu entrar no negócio, com dinheiro + Bette Davis + Errol Flyn. Acabou se acertando com a MGM, que entrou com o dinheiro pelo direito de distribuição.



Gable nao queria fazer o filme. O acerto para ele envolveu ajuda pro divórcio, dinheiro pra ex e uma semana de folga para casar com Carole Lombard (sim...). Paulette tava voando na frente. Em segundo lugar, Kate Hepburn (que para Selznick não era sexy). Aí fala um pouco da Paulette, seu caso com Chaplin, sua amizade com Selznick... E como tava meio pra ela, a parada.



OK. Nessa quinta parte começam falando de Vivien, seu passado, seus poucos filmes na Inglaterra. Ela lê o livro e fica obcecada por Scarlett, acha que combina totalmente com ela, e começa a se preparar, mesmo sem esperanças. Em 1937 Charles Morrison recomenda ela no filme Fire Over England. Selznick assistiu o filme e nem leu. Vivien começa seu caso com Laurence Olivier e quando ele vai pra Hollywood fazer O Morro dos Ventos Uivantes ela vai junto, e também assina com o agente americano dele, irmao de Selznick. Vivien e Marion Selznick se conhecem e ele resolve levá-la para ver o irmão. Estavam filmando Atlanta pegando fogo. O incêndio apareceria no filme e serviria para "limpar" o cenario para novas construções (idéia de Menzies). Scarlett e Rhett foram feitos por dublês. Depois da cena, Marion chegou pro Selznick e falou: Meet your Scarlett O'Hara. puffs.


Seguiam, então: Joan Bennett, Jean Arthur (me enterrem), Paulette Gordard e agora, por fora, Vivien. No natal, falaram para Vivien que o papel era dela. Em janeiro, as filmagens começaram. Leslie Howard foi escolhido para Ashley, apesar de ser meio velho pro papel. Ele nao estava muito interessado no filme, e para seduzí-lo usaram o fato de que sempre quis ser produtor, então ele foi produtor associado de Intermezzo: A Love Story (estreia de Ingrid Bergman em Hollywood, na qual Leslie era o partner dela). Ele nem leu o livro, nem sabia nada mais que suas falas kkk. Olivia de Havilland era a primeira escolha de Selznick, mas ela era da Warner e só conseguiu licença para fazer o filme pelo pedido da esposa de Jack Warner... Helda Hopper escreveu na sua coluna que era um absurdo depois de 2 anos de busca a escalada sequer ser americana! E falou que esperava que milhões de pessoas deixassem de ver o filme em protesto rsrs. Em seguida o documentário apresenta alguns problemas da produção com a audiência negra, a rotina de Vivien no estúdio (testes de roupa, maquiagem, 2hs treinando sotaque) e tambem a preocupação de Selznick com o caso de Vivien e Olivier. Ele colocou um segurança perto da casa dela para impedir que vissem e tirassem foto de Laurence entrando ou saindo, o que seria considerado danoso para a imagem do filme.


Depois Clark Gable chegou pros testes de câmera dele. Ele fala de seu medo de fazer um papel que todos conheciam muito (a esta altura do campeonato o livro era um best seller). Nessa parte comentam também da bagunça do script, gente indo e vindo (inclusive Scott Fitzgerald).




(TO BE CONTINUED)

UPDATE: como já deu pra ver, isso aqui vai demorar pra continuar... hoje quase comprei o box com 5 dvds do filme, mas minha irmã ficou me pertubando, querendo fazer a sóbria com dinheiro...

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Now playing: Blonde Redhead - 23
via FoxyTunes

sábado, 19 de julho de 2008

acabei de ler a biografia da vivien leigh e fiquei meio pra baixo. desisti de ir pra festinha de criança que tinha hoje (tédio). sozinha em casa, esperando baixar o piloto de kidnapped, para ver comendo sucrilho...

AHHHHH cary grant!
who wasn't in love with cary grant?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

essa propaganda da segunda temporada de skins é ou não é linda? agora, a primeira temporada é bem melhor que a segunda, mas essa ainda assim é alto nível.

domingo, 13 de julho de 2008

what would veronica do


esse que tem que ser o norte na vida, pessoal.

sobre casais

O problema do par romântico de Veronica Mars me pertuba desde o piloto. Sempre achei óbvio que o mocinho era Duncan, bonito, tradicional, meio bobo. Logan seria o bad boy (será do nome?). Pelo menos é assim que as pessoas compram ele; pra mim tem uma diferença entre ser o tipo bad boy (Jess em Gilmore Girls, Dylan em Barrados no Baile, Alex em Grey’s Anatomy) e ser apenas um idiota. Tem esse problema do ator ter cara de idiota também, ter um corpo estranho e todos os gestos que ele faz me irritam, é bem chato descobrir que ele é tipo o principal lead masculino, aquele que concentra as shipperias etc.


O caso é que Veronica é too much, é muito difícil arranjar um par a altura. Comparando sempre com Alias, vejam o caso de Sydney Bristow... É possível agüentar Vaughn, e acho que por isso que agüentava Duncan também, pois eles estão ali, na sua inexpressividade, sem se prestar a muita coisa mais que ser o par da mocinha-kick-asses. Eles combinam bem pra ficar se abraçando na cama uma vez por mês, mas na realidade a vida amorosa delas só está lá pra aliviar de vez em quando, mas não é realmente a issue, né?
Duncan, o mocinho típico sem sal

Não vou negar que tinha minha shipperia por Sydney e Vaughn e gostava dos momentos romance pra quebrar um pouco (e tinha muita aversão à idéia dela ficar com Will, o amigo inteligente, companheiro pra toda hora, sempre com um crush nela). Já em Veronica Mars é muito complicado... Tentaram vender que Veronica e Logan tiveram uma coisa louca de química (o primeiro beijo out of the blue e tal). Nunca vi sinal de nada entre eles, e olha que já sabia que ia rolar. Quer dizer, Logan sempre estava olhando e atrás dela, mas don’t they all?

Sydney e Vaughn

Investiram a priori muito mais no Duncan... Era claro que era muito unfinished business entre eles, das duas partes, e Veronica chorando ao vê-lo dançar com Meg dava prova disso. Daí botam o Logan na história do nada (e eles vivem se agarrando, cheios de uma “química” que me dá nojo, sério, acho que ele ator meio estranho), depois a Verônica dá 1 pé nele do nada e ai ALGUMAS SEMANAS DEPOIS, como ela salienta kkk, ela começa a namorar Duncan de novo... É muito só pra poder botar uma pedra encima, terminar mesmo, pra mim tava muito claro vendo o início dessa série que Verônica e Duncan iam ter que se pegar de novo PRA TERMINAR AQUILO ALI e fizeram só pra isso mesmo. Duncan é muito “fraquinho de expressão”, mas pelo menos ele e Verônica sempre conversavam, tinham um timing legal, mas no namoro ficou meio estranho e Duncan ficou meio boboca e tal. Era tipo questão de tempo mesmo. Ela nem chora muito nessa série... Chora por causa da mãe... Chora quando Meg morre... Mas chora duas vezes pelo Duncan, uma no carro, depois de largá-lo dançando com Meg, e outra vez trancada no quarto ouvindo música e revirando fotos...


Com Logan nada disso. Sei que ele ainda vai acontecer muito nessa série e espero sinceramente que o desenvolvimento me agrade, porque é meio chato ficar vendo o casal que você não quer, nem de longe é tudo, como já falei, ainda mais nessas séries de gente quase que auto suficiente rsrsrs.

Veronica e Logan

Resumindo: se temos uma Scarlett, o cara tem que ser pelo menos um Rhett.

s2



UPDATE: Piz?? WTF. Ninguém tá aqui dizendo que ele é uó, mas quem é Piz na noite? Meio estranho e sem graça... Whatever... Assisti tudo, até o piloto do projeto Veronica Mars: FBI. que seria a quarta temporada, e você pode crer que de todos os homens que aparecem dão a entender que a Veronica tava de caso no "verão passado" com o pior...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

sabichões

sabichões geralmente são chatos. sabe aquela pessoa que sempre tá certa. que mesmo quando tá fazendo algo que seja condenável sob algum ponto de vista no fundo é NOBRE. tipo o ryan, do the oc. sempre ajudando, sempre salvando, sempre sendo honrado & digno. pqp quem aguenta, né. eu não curto muito. e olha que eu tenho alta tolerância a mocinhos tradicionais (tipo o ciclope e a jean, qualé o problema?).

eu to trancada no quarto vendo barrados no baile (rs) e veronica mars.

em barrados no baile vc tem o brandon. putz, o brandon é muito inteligente, bonito, ético, sempre toma as decisões corretas. em 2 capítulos ele já viu beleza em duas pessoas renegadas pela sociedade de patricinhas e preibas de beverly hills. fica um pouquinho chato, mas ele tem uma despretensão muito bacana o tempo todo. a irmã dele (brenda, que tem cara de biscate mas é tipo "menina de família") tá se matando pra se entrosar, ansiosa, morrendo, e brandon tá lá, sussa, sem perder o foco jamais. é muito no limite da irritação. vamos ver mais adiante (lembro da série só mais pra frente, acho que é a primeira vez que vejo a temporada de estréia). plus: tá muito bonitinho e menos fatal nessa primeira temporada, tá tipo bem novinho, mais cabeludo, gracinha.

veronica mars também ajuda geral. é bonita, inteligente, cheia de habilidades (mini sydney bristow), tem muito coolness. enfim, é muito alguém na noite (ainda mais naquele colégio cheio de populares feios e nerds desinteressantes). mas não dá pra se irritar ou se incomodar com a veronica. simples assim. tem algo que ainda não sei bem botar em palavras, deve ser a kristen bell mesmo, algo que impede. pensando bem, ela não chega nem a ser cool, é mais real e tangível que isso.
durmam com essa.

sábado, 5 de julho de 2008

GILMORE GIRLS

a tristeza da banca de ontem vai adiar por umas duas semanas meu plano de rever gilmore girls todinho na ordem... o que estou LOUCA pra fazer. uns videos pra matar a saudade.

TOP 20 Episódios, em duas partes





UPDATE: colocar três episódios da sétima temporada e nenhum deles ser a serie finale é BRINKS. bom, pelo menos 'they shoot gilmore, don't they' está no top 10. 'Let me Hear Your Balalaikas Ringing Out' só pode estar lá por groupice da aparição de Jess, porque não tem NADA DE DEMAIS pra estar no top 3! tem um excesso de seasons finale também, embora isso seja natural...

vamos ver agora os melhores momentos luke&lorelai:



bom vídeo, dosa os momentos em que não tinha nada mais que um crush do luke e uma torcida louca dos fãs com os momentos em que eles eram realmente um casal. pra mim os dois maiores são o do horóscopo (até me doi assistir, e na cena seguinte lorelai fica pertubando - "i'm your ava gardner" - e quebra um pouco a seriedade) e, claro, o karaokê.


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