segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

considerações sobre o verão


hoje voltei a dar play à minha vida, ao menos em partes.

e quando voltava da faculdade, mais ou menos às 12:30, solzão, horário de almoço e tals, fiquei contemplando do ônibus a vista para o mar. e aí comecei a reparar: puta merda, quanta gente nessa praia xexelenta de ondina. what the fuck?? pensei, verão, férias, a galera tá curtindo. mas aí comecei a ver gente de farda e me lembrei que os colégios não estão de férias, nem as faculdades particulares e, afinal, trabalho não tira férias assim, pleno fevereiro. seriam os turistas loucos (sábado fui ao shopping barra e reparei que está cheio de gringos que deus sabe o que perderam nessa terra quente e úmida)? mas os turistas ficam ali pela barra. e as pessoas mais classe média/ricas vão pras praias lá de patamares pra cima. em suma, era mais "gente humilde" (ou qualquer eufemismo pra falar que eram pobres sem cair em preconceito social). até no trechinho da praia do rio vermelho que não tem pescadores (próxima ao ex miss modular) estava cheio de gente. ressalto que são todas praia horríveis, cheias de pedra e todas com um esgoto a céu aberto (ondina, rio vermelho, amaralina e pituba). amaralina creio que é a melhorzinha por ter uma faixa de areia maior e, com isso, se afastar do asfalto. mas não tomaria banho lá, rs. quando vi gente na praia da pituba, perto da minha casa, conclui que é esse calor pós aquecimento global que está enlouquecendo as pessoas. contei no ônibus os 10 primeiros homens e 7 estavam sem camisa. das mulheres, imperavam vestidos e saias, duas usavam biquini e saída de banho.

perto da obra de "revitalização da orla" havia uma cisterna cheia d'água com três meninos de menos de 5 anos se banhando nas águas sujas. nesse momento, chequei pra conferir senão havia ninguém no ônibus sem blusa ou apenas de sunga (recorrente) - não tinha.

esses são os sinais do verão, afinal. por todo canto vendedor de água de coco, água, picolé, sorvete, caldo de cana; quase não resisti ao caldo de cana, mas me lembrei que ia pra casa almoçar e deixei pra lá.

meu manual de sobrevivência no verão é: evitar sair de casa, em primeiro lugar. ficar em casa de trajes sumários e ridículos, tais como shortinhos, top, tudo isso embaixo do ventilador (ou ar condicionado, se possível), tomando muito líquido e pelo menos dois banhos por dia. se tiver que sair de casa, o óbvio, use tons claros. se suportar, vai de havaianas, bermuda, camiseta, se for homem sem blusa... tudo tá liberado. eu não suporto, fico penando de jeans e tênis, chego em casa morta de calor nos pés... agora, por favor, bota a camisa antes de entrar no buzu, camon.