domingo, 6 de setembro de 2009





january jones e jon hamm fotografados pela anne leibovitz, para a vanity fair. para ler a matéria publicada pela revista, vá aqui.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

THE UNDERDOGS

Gente, tudo começa assim: um seriado, dois personagens de destaque e uma competição entre os dois que é inteiramente dominada por um dos lados. E eu, no meio, sempre acabo me sentindo meio GZUZCRISTO e começo a me afeiçoar aos personagens que o pessoal costuma deixar em segundo plano (sim, esse é um fenômeno de FORUNS, DEBATES, que só faz sentido na tela quando vemos que a repercussão ta influenciando nos enredos, o que não é de todo incomum). Começa de mansinho e daqui a pouco percebo que pronto, já estou vestindo a camisa. É mais forte do que eu. É kind of lame, eu sei, mas... Vamos aos casos.

1. 1. LORELAI e RORY (GILMORE GIRLS)

Gilmore Girls é a série da minha vida, ponto um. A série é centrada em Lorelai, a mãe, e Rory, a filha. Estatisticamente, eu diria que o nível de preferência aqui seria uns 85/15, com Lor na frente, claro. Em GG, os fãs (quero deixar claro que falo de um fã padrão, que eu vejo, não TODAS AS PESSOAS QUE GOSTAM etc) sempre foram lorelaimaníacos mas tratando a Rory com uma condescendência e uma tolerância ok – tipo, “todos” gostam da Rory também. A situação só mudava quando elas brigavam e na GRANDE BRIGA DE GG, quando Rory largou Yale, atingiu níveis inéditos. De repente, parecia que em todo fórum que eu estava todo mundo odiava a Rory. Era um absurdo total & absoluto. Já expus aqui minhas razões para achar essa perseguição uma doidice comandada apenas pelo fanatismo cego por Lorelai. Lorelai e Luke sempre foram blindados nessa série, por sinal... Reconheço aqui que é INDESCRITIVELMENTE mais fácil gostar da Lorelai do que da Rory: ponto 1 sempre sendo o CARISMA AVASSALADOR, como veremos também no segundo caso. Eu, particularmente, sempre gostei da Rory – e sempre pareci mais com ela também. Eu não sou um poço de carisma e desenvoltura, afinal de contas. Mas de cara sempre gostei mais da Lorelai, como, de resto, praticamente todos os fãs... Com o tempo, vendo que certas vezes certas injustiças de julgamento eram cometidas por conta desse AMORLOUCO, comecei a me posicionar várias vezes pró-Rory e hoje em dia fico meio confusa em escolher UMA PREFERIDA. Serião, nunca vi um personagem que todos amam tanto e defendem com toda passionalidade quanto a Lorelai. NADA é admitido contra ela. A Rory é total underdog, não é ODIADA em geral, como já disse, mas quando foi pro pau, apanhou feio. E sempre que foi pro pau eu estava no team Rory. Embora ame a Lorelai. Asi es o fenômeno que estou descrevendo aqui.

2. 2. BLAIR E SERENA (GOSSIP GIRL)

Outro clássico moderno rs. Acho que a divisão aqui seria ainda mais dramática: 90% dos fãs de GG parecem preferir Blair a Serena. Outro fator que contribui para tornar tudo, de resto, mais abissal nesse programa é que os fãs da Blair são muito traumatizados e noiados. Como bem sabemos, Gossip Girl é protagonizado pelas amigas (quase sempre) Blair e Serena. Assim é nos livros também. Acontece que nesse pequeno universo narrativo da society novaiorquina, Serena é a protagonista. Não em Gossip Girl, a série, mas no mundo em que eles vivem, mas acaba rolando uma contaminação - a Serena é a protagonista do gossipgirl, das fofocas, do grupo. Os fãs de Blair simplesmente não conseguem conviver com isso. Cansei de ver reclamação porque Serena aparece NO MEIO de um pôster. Em primeiro plano no box do DVD. Ou ver um vídeo no yuoutube sobre o estilo de Serena ao longo da série ser totalmente dominado por comentários como “por que não Blair?”. Eles adoram argumentar que a Blair “roubou a cena” (no caso, a Leighton Meester). Eles adoram que o casal mais adorado da série é Blair+Chuck e que Serena não consiga assentar com nenhum. É até um pouco doentio, eu acho. Eles só querem Blair, Blair, Blair. OK, eu entendo. Como no caso 1, é muito mais fácil gostar de Blair do que de Serena. Blair é sim um poço de carisma. Sim, Serena p´recisava de mais punch. Só que desde o princípio essas tiranias me incomodavam muito. Eu entendo, claro, que ninguém é obrigado a gostar de um personagem, mas falo aqui de um sentimento generalizado de desmerecimento que sempre me deixou irritada. Comecei a sempre tentar ver as coisas de uma maneira serenecêntrica, de maneira a não perder o eixo. Veja, não há problemas em se perder na blairmania. Fiquem todos à vontade, tenho certeza que é bem pago. É tipo um mundo paralelo, em que a cena em que a Serena tá mais uma vez dando uma força pra B, pedindo que ela não viaje e fuja pós-escândalo Chuck Bass, vira um "a Blair é demais". Mas vamos entender que, enfim, Gossip Girl não é só isso. De vez em quando a gente tem que suspirar e levar adiante. Eu estou fazendo isso desde que os produtores decidiram investir em Chuck como o par romântico de Blair, algo que veio do nada, colou e hoje provoca tanta adoração que me deixa enojada – porque o que eu adoro a Blair eu desgosto do Chuck... (Inclusive, dois sofrimentos: um é não ser shipper de nada numa série. Em GG meu casal preferido é Nate e Blair, mas nem chego a torcer com AQUELA FORÇA. Outra é se ver fora do que é o CASAL DOMINANTE. Não gostar do casal que É PRA SER é um sofrimento infinito. Passei por isso com Veronica Mars, passo por isso com Blair, olha, não é fácil. No caso da Serena nem tem como ser shipper de ninguém. Meu relacioanemtno preferido até mesmo é a amizade entre b&s rs). Assim é a vida. Geral vai continuar assistindo GG pra ver Blair e chamando a Serena de burrinha nos fóruns da vida. ABS.

3. 3. MEREDITH, CHRISTINA, IZZIE (GREY’S ANATOMY)


Acontece uma coisa com Grey’s Anatomy… Eu adoro a série, curto muito, encaro com todos os excessos e cafonices que a Shonda nos joga… Mas nunca gostei muito de nenhum personagem (só do Karev e também da Addison, antes dela passar a ser levemente usada como alívio cômico). Digo, há o quinteto, e dentre eles o Karev era menos, então do quarteto principal eu sofria, e sofro, uma falta de identificação que dói. Meredith e todo aquele drama eterno, daddy issues e tal, UGH, sempre me cansou horrores. E adiciono que detesto, em linhas gerais, os fãs da Mer, que acham que são DONOS ABSOLUTOS da série. Fora que pra mim os shippers mais chatos são os MerDer. A Yang é a que menos gosto. Nem tem porque ela me irritar tanto... Faria o meu tipo. Irônica e tudo. Mas pra mim é um personagem cínico demais, não sei, nunca curti. Muito sem generosidade, e quando age generosamente parece tão PREMEDITADO e didático dentro da trama, é o fim. Comecei a me ressentir (admito) da panelinha que elas faziam bloqueando a Izzie. Esse caso é diferente porque eu comecei a me afeiçoar pelo underdog dentro das telas (o ódio a Izzie é mais recente e se mistura com o ódio à atriz, o que acho compreensível, mas eu gosto Katherine Heigl). Não tenho nenhuma identificação com a Izzie. Ela é tipo meio bobinha, coração grande, guiada pelos sentimentos, nada que eu relate muito. Mas comecei a gostar mais dela, acho que meio por falta de opção também. Depois veio o Denny, na época em que ele não era OVER, e eu gostava muito dos dois. E SEMPRE adorei Karev e Izzie (sendo que Yang nunca me convenceu com ninguém e particularmente detesto o Owen e MerDer sempre foi ok, mas MENOS né). Sempre foi sussa tudo isso, mas ultimamente ta particularmente difícil gostar da Izzie. Um motivo é a própria personagem, que tem o arco mais MALUCO do Seattle Grace. Nada de “crescimento” ou não. Vivem falando essas bobagens nos fóruns da série, mas eu não assisto nada pra ver ninguém “crescer”. E NEM VI. Fora a Meredith, que teve um arco de terapia e amadurecimento que era necessário para a TRAMA ANDAR (quanto mais agüentaríamos dela enrolando o Derek pro conta dos problemas com relacionamento?). Outro motivo é o ressentimento da turma pró-Meredith que ficam xatiados com o destaque dado a outra atriz. Esse pessoal também sempre odiou a Addison. Para eles, o nome Grey’s Anatomy e a Ellen Pompeo narrando devem garantir que tudo seja Meredith-meredith-meredith. E, bom, não é. Os outros personagens têm sua casquinha também, né? Mas um arco grande, de destaque, como o que a Izzie recebeu é encarado como afronta. Nem entro no mérito da história – Izzie e o câncer realmente teve momentos bem ruins e tal, mas a temporada melhorou no final -, mas vamos combinar que a maioria reclama porque “ta parecendo Steven’s Anatomy” ou babaquices do tipo? Ai tome-lhe reclamação contra a Heigl e tal e tal. E eu, na boa, espero sempre que aumentem os "secundários" e até os secundários mesmo. Inclusive, quem diria, nessa quinta temporada, LEXIE GREY foi um alívio diante de tanta coisa MALA que tava rolando na série... Para vocês sentirem o nível.

4

4. SOOKIE (TRUE BLOOD)

Deixe-me dizer que esse caso também é diferente porque não é uma oposição. Há oposição, é verdade, entre Bill e Eric, sendo que Bill deveria ser a escolha natural e a audiência em peso está fazendo a outra escolha. Nesse caso to meio UNDERDOG também. Tipos, adoro o Eric, mas prefiro que ele fique só fazendo figuração no triângulo amoroso. Até porque triângulos são TAO CANSATIVOS e IGUAIS, em geral. Mas deixe-me voltar a Sookie. De uns tempos pra cá, todo mundo odeia a Sookie. Não sei o que está acontecendo. Acho que tem esse fator de ódio aos heróis/destaques (tem sempre alguém pra reclamar que TUDO ACONTECE COM ELA – oi, ela é a protagonista?). Todos se apaixonam por ela? A Rainha sabe quem é ela? Nossa, que saco etc. É relativamente comum essa ojeriza a protagonistas e personagens que, teoricamente, todos deviam gostar. Tipo Jack em Lost, Marissa em The OC, blas - o que fazer? Eles ficam horas na tela apanhando, são mais explorados. Os personagens secundários ganham missões menos didáticas, podem ser o sidekick engraçadinho ou whatever. Geral falando que Sookie é irritante e não tem muito argumento, né? O que posso dizer a alguém que acha a Sookie irritante? Cada um sabe com o que se irrita.

Eu particularmente gosto do personagem. Acho forte, bem construído, com uma outra derrapada mas vários acertos. Gosto da atuação da Anna Paquin, acho a maior injustiça atacarem isso, sim, temos ali uma atriz de primeiro time fazendo um trabalho muito bom. VERDADE QUE por vezes vimos a história Sookie/Bill emperrar e ficar repetitiva, mas isso se chama ROTEIRO FRACO, acho que já foi superado (e tome-lhe TRIANGULO na terceira temporada) e pra mim nunca respingou na Sookie enquanto personagem. Uma garçonete telepata que METE AS CARAS, não tem como não curtir. Apesar disso, a Sookie nem entraria num top 3 de personagens de TB pra mim. Isso que pega nessa insanidade que é a série: MUITO PERSONAGEM LEGAL.

CONCLUSÃO

Enfim. Esse post é muito pessoal e é meio bobagento mesmo. Apenas gostaria de manifestar minha opinião de que, sei lá, vamos ser mais tolerantes com as séries e os personagens. Não vamos nos afogar em fanatismos, ESPECIALMENTE em fóruns rs. Vamos gostar da Lorelai mas respeitar a Rory. Vamos tatuar Blair na bunda mas admitir que a Serena é necessária a Gossip Girl. E coisa e tal.

mantra das possibilidades (w.wildner)

Minha vontade é ser bonito
Mas eu não consigo

Eu sempre volto atrás
Eu sempre volto atrás
Eu sempre volto atrás

Sonho em ter cabelo comprido
Mas eu não consigo

Eu sempre corto mais
Eu sempre corto mais
Eu sempre corto mais

Meu desejo é estar contigo
Mas eu não consigo

Eu sempre fico em paz
Eu sempre fico em paz
Eu sempre fico em paz

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

a sobrancelha de sofia

jantar em beverly hills, 1957. sophia loren e jayne mansfield. uma sequência espetacular de fotos, que fala por si mesma.






(vi a história no a cavalo no diabo)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

bike em salvador

oe. agora que retomei a PEDALADA em salvador city gostaria de tecer alguns comentários sobre; primeiro saliento que estou andando somente em vias apropriadas, no geral, AKA ciclovias. infelizmente a terrinha só oferece ciclovia no sentido itapuã-piatã-lauro de freitas-hell. quem quiser pedalar sentido ondina-barra vá por sua conta, risco e pela pista, claro (lembro sempre que é proibido pedalar em calçadas e também certas calçadas do rio vermelho e de ondina são tão ESTREITAS que só artista pra pedalar ali supondo existência de PEDESTRES). pretendo me aventurar no meio dos carros em breve, quando passar para o nível dois.

no momento ainda estou me familiarizando com uma bike grande e pesada e retomando o ritmo - zero de preparo anyways. nada melhor que uma cicloviazinha para dar uma força nesse processo, né? vamos lá.

parte 1:: PITUBAVILLE

começo a minha pedalada quase no início da ciclovia em si (um pouco depois do ponto das baianas em amaralina). esse pedaço do princípio só tem um FAIL que é o fato de interromperem a ciclovia por conta de um ponto de ônibus em frente a um desses flats. não sei porque não puxaram por trás, como fizeram com os outros, mas sempre tenho que descer e arrastar a bike porque tem muita gente e tal. de resto, é um trecho sussa, plano e bem pavimentado.

parte 2:: COSTA AZUL

na transição entre as duas partes, a ciclovia simplesmente para. na região onde ficava o clube português, construiram uma praça e não se deram ao trabalho de fazer acesso para ciclistas (a praça tem dois níveis separados por ESCADINHA). esse é o único pedaço em que pedalo na calçada, até porque é bem larga e não é de pedra portuguesa (kkk), é bem gostosinha de andar de bike. parece até mesmo PROPOSITAL. é verdade que depois do parque (o lado perto do mar faz parte do parque costa azul também? anyways)é exatamente o pedaço onde a prefeitura está empacada agora (só no meu ponto de ônibus foram uns 3 anos, abs) e tem trechos de trânsito PRECÁRIO. e também é o lugar com mais pedestre CLUELESS, acho que porque tem mais ESTUDANTES.

parte 3:: JARDIM DE ALAH

pior parte evah. não sei em termos técnicos, mas a pavimentação ali é diferente. não é aquela tradicional ciclovia cor sabre; parece asfalto, mas pedalar ali é bem mais pesado que no próprio asfalto. enfim, não sei se é minha bike, mas às vezes parece que vou PARAR, enfim, uó. fora que essa ciclovia tem um desnível que implica numa ladeirinha que é FATAL na volta (sempre desço e empurro, porque subir ladeira sem marcha NOT). sempre pedalo à direita (não sei pq, mas noto que as pessoas meio que fazem o mesmo) e quando estou voltando pra casa via jardim de alah, to cansada, vampirizada, subo a ladeirinha andando e aí entro naquela ciclovia maldita que é uma CALÇADA, a rigor, e morro de medo de me atrapalhar e ir parar na frente de um carro aka MORRER. quer dizer, no trecho seguinte, rumo ao aeroclube, andamos lado a lado dos carros também, mas pelo menos é no mesmo NÍVEL e separado por aqueles tijolinhos amarelos (sorry, não sei o nome). enfim, não curto muito esse pedaço.

parte 4:: aeroclube

SUBLIME. é verdade que não gosto de pedalar ao lado dos carros na ciclovia e tals, mas quando você chega lá pelso fundos do aero começa a melhor parte so far da minha pedalada. você se afasta mais das vias, da fumaça e dos barulhos. n'um primeiro momento, é só ciclista, passante & o mar. depois fica ainda melhor, no caminho embrenhado que é só para ciclistas. não se ouve a cidade, em alguns pontos sequer é possível ver a pista. BUCOLICO kk. true fato que geralmente tem alguém por ali e a configuração do lugar faz a luzinha da CILADA acender no cérebro, mas, well, quem tem medo não vive. e tem um postinho vagabundo da guarda municipal logo na saída. sou/adoro/eterna. tem uma pista para bikecross ABANDONADA no meio e tudo.

parte 4:: clube do bahia e região

uma pedalada ok. nessa hora o corpo já embalou, a ciclovia é quase toda boa (pequeno trecho similar à do jardim de alah), muita gente jogando bola e afins. um punhado de surfistas perdidos.

só pedalei até o início de itapuã, quando comecei a pensar na volta e também já começa a escurecer (not ready yet) e tomo o rumo de casa. quase tudo piora na volta, claro. as pernas já querem um tempo, todo mundo na rua já tem cara de TRABALHO etc. um pedaço que fica mais gostoso é no costa azul, porque só pego a ciclovia na ida geralmente quando entro no parque (porque a "entrada" da ciclovia é uma ladeirinha armengada ligada à calçada). na volta, a ciclovia se integra ao parque sussa e volto por ela sempre. fica abaixo da calçada, então também não vemos os carros e até ouvimos bem menos (o barulho do mar ao lado bem mais forte) e sempre tem coisas INSÓLITAS naquela prainha à beira do clube português. hoje tinha uns 4 homens lavando meia dúzia de cavalos. sempre acho cavalo na cidade um anacronismo, por mais PMs montados que eu veja, por mais calvagadas na ladeira da barra que presencie (ok, só foi uma vez, mas sei que rola sempre).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

*porque é tão difícil para motoristas e ciclistas entenderem que a prioridade sempre será dos pedestres? diz a lei de trânsito (para vias compartilhadas) e diz o BOM SENSO. mesmo que o pedestre seja sem noção e esteja errado, um choque sempre vai ser pior para ele. etc. dito isso, o que tem de pedestre sem noção realmente é fogo. primeiro que em pontos com a)calçada e b)ciclovia é incompreensível tanta gente vagar pela ciclovia. para o pedestre pode não fazer tanta diferença, ta só caminhando, mas para quem pedala é uó. alguns andam tipo NO MEIO, atrapalhando até ultrapassar. nas vias compartilhadas também podia rolar mais compreensão, mas volta e meia o ciclista tem que se jogar para algum ponto pior para desviar e tal. ok. faz meio que parte da PUTARIA DO TRÂNSITO, todo mundo circulando por tudo que é canto e o pior, sem bom senso. quando eu pedalo naquele trecho da calçada eu sei que se SURGIR UMA PESSOA DO CHÃO, a culpa de um choque sempre será minha. ando no maior cuidado e tudo.

no mais, hoje estava voltando para casa, já no TRANSITO, e pego várias rotatórias para chegar. deus sabe que odeio rotatórias. todo mundo fura todo mundo, todo mundo quer ser esperto e desviar etc. um senhor de uns 50 anos, pedestre, falou para eu passar (tinha parado para esperar que ele atravessasse), mas duas pedaladas depois parei porque vinha um carro e é claro que não vou ME JOGAR para ver se o carro para - e ele diminuiu mas não parou abs. as rotatórias são tensas pq os pedestres também estão tensos e ficam superatentos aos carros e jamais vão ver que vem uma bicicleta ali por trás etc. sempre vou diminuindo, me desviando de gente, de carros, da porra toda. HELL.

ALEATORIEDADES

*sobre as pessoas na ciclovia: claro que existem mais pedestres que ciclistas. muita gente ANDANDO, CORRENDO etc. é tipo uma febre de saúde hoje em dia. esses corredores são muito variados. sempre tem um punhado de meninas que decide "ir caminhar" com as amigas e tem aquelas caras de que não fazem isso rotineiramente; tem os clueless e tem os ATLETAS, gente malhada, com roupas apropriadas, ipod no braço etc. nos ciclistas é meio assim também. gente clueless como eu, os true ciclistas aparamentados (poucos) e a massa sobre as magrelas, que, sem preconceitos social, são os homens de classa baixa na faixa dos 20-40 anos, que pisam DI CUM FORÇA. muitos desses passam por mim nos momentos em que estou QUASE PARANDO e lançam uma palavra de incentivo mix bulin (leitura fica a critério do freguês).

*playlist - estava andando sem música, mas hoje fiz o teste e foi mais ou menos. botei no shuffle da minha playlist de músicas preferidas do ipod e ainda assim a seleção foi UÓ. dica do unvierso para não repetir? pq não é bom para o fôlego cantar, como faço invariavelmente e tal. pontos altos: your hand in mine, que EMBELEZA TUDO, e a menina scout (BIG BAD MAN, I'M GONNA COOK YOU SOME REEEAL FOOOD).

ABS.
paz

sábado, 11 de julho de 2009

survivors


tem essa cena em survivors... (versão 2008) temos al & naj, uma dupla formada por um jovem rico e esbanjador e um menino muçulmano, unidos pela situação desesperadora, bem, eles estão em uma das muitas expedições atrás de comida ou qualquer coisa que valha a pena ser encontrada, quando naj avista uma pequena propriedade rural, galinhas etc.

enquanto a criança fica totalmente excitada, o olhar no rosto de al é, não sei, um algo entre o desespero e a decepção. ele olha para o galinheiro como algo que não faz parte de sua gramática e agora é sua realidade. ele, que admitiu que o que mais sente falta da vida passada é seu laptop, e que em uma das expedições fez questão de providenciar jaquetas e camisetas estilosas. tudo bem, o fútil estava sendo fútil e a criança sendo criança - enquanto al estava na butique, naj foi para uma loja de doces. lá, foi atacado pelo proprietário e, n'uma briga que se seguiu, al acabou empurrando o senhor, que bateu a cabeça e morreu. de volta para o grupo, al pede que naj não comente com ninguém do ocorrido. nessa mesma sequencia, eles encontram com uma terceira deles, anya, qye havia acabado de saquear algumas casas: "faz a gente se sentir como ladrões, não é?".

de volta à cena que me trouxe aqui e começou esse post: al observa naj correndo em meio às galinhas, feliz. ele mesmo pula desajeitado a cerca e vai se unir ao menino. eles correm e brincam um pouco, naj radiante porque vão poder começar com o plano de criar animais, e então al cai no chão, sem forças, e começa a chorar, lamentando ter matado um homem. sentido, naj fica ao lado dele, a mão no ombro do amigo, em silêncio. não há o que se falar: no dia do acontecido, ele já havia dito que fora um acidente e que eles deviam rezar pela alma do senhor morto, enquanto al evitou o tema.

é tão bonita essa cena; não é só o arrependimento, a morte do velhinho... começa no olhar de inadequação, arrasador, que al dá ao local, e culmina com a sensação de culpa, sim. survivors tem disso, união de pessoas improváveis, aquela velha questão de o que acontece com os homens em meio a este tipo de catástrofe, como a humanidade vai diminuindo e diminuindo (e claro que boa parte sempre vai ser cretina... nem menciono dexter, o cara que tem uma arma e busca deixar sob seu comando tudo que acha de útil, deixando os outros à sua mercê, mas já no episódio 1 vemos anya andando na rua e passa uma carro - da polícia, btw -, ela acena e o carro TENTA ATROPELÁ-LA só na maldade). enfim.

vejam a cena em que abby, a mulher que os convence de que é melhor viverem juntos do que cada um por si, descobre que o marido e os vizinhos estão mortos - e implora aos céus que não seja a única sobrevivente... o fardo carregado por eles é pesado, como bem no início a então dra. anya alertara. mesmo diante do discurso que anya fez de que seria um pesadelo para quem sobrevivesse (sozinhos, inseguros, tento perdido todos, sem recursos etc), a amiga contaminada chora e diz que "não importa, preferia continuar viva". assim é GENTE né. tão absurdamente apegada à vida.



mesma cena, versão de 1975

sábado, 30 de maio de 2009

lorelai's first cotillion

e chegamos ao terceiro episódio com os pressupostos da temporada meio que colocados - ainda não totalmente, pq não estava inscrito que o christopher ia ser alguém! essa milésima chance que a lor dá para ele me pegou de surpresa, de fato (época boa, eu era bem mais spoiler-free, tb), e para mim só mostra o quão a lorelai era apegada e apx na IDÉIA dela com o christopher. tipo assim, mesmo levando sua vida adiante e não tendo ficado a rigor esperando o chris, acho que n'um canto da mente dela sempre existiu isso. na segunda temporada, quando ele é apresentado no seriado, isso fica bem claro. e vai e volta, em outros pontos. nessa altura do campeonato, pós luke, pós tudo que aconteceu na SF da sexta temporada, acho que ela pensou: PQ NAO, não é mesmo? e isso acontece no final desse epi.

voltando: então a lorelai prova um pouco do mundo que ela recusou ao fugir da casa dos pais e, bem, nao era tao ruim assim. logo depois dela comunicar o fim do seu relacionamento com o luke aos pais, que parecem amedrontados demais para dizer algo - e é claro que a falta de reação acaba ofendendo lor mais ainda. ela já está bem mais resolvida quanto ao fim do noivado. não anda mais prostrada. conta para os pais...



a lorelai vai ao baile, que a emily ajudou a organizar, para um grupo de crianças da "sociedade". emily está ajudando uma das meninas, meio que "treinando" ela. a garota deve ter uns dez anos e oferece drinks a rory e lorelai no jantar de sexta ("ok, sure. is that legal?"). todos os momentos desse núcleo são agradáveis - é claro que é meio creep, ainda que "bonitinho", ver aquela criança sendo uma pequena anfitriã, mas a garota parece realmente gostar e age sem nenhuma crueldade, elitismo ou coisas do tipo. digo, para tentar ser mais clara, que é possível ter uma infância nesse mundo, é possível não se sufocar com todas as regras. o fato da menininha circular com tanta desenvoltura por todo o episódio prova isso. outra personagem infantil que ajuda na lembrança de lorelai é a garotinha "com personalidade": a menina sempre se atrapalha com alguma coisa, é meio desengoçada e vai pro baile de tênis. mas também ela parece encarar tudo com graça e leveza. as crianças, enfim, dão um show de maturidade no episódio. lorelai até lamenta pela menina "diferente" (minha chará, btw) dizendo que ela provavelmente preferia estar em casa de jeans ou subindo em árvores e michel pontua que ela não parece infeliz, o que é bem verdade.

no final das contas, no grande plano das coisas, é claro que isso não implica nenhuma mudança de posição das garotas gilmore quanto à vida dos pais/avôs. as duas parecem ter provado e não ter gostado, não é? a linha que o episódio segue, a partir daí, é a lorelai tentando entender quanto dela se definiu apenas como reação aos pais que teve. "será que eu realmente gosto disso ou eu gosto porque minha mãe não gosta?". ela remonta algumas decisões da infância ("pop-tark tasted like freedom"). no final do baile, quando ela está dançando com michel, é claro que emily não perde a chance de mostrar como ela está se divertindo.


depois da festa, lorelai encontra christopher em sua casa. ele tinha levado rory para jantar e coisa e tal e rory contou para a mãe meio que cheia de dedos, mas lorelai claro ficou naquelas de "é seu pai, claro" e também esclareceu que eles não estavam sem se falar no TODO só no momento (rs). a verdade é que desde que chris ligou fazendo o que tava sob o encanto da noite que os dois passaram juntos ela simplesmente ligou o ignore em relação a ele - e chegar em casa e se deparar com o próprio, foi total BUSTED. rory saiu para passear com paul anka e dar desculpa pros dois terem alô dr e chris fez o direto: falou que amava ela, que a noite dos dois juntos tinha sido mara, que "felt right", como os dois eram mean to be. e lorelai ficou com a "carinha lor/biquinho lor". e no final do episódio ela ligando para ele... mata um pouquinho todo mundo.

do lado da rory, as coisas vão tentando se ajustar, no tranco. com logan vivendo o empresário atarefado em londres, eles tentam encontrar alternativas para o namoro a distância, se encaixar nas rotinas dos dois. devo dizer que eu, pessoalmente, acho muito chato. a maior parte do logan-drama foi chatinha, sendo sincera, mas destaco realmente esse período dele away.

ela tb da uma força para a lane contar a zach que está grávida, aparece tendo um diálogo um pouco desconfortável com luke (os dois tentando agir o mais normalmente possível). lane & zach estão freaking out com a rapidez das coisas. numa cena, rory e lane estão na biblioteca, ela procurando frases sensuais (lendo henry miller para isso kkk) e a amiga disgusting com as coisas mostradas pelos livros sobre gravidez.

a idéia do sexo via sms veio de paris e rory fica meio chocada a princípio mas resolve tentar -é tudo meio bobo.

paris: we're doing it right now