domingo, 13 de julho de 2008
sobre casais
O problema do par romântico de Veronica Mars me pertuba desde o piloto. Sempre achei óbvio que o mocinho era Duncan, bonito, tradicional, meio bobo. Logan seria o bad boy (será do nome?). Pelo menos é assim que as pessoas compram ele; pra mim tem uma diferença entre ser o tipo bad boy (Jess

Não vou negar que tinha minha shipperia por Sydney e Vaughn e gostava dos momentos romance pra quebrar um pouco (e tinha muita aversão à idéia dela ficar com Will, o amigo inteligente, companheiro pra toda hora, sempre com um crush nela). Já

Investiram a priori muito mais no Duncan... Era claro que era muito unfinished business entre eles, das duas partes, e Veronica chorando ao vê-lo dançar com Meg dava prova disso. Daí botam o Logan na história do nada (e eles vivem se agarrando, cheios de uma “química” que me dá nojo, sério, acho que ele ator meio estranho), depois a Verônica dá
Com Logan nada disso. Sei que ele ainda vai acontecer muito nessa série e espero sinceramente que o desenvolvimento me agrade, porque é meio chato ficar vendo o casal que você não quer, nem de longe é tudo, como já falei, ainda mais nessas séries de gente quase que auto suficiente rsrsrs.
Resumindo: se temos uma Scarlett, o cara tem que ser pelo menos um Rhett.
s2
UPDATE: Piz?? WTF. Ninguém tá aqui dizendo que ele é uó, mas quem é Piz na noite? Meio estranho e sem graça... Whatever... Assisti tudo, até o piloto do projeto Veronica Mars: FBI. que seria a quarta temporada, e você pode crer que de todos os homens que aparecem dão a entender que a Veronica tava de caso no "verão passado" com o pior...
quinta-feira, 10 de julho de 2008
sabichões
sabichões geralmente são chatos. sabe aquela pessoa que sempre tá certa. que mesmo quando tá fazendo algo que seja condenável sob algum ponto de vista no fundo é NOBRE. tipo o ryan, do the oc. sempre ajudando, sempre salvando, sempre sendo honrado & digno. pqp quem aguenta, né. eu não curto muito. e olha que eu tenho alta tolerância a mocinhos tradicionais (tipo o ciclope e a jean, qualé o problema?).
eu to trancada no quarto vendo barrados no baile (rs) e veronica mars.
em barrados no baile vc tem o brandon. putz, o brandon é muito inteligente, bonito, ético, sempre toma as decisões corretas. em 2 capítulos ele já viu beleza em duas pessoas renegadas pela sociedade de patricinhas e preibas de beverly hills. fica um pouquinho chato, mas ele tem uma despretensão muito bacana o tempo todo. a irmã dele (brenda, que tem cara de biscate mas é tipo "menina de família") tá se matando pra se entrosar, ansiosa, morrendo, e brandon tá lá, sussa, sem perder o foco jamais. é muito no limite da irritação. vamos ver mais adiante (lembro da série só mais pra frente, acho que é a primeira vez que vejo a temporada de estréia). plus: tá muito bonitinho e menos fatal nessa primeira temporada, tá tipo bem novinho, mais cabeludo, gracinha.veronica mars também ajuda geral. é bonita, inteligente, cheia de habilidades (mini sydney bristow), tem muito coolness. enfim, é muito alguém na noite (ainda mais naquele colégio cheio de populares feios e nerds desinteressantes). mas não dá pra se irritar ou se incomodar com a veronica. simples assim. tem algo que ainda não sei bem botar em palavras, deve ser a kristen bell mesmo, algo que impede. pensando bem, ela não chega nem a ser cool, é mais real e tangível que isso.
durmam com essa.
sábado, 5 de julho de 2008
GILMORE GIRLS
a tristeza da banca de ontem vai adiar por umas duas semanas meu plano de rever gilmore girls todinho na ordem... o que estou LOUCA pra fazer. uns videos pra matar a saudade.
TOP 20 Episódios, em duas partes
UPDATE: colocar três episódios da sétima temporada e nenhum deles ser a serie finale é BRINKS. bom, pelo menos 'they shoot gilmore, don't they' está no top 10. 'Let me Hear Your Balalaikas Ringing Out' só pode estar lá por groupice da aparição de Jess, porque não tem NADA DE DEMAIS pra estar no top 3! tem um excesso de seasons finale também, embora isso seja natural...
vamos ver agora os melhores momentos luke&lorelai:
bom vídeo, dosa os momentos em que não tinha nada mais que um crush do luke e uma torcida louca dos fãs com os momentos em que eles eram realmente um casal. pra mim os dois maiores são o do horóscopo (até me doi assistir, e na cena seguinte lorelai fica pertubando - "i'm your ava gardner" - e quebra um pouco a seriedade) e, claro, o karaokê.
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Now playing: Radiohead - Reckoner
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Unknown
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11:55 AM
Marcadores: gilmore girls, TV
quinta-feira, 12 de junho de 2008
centenário bette davis
a bette davis nasceu em 5 de abril de 1908, e sabe-se lá porque foi organizada uma mostra em homenagem a ela apenas agora em junho; de 6 a 12 de junho, na sala alexandre robatto, entrada franca. todos os dias foram exibidos os mesmos filmes; eu fui ontem com aline e vi os três seguidos, intervalo de 1 hora entre cada, uma espécie de mini maratona.
os filmes são todos da década de 30, são filmes menores e tal, mas marcam o início da carreira de sucesso da bette na warner (antes disso, teve 2 anos de pontas na universal).
servidão humana, de 1934, fez bastante sucesso na época e foi a primeira vilã da carreira de davis e sua primeira indicação ao oscar. o filme, baseado em um romance de somerset maugham, é protagonizado por bette e leslie howard, o famigerado ashley wilkes de ...e o vento levou. bette faz uma escrota que se aproveita da inocência do médico noob vivido por leslie howard, que volta pra ele quando tá na pior e depois dá o fora. infelizmente, essa cópia era a de pior qualidade, convertida de um vhs, e o filme em si tem um ritmo meio estranho, muito entrecortado, muito resumão.como painted veil, também do maugham, hoje em dia daria uma adaptação daquelas que investem bastante nas sutilezas e na fotografia... é um bom filme e o dos três o de maior valor histórico.
a floresta petrificada, de 1936, trouxe novamente a colaboração de bette com o leslie howard e bogart (os dois estrearam num filme da universal, the bad sister, de 1931); bette é uma garçonete cheia de sonhos que vive no deserto do arizona; leslie howard um intelectual que está viajando de carona vai parar ali; aliás, todo mundo vai parar ali... bogart é um bandido procurado, mantee, que mantém todos reféns na lanchonete. o filme é muito de diálogo, se passa quase todo na lanchonete, tem 1 fake cenário do deserto muito brinks (adooooro), só que é o mais fraquinho... o leslie howard é tipo meio mala né. carisma zero.mulher marcada, de 1937, é um filminho sussa, gostoso de ver, bette davis fazendo a puta hehehe, o bogart é um detetive de polícia querendo pegar o chefão do crime para o qual bette trabalha, tem investigação, suspense, pedacinhos de filme de julgamento... bem bacana.
enfim, foi uma boa iniciativa, apesar de no todo faltar um pouco de mojo nos filmes... dessa mesma primeira fase na warner, nos anos 30, podiam ter passado dangerous, seu primeiro oscar, ou jezebel, que iniciou o mito, nunca vi os dois. aliás, nunca tinha visto a bette tão novinha, esguia
e até bonitinha, no primeiro filme (mulher marcada) até levei um sustinho, to mais acostumada com o CARAO.
e n'a floresta petrificada ela ainda tá muito verde, fazendo a mocinha sonhadora, é bom de ver.
ah, deus que guarde a bette num bom lugar... só por BABY JANE ela já merece todos os louros do mundo.
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Now playing: The Beatles - Roll Over Beethoven
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8:12 AM
Marcadores: atrizes, classic movies
terça-feira, 6 de maio de 2008
livros da infância
de vez em quando me entrego à nostalgia desbragada e fico relendo os mesmos livros que eu adorava quando era criança. por esse motivo resolvi fazer uma pequena compilação do que era minha biblioteca quando eu tinha uns 8, 9 anos.
* O jardim secreto, Frances Hodgon Burnett - sim, esse é o livro que deu origem àquele filminho da sessão da tarde. Jesus, se eu amava esse livro. É tão INGLES. E apesar de infantil tem um clima um pouco soturno, estranho... Afinal, jardins imensos, labirínticos, crianças cruéis, um viúvo desiludido... Gosto do filme também, um pouco menos, mas acho válido.
* É proibido chorar, J.M. Simmel - esse era o meu preferido dos três que eu tinha do Simmel "autor juvenil" (com uns 12 anos li pela primeira - e até agora única - um livro 'adulto' dele, Ninguém é uma ilha). Apesar desses títulos de auto-ajuda, o Simmel é um autor bacana. Nos seus livros ele trata basicamente de jovens desolados... Nesse aí a protagonista, Maria, pega o dinheiro da turma, que era para uma viagem, e dá para um homem que supostamente ia ajudar a localizar seu pai, sumido depois da guerra. Ela é órfã de mãe. SIM situações extremas, não é mesmo? O tipo de melodrama que toda criança curte. Só que o Simmel trata a história com muita leveza e pungência. É de partir o coração em Mamãe não pode saber ver o menino se matando pra esconder da mae doente que foi reprovado.
* O meu pé de laranja lima, José Mauro de Vasconcelos - outro clássico infantil. Forte, bonito, singelo. Pode ser piegas mas whatever.
* Sozinha no mundo, Marcos Rey, e outros clássicos da coleçao Vaga-Lume - quem não se lembra dessa coleção? Meus preferidos eram esse Sozinha no mundo, O escaravelho do diabo e A ilha perdida, a maioria livros de aventura simples, diretos, aprazíveis.
* Os três mosqueteiros, Alexandre Dumas - eu só lia e relia esse livro o tempo todo. Apesar de ser longo e detalhado ao extremo, do início ser lento e tudo, é aventura demais pra ficar chato. Além de tratar de um tema tão delicioso quanto a CORTE. Não tem erro. Meu mosqueteiro preferido sempre foi Athos, o caladão, justo, direto.
* Agatha Christie - hehehehe. sou/adoro. Uma coisa que a biblioteca aqui de casa tinha a valer era uma grande coleção da Agatha. Foi a primeira escritora que fissurei e toda minha família associava meu hábito de leitura a ela e incentivavam, davam livros. Meus preferidos da época: Cipreste triste, A mansão Hollow e Inimigo Secreto.