por Unknown às 1:26 AM
Marcadores: livros, random thoughts
“NÃO ADIANTA CLASSIFICAR PESSOAS, É PRECISO SEGUIR ALUSÕES, NÃO EXATAMENTE O QUE É DITO, NEM INTEIRAMENTE O QUE É FEITO" VIRGINIA WOOLF
cheguei a um consenso dos melhores discos que ouvi esse ano (e lançados esse ano). não é definitivo, solene e nem útil, claro.
vamos lá:
1. charlotte gainsbourg - 5:55
2. snow patrol - eyes open
3. belle and sebastian - the life pursuit
4. sparklehorse - dreamt for light years in the belly of a mountain
5. lily allen - alright still
6. sonic youth - rather ripped
7. the zutons - tired of hanging around
8. emily haines and the soft skeleton - knives don't have your back
9. madeleine peyroux - half the perfect world
10. graham coxon - love travels at illegal speed
e ainda:
islands - return to the sea
sondre lerche and the faces down quartet - duper sessions
yeah yeah yeahs - show your bones
isobel campbell with mark lanegan - ballad of broken seas
the pippetes - we are the pippetes
bob dylan - modern times
johnny cash - american v
the knife - silent shout
mates of state - bring it back
the strokes - first impressions of earth
e o mundo gira.
ontem, ou antes, já não lembro direito, o mouse simplesmente parou de funcionar. nesse momento ele tá paradinho no centro da tela, o que me irrita um pouco, às vezes ficam aparecendo informações, quando como você passa o mouse sobre alguma coisa... agora ta melhor, da pra fazer quase tudo no teclado, ainda que de maneira lenta, bem lenta... vivendo a base do tab... e, bom, não da pra responder scraps nem shouts porque o tab não alcança os botões...
ouvindo the go!team e pensando que deveria arrumar esse quarto. eu até voltei pra cá disposta a isso e ontem ensaiei começar mas na hora que olhei pros livros me deu uma preguiça... tá tudo uma bagunça.
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só tem listas por todos cantos... vou pensar em uma também. o eyes open do snow patrol certamente vai entrar. o rather ripped também. de filmes, vendo as tendências, 007 é legal, mas não melhor do ano, e certamente v de vingança não entra nem pagando. por enquanto, na liderença, o labirinto do fauno.
Ouvindo o novo do Air, que vazou. Vai ser lançado em março e se chama Pocket Symphony. Fora isso, ta muito bom. Logo na primeira audição já achei e to ouvindo pela quarta vez e parece que vai melhorando, se é que isso é possível (é possível, sim). É claro que parece com os discos anteriores, só que uma dose a mais de suavidade, sem que isso se reverta em som mais ambiente (odeio essa denominação). Me sinto inspirada ouvindo esse disco novo, dá vontade de ter a casa em ordem, as idéias arrumadas e tudo o mais.
Músicas preferidas até agora: Space Maker, Napalm Love e Photograph.
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No gancho com o post de baixo, a música Persona Gone Missing, do Eskobar, é a minha pérola pop da semana. Muito boa! Pensei enquanto ouvia: queria fazer um filme só pra colocar essa música na trilha. É empolgante na medida certa, suave e linda.
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O blog ta realmente muito musical, porque to gastando muitas horas por dia baixando e ouvindo música. Mas com as férias tenho sérios planos de ver todos os 20 filmes que andei baixando e ainda não vi, na loucura do final de semestre. Bom, primeiro tenho que enfrentar e vencer a batalha das legendas e pra alguns ta bem difícil. Ao final das férias tenho planos de ter visto toda a filmografia da Ingrid Bergman (fora os dois primeiros filmes suecos impossíveis de achar e os filmes para TV), boa parte da Garbo e mais uns filminhos clássicos que fui arrebanhando no caminho.
***
Relacionei aí nos links o blog do Daniel Galera. O post atual é sobre O Labirinto do Fauno e é muito bom, tudo que não consegui exprimir no meu post-fast-food sobre o filme. Tenho esse problema de no final do ano já não lembrar bem de quais foram os filmes do início do ano, mas acho que se O Labirinto do Fauno não foi o melhor filme que vi nos cinemas esse ano, foi um dos melhores. Claro, também não vi todas as grandes estréias (deixei passar Volver, pra citar um), mas acho que o mérito do filme do Guillermo del Toro é inegável.
***
Por falar em Galera, será que ele vai vir mesmo pra Bienal da Une? Hehe. To esperando pra ver.
***
às vezes eu penso que to perdendo minha capacidade de pensar. e sim, estou na final de política – surpresa!
Em certo momento de uma de suas mais belas canções (e são muitas) The Cold Swedish Winter, Jens Lekman canta:
When people think of Sweden
I think they have the wrong idea
like Cliff Richards who thought it was just
porn and gonorrhea
And Lou Reed said in the film
"Blue in the face"
that compared to New York City
Sweden was a scary place
They say your middle name is trouble
But I know it's Caroline
They say you
remind them problems
But I think you look like Audrey
Pra me redimir do argumento da causalidade:
http://youtube.com/watch?v=pio4GEJ3FJs&mode=related&search=
Ah, lembrei de uma música engraçada que um cara fez pra Drew Barrymore. Não é atriz clássica mas whatever, né.
É meio baixo astral. Cantada numa musiquinha de segunda.
“They'll have a big parade/ For every day that you stay clean”
"Baby, baby, I love youBaby, baby, I love youBut baby, I feel so bad"
Minha foto preferida da Aimee, ela com o marido, o compositor Michael Penn (irmão do Sean Penn), parafraseando a famosa capa do The Freewheelin' Bob Dylan, de 1963.
por Unknown às 3:58 PM
Marcadores: aimee mann, música
Love é uma livre adaptação do livro Ana Karenina, de Tolstoi. Feita em 1927, teria uma nova versão, falada, em 1935, com Garbo novamente no papel de Karenina (dentre outras versões). Realmente é difícil pensar na transposição daquele livre, denso, para um filme de 84 minutos, mudo. A história central permanece a mesma, assim como o caráter dos personagens, porém – assim como na versão que seria feita 8 anos depois – todo o pano de fundo sobre a Rússia rural some, assim como personagens secundários, para se concentrar somente no amor entre Vronski e Ana. Algumas mudanças acontecem para dar mais suspense à trama, como por exemplo a maneira que Ana e Vronski se conhecem, numa estalagem no meio do nada, em plena tempestade, um sem saber nada do outro… Isso depois de alguns minutos de filme em que Greta Garbo passou com o rosto coberto, apenas sugerido. Até que na estalagem de repente ela revela o rosto – e está lindíssima, reluzente… Algo na fotografia do filme faz com ela pareça mais luminescente do que em qualquer outro filme que eu tenha visto com ela.
Garbo empresta certa vulnerabilidade exigida pelo papel; Ana é sempre muito bivalente, meio fraca, cheia de dúvidas. Até mesmo a postura dos ombros, algo caída, desanimada, faz parte dessa composição. Além do quê, sempre enxergo certa melancolia em Garbo, que parece pular da tela diretamente para o telespectador que a observa…
John Gilbert, que chegou a ser noivo de Garbo na vida real (ela pulou fora do casamento), faz um Vronski meio almofadinha, com ferocidade e um quê de presunçoso. Tudo isso nos faz não ter muito apreço pelo personagem, apesar de certa impetuosidade simpática que aparece vez ou outra. Contra ele, ainda, um corte de cabelo dos mais ridículos que já vi e um bigodinho de porteiro. Grande parte dessas impressões, porém, sempre vêm com o Vronski, pra mim, desde a leitura do livro – ele é um personagem que transpira imaturidade. Pra mim, o amor de Ana sempre foi pra Vronski, em grande medida, uma extensão do seu ego.Porém, quando juntos, algo funciona entre os dois; os gestos parecem se complementar, como numa espécie de coreografia. É possível sentir algo no ar. E o primeiro beijo consensual dos dois é lindo, de encher os olhos, com movimentos perfeitos – se é que isso faz algum sentido, posto dessa forma.Cheguei até aqui sem ainda falar da história, por presumir que seja conhecida. Ana é casada com um nobre russo, Karenin, com quem tem um filho. Um dia conhece e se apaixona por um membro de exército, Vronski. Fica dividida entre deixar o filho e ir viver com o amante ou continuar vivendo uma vida de aparências, como quer seu marido. O final do filme tem, entretanto, uma mudança radical e significativa. Provavelmente pra combinar com esse nome, Love… Que vai e volta fica aparecendo nos mais estranhos dos brindes no filme.
O filme gira entre o relacionamento de Ana e Vronski, que muitas vezes parece uma coisa voluntariosa dos dois, já que o desenvolvimento no filme é feito de maneira muito rápida, e a relação de mãe e filho, que é interpretado por Philippe De Lacy.Eu tinha lido na biografia da Garbo que existe uma parte física entre mãe e filho muito forte, um ar sensual, mas acho que não fiz idéia de como era. Na verdade, a parte mais tocante do filme é justamente quando ela está com o filho, em que o amor entre os dois parece escorrer da tela, muito mais interessante do que ela e Vronski. Alguns gestos entre eles parece mais de dois amantes, como o aquele clássico tirar os cabelos do rosto, acaricia-lo para então acontecer um beijo… Que acontece muito entre Garbo e De Lacy nesse filme. É tão afetuoso, warming, Garbo está tão maravilhosa…
É um filme muito agradável de se assistir e superior à versão falada, apesar de em uns poucos momentos tentar adquirir um tom de piada que não cola. E apesar, claro, dessa mutilação feita ao final clássico - tão marcante.
Ficha técnica: Love (1927)
Direção: Edmund Goulding
Produção: Irving Thalberg
Roteiro: Francis Marion, adaptado da novella Ana Karenina, de Tolstoi.
Fotografia: William Daniels
Legendas: Marion Ainslee e Ruth Cummings
Edição: Hugh Wynn
Elenco: Greta Garbo (Anna Karenina), John Gilbert (Vrosnki), George Fawcett (grão-duque), Brandon Hurst (Karenin) e Philippe De Lacy (Seryosha).
Duração: 82 min
País: EUA
Cor: Preto e Branco
Som: Mudo
por Unknown às 4:19 AM
Marcadores: atrizes, cinema, classic movies
“pedaço de cabelo (...) ou talvez um beijo na bochecha, que eu não lavaria por
uma semana.”
Mas ela dá a blasé nele e vai embora, sem ligar e sem notar o quão cool ele estava sendo. Também dá pra perceber que essa é uma ironia que escapa, quando ele fala que tirou uma foto e o amigo viu seu momento de conhecer uma celebridade... Aliás, tem todo esse lado...
“Ingrid Bergman, Ingrid Bergman/vamos fazer um filme na ilha de Stromboli
/Ingrid Bergman (...) Eu irei te pagar com mais que dinheiro/Ingrid Bergman/ Mas
com filhos e filhas felizes/ E eles irão cantar por Stromboli/ Ingrid Bergman”.
Stromboli era o local onde o casal filmava seu primeiro filme juntos, inicialmente Terra de Deus mas que depois acabou ficando com o nome da árida ilha italiana. Rossellini e Ingrid tiveram três filhos, Robertino, nascido no auge do escândalo, e depois as gêmeas Isabella e Ingrid. Isabella Rossellini se tornaria atriz como a mãe, depois de uma carreira breve de jornalista e uma bem sucedida como modelo. Em meio a toda aquela confusão e boataria essa música evoca o que realmente estava acontecendo ali – amor.
Essa música não fala da Garbo em si, apenas a toma como uma referência. O De-Phazz é um grupo alemão de jazz com pitadas pop (não poderia ser diferente). Na música, a personagem central fala de como foi desenhada para o sucesso, mas que a algo a detém nessa marcha... A parte que interessa, a que fala daquela atriz sueca que foi um estouro em Hollywood, é quando a personagem diz que não vai viver sua vida para o prazer dos outros e que, por isso, irá escolher
“um adeus a la Garbo”
(numa tradução muito livre). Ou seja, vai sair de cena inesperadamente, deixando todos atordoados, para ter o controle da sua própria vida. Depois de ler a biografia do Barry Paris sobre Garbo, dá pra perceber que na verdade ela nunca quis largar a carreira tão de vez, ela teve um fracasso (Two-Faced Woman), se afastou um pouco e todas suas voltas fracassaram – acabando por não ocorrer nunca. Não acho essa biografia tão boa quanto a maior parte das pessoas (não gosto de coisas pequenas como a tipografia, o papel, até o estilo do autor), mas é claro que é boa no material bruto.
Nessa, a ligação não é tão direta: enquanto divaga sobre sua estada em Paris e como está procurando lugar pra ficar, e depois sobre outras coisas mais, pra concluir que se sente bem, E (frontman do Eels) encaixa uma estrofe sobre a princesa (e não rainha, como dizem os versos, Mônaco é um principado, não tem reis nem rainhas). Ele diz:
“a atriz desistiu de seus velhos sonhos/ e negociou, agora ela é uma rainha/
famílias reais não têm tempo/ para essa merda/ sua bola de cristal você mantém escondida”.
Talvez seja só a sensação que o eu-lírico compartilhe com a loura preferida de Hitchcock:
“Não tenho certeza de quando eu cheguei aqui nem como.... Mas acho que você sabe
que eu ficarei bem”
. Grace teve uma vida atribulada, muitos problemas com os filhos, não pode voltar a atuar (chegou a combinar com Hitchcock de voltar em Marnie, mas a reação foi muito negativa e ela desistiu). Viveu seus últimos anos entre Mônaco e Paris, mantendo jovens amantes (escorpiana, teve muitasss histórias envolvendo seu nome a casos sexuais, básico – sim, estou dizendo que as pessoas de Escorpião são muito do sexo) e correndo de lá pra cá atrás das filhas – primeiro foi Caroline, depois Stephanie (que namorou por um tempo o filho do Jean-Paul Belmondo, piloto de corridas, o que fez com que ela quisesse ser piloto também...). Faleceu em um acidente de carro em 1982, cercado por teorias conspiracionistas de que quem estaria dirigindo era Stephanie (de menor na época, sem licença). No fundo, tanto faz.
Nessa música, Kurt Cobain canta como se fosse Frances Farmer. Frances era uma atriz da década de 30 que tentou quebrar alguns padrões da época. Insatisfeita, se envolveu em brigas, incidentes e acabou internada num manicômio, onde recebeu tratamento de choques por um tempo. Ela também sofreu lobotomia. Na música, Cobain canta:
“Eu sinto falta de me sentir triste”
, aludindo aos medicamentos que doparam tanto a atriz que ela não sente mais nada. Existe certa amargura na música, que pode, claro, se aplicar ao que Kurt passava na época. Quando ele diz: “É um alívio saber que você vai embora assim que for pago”, soa muito cínico, como quem diz que sabe que é tudo, no final das contas, pelo dinheiro. É uma canção melancólica, forte e bonita. Depois, Kurt viria a por na sua filha o nome de Frances, mas foi mais pela vocalista dos Vaselines do que pela atriz.
Essa é bem direta, não é mesmo?
;)
"Não existe Garbo.Não existe Dietrich.Existe apenas Louise Brooks."
I was waiting for a cross-town train in the
London underground when it struck me
That I've been waiting since birth to find a
love that would look and sound like a movie
So I changed my plans I rented a camera and
a van and then I called you
"I need you to pretend that we are in love
again." And you agreed too
I want so badly to believe that "there is truth,
that love is real"
And I want life in every word to the extent
that it's absurd
I greased the lens and framed the shot using
a friend as my stand-in
The script it called for rain but it was clear
that day so we faked it
The marker snapped and I yelled "quiet on
the set" and then called "action!"
And I kissed you in a style Clark Gable would
have admired (I thought it classic)
I want so badly to believe that "there is truth,
that love is real"
and I want life in every word to the extent
that it's absurd
I know you're wise beyond your years, but
do you ever get the geel
that your perfect verse is just a lie
You tell yourself to help you get by
A canção conta como um dia ele resolveu fazer uma história de amor como nos filmes. Pro Clark Gable sobra uma menção
" te beijei em um estilo que Clark Gable teria admirado/ Pensei que era clássico"
Acho Postal Service chatinho, assim como a outra banda do cara, o Death Cab For Cutie (mas é melhor que o P.S.). Fica pra constar.
____
To com a sensação de que to esquecendo uma, e fácil, e com certeza existem outras, mas ta tarde e esse post tá imenso, fecho com essas por enquanto.
por Unknown às 1:32 AM
Marcadores: atrizes, classic movies, música
estou me cheia de bolhas no pé, joelho ainda doendo da queda de ontem, as costas dando o sinal de cansaço do corpo. e tão cheia de coisas pra fazer e sem conseguir parar um segundo e respirar e começar tudo.
ouvindo musicas meio depre e ficando depre junto e é sempre a mesma coisa. as coisas até que têm caminhado e dado certo, mas toda noite fico melancólica e triste e quero morrer porque parece que o dia seguinte vai ser de um sofrimento tão grande, e o de depois e o de depois...
por Unknown às 10:09 PM
Marcadores: lamentação
silêncio de fim de domingo, de gente cochilando um pouco, a escuridão chegando e deixando o céu com tons pastéis que vão ficando mais e mais escuros... minhas férias estão acabando. a casa está em paz, algumas crianças gritam no prédio dos fundos, mas não aquela gritaria desesperada e enervante que costuma ocorrer, é mais suave. as luzes estão quase todas apagadas e ando me batendo um pouco. a cidade parece adormecida. tudo calmo.
menos eu.
menos eu, que dei um passo e agora fico ansiosa pela repercussão. agora, eu queria desesperadamente alguém pra conversar... só pro tempo correr mais rápido e mais fluido, porque estou aqui trocando de páginas na internet, às vezes ouvindo uma música, e esperando muito que algo aconteça – chegando às raias do insuportável. estou me sentindo em alerta, e nem sei por que e pra que, com certeza. ontem ou anteontem, quando fui dormir, veio uma imagem na minha mente de uma gota d’água que está pra cair. ela fica ali, esticando, estendendo, até que uma hora cai. e eu estava (e estou) me sentindo assim, na iminência de cair.
eu comecei a puxar uns papos sem sentido no msn, pra puramente jogar conversa fora mesmo, mas de repente todo mundo com quem eu poderia fazer isso sumiu. sobraram aquelas pessoas que você nem sabe direito de onde saíram e que costumam fazer o jogo do “ignorando-se mutuamente” com você – sempre com sucesso. deletei essas pessoas com um pouco de ódio (ps-estou digitando no word, que não conhece a palavra “deletei”, não aceita essa absorção de expressões do inglês na língua portuguesa, além de, chocantemente, não conhecer a palavra word, assim, com minúscula... fim da digressão).
nesse ano, logo no início do primeiro semestre (lá pra março, abril), eu fiquei tipo algumas semanas me sentindo assim, como se algo fosse acontecer, que era só relaxar e parar de pensar que ia acontecer, um algo que eu nem sei o que é, se é bom ou ruim. é uma sensação estranha, como um fio esticando, e eu me lembro de andar conversando e sentindo isso e parecia que nada mais tinha sentido – as conversas, as atividades, as pessoas, porque o fio ia esticar e partir, eventualmente.
agora meu pai veio pra cozinha, está fazendo café e ouvindo o jogo do vitória, e pelo menos parece que tem mais alguém vivo no mundo. e eu adoro esse cheirinho de café.
continuo me sentindo ansiosa, sem razão, e um pouco deprimida de pensar na volta às aulas amanhã.
mas é aquilo, faça a coisa certa.
por Unknown às 6:27 PM
Marcadores: random thoughts
eu odeio esse template, acho as letras grandes, a coluna fina, e é claro que não consigo fazer nada a respeito. sou blogueira fracassada de carteirinha. estou pensando em voltar a usar esse blog (eu sempre penso?), mas fico desanimada com esse template. como sou persistente, hã? todas minhas resoluções pró-ativas morrem à deriva. tenho mais uma e vamos ver no que vai dar. acompanhando a copa, com todo ânimo que consigo encontrar.
a seguir: copa do mundo, filmes e séries.
Ingrid Bergman
(letra de Woody Guthrie, cantada por Billy Bragg & Jeff Tweedy)
Ingrid Bergman, Ingrid Bergman
Let's go make a picture
On the island of Stromboli
Ingrid Bergman
Ingrid Bergman, you're so perty
You'd make any mountain quiver
You'd make fire fly from the crater
Ingrid Bergman
This old mountain it's been waiting
All its life for you to work it
For your hand to touch its hard rock
Ingrid Bergman
Ingrid Bergman
If you'll walk across my camera,
I will flash the world your story,
I will pay you more than money
Ingrid Bergman
Not by pennies dimes nor quarters
But with happy sons and daughters
And they'll sing around Stromboli
Ingrid Bergman
This old mountain it's been waiting
All its life for you to work it
For your hand to touch its hard rock
Ingrid Bergman
Ingrid Bergman
por Unknown às 3:48 PM
Marcadores: atrizes, classic movies, música
por Unknown às 1:22 AM
Marcadores: gilmore girls, TV
O que tem circulado no mundo ligado à GG são dois artigos publicados no Yahoo News e no Chicago Tribune. Seguem os dois, com meus comentários.
"Os fãs não foram os únicos a se chatear com a briga de Rory e Lorelai
Por David Bauder
Associated Press
O enredo desta temporada de Gilmore Girls, em que a estreita parceria entre mãe e filha se rompeu e resultou no silêncio entre as duas, causou agudas discussões entre os fãs mais exaltados. O assunto também dividiu o set de filmagens. “Não era minha (história) favorita”, admite Lauren Graham, que representa a mãe Lorelai. (bom, verdade. as discussões foram às raias do surreal. Dividir os fãs talvez seja demais, as opiniões eram quase unânimes: Rory enlouqueceu – e ASP também, por tabela).
Lorelai e Rory fizeram as pazes, lágrimas foram derramadas. Suas conversas rápidas e inteligentes retornaram, ainda que por telefone. Rory está em Yale agora e, em um episódio neste mês, se torna editora do jornal da faculdade e vai morar com o seu namorado.
Os criadores da série estão claramente tentando empurrar as coisas para evitar a fadiga que normalmente aflige seriados de TV em sua sexta temporada. Há tempos posicionada como a série da WB mais aclamada pelos críticos, Gilmore Girls vem silenciosamente crescendo e se tornando a segunda mais popular série da rede, depois de 7th Heaven.
(bom, esse parágrafo dá a entender que os novos roteiros têm algo de apelativo, “claramente tentando empurrar coisas”. Discordo disso. O que a nova temporada tem de diferente, claramente, são mais mudanças – bom, pra mim só uma significativa, o surgimento da April. A mudança de Rory não vejo como brusca, repentina, nem como obra da nova temporada, vem lá de meados da quinta).
A taxa média de audiência de GG chega a 5 milhões de telespectadores por semana, contra os 4,1 milhões que atingia duas temporadas atrás, segundo a empresa de pesquisa Nielsen Media Research. O anúncio de fusão entre WB e UPN, no mês passado, formando uma nova rede, trouxe instabilidade para os programas. Mas Gilmore Girls parece que ganhou o direito de determinar o seu próprio destino, de se mudar para a nova rede CW. O crescimento (da série) acontece apesar do enredo violentamente rejeitado.
(enredo violentamente rejeitado? Talvez)
Parte do problema de Graham com o rompimento (entre Rory e Lorelai) foi pessoal. Ela sentia falta de trabalhar com Alexis Bledel todo dia. Mas, principalmente, ela não acreditava na verossimilhança (do enredo) em relação ao seu personagem.
(que estranho, entrou de sola na opinião da Lauren. Mas vamos lá).
“Eu lutei com a idéia de que a personagem, sendo mãe, parasse tão rapidamente de falar com sua filha e não fizesse mais nenhum esforço”, diz Graham, enquanto descansa em seu trailler na Warner Bros durante um dia de filmagem . ''Foi difícil pra mim justificar — que eu não tentaria muito, que eu não mais estenderia a mão, que eu poderia ficar longe dela por tanto tempo.'' Este ano ela questionou os criadores, Amy Sherman-Palladino e Dan Palladino, mais do que nunca, “e estou certa que eles não apreciaram, de modo algum”, diz Graham.
(dois pontos aqui: primeiro, Lauren Graham questiona a postura da sua personagem, Lorelai, e não sobre Rory; talvez por ter trabalhado tanto tempo construindo essa pessoa, ela a entenda melhor e questione exatamente o que questionei: a questão não é o se Rory perdeu o juízo, mas como Lorelai deixou que ela fosse tão sem fazer nada? Ou tentando fazer coisas da maneira mais esdrúxula, combinando coisas com os pais? Isso eu sempre achei anacrônico, a recusa de Lorelai a sequer conversar com Rory, tentar entender os motivos dela, a pressão. Isso para mim eram coisas não-Lorelai. Mas esse ponto da Lauren, e que era meu ponto, não é o que trouxe inúmeras críticas dos fãs. As pessoas estavam caindo a pau na suposta mudança da Rory, e qualquer crítica a Lorelai era tipo – não toque no sagrado nome Lorelai. Muitas vezes durante a série eu me perguntei se essa parcialidade quase total, o fato de muita gente preferir claramente Lorelai a Rory não atrapalharia a série. Acho que atrapalha sim. A série é sobre as duas, é sobre Emily, sobre Richard... Todo mundo tem seu direito a ter preferidos, sempre, mas que não percam a razão – como pessoas dizendo que a Rory era moralista e afins. Bom, então: se eu acho que a Rory mudou? Tenho certeza. Se acho isso estranho? Absolutamente, não. Primeiro, não foi uma mudança abrupta; desde a quinta temporada, vinha se esboçando. Rory tentou ter uma relação aberta com o Logan, foi testando novas possibilidades, enfim, mudando. Ela não perdeu a essência dela, de ser uma menina meiga, inteligente, precoce. Nada disso. As pessoas diziam: a Rory está sendo mimada! Oras, a Rory sempre foi mimada. Ela cresceu com todo mundo dizendo que ela era inteligente, bonita, a melhor... De repente chegou Mitchum Hamburguer e falou pra ela que ela daria uma boa secretário... Muito bem, fácil falar que ele disse isso pra derrubá-la, fácil pensar isso, mas difícil ouvir, difícil de lidar. Imaturidade? Talvez. Ela nunca tinha passado por situação semelhante, nada mais natural que não soubesse lidar com ela. Tomou a decisão de largar Yale – que foi assumida por todos como maluca de cara. Se a Rory realmente resolvesse largar Yale provavelmente seria excomungada. Todo mundo sabia que ela voltaria, e seria bem como o título do episódio da reconciliação, a volta da filha pródiga, um ciclo que se fecha. Na minha mente, essa noção é totalmente maniqueísta – a Rory vai ‘voltar ao normal’ e voltar pra Yale. A própria Rory agiu assim, desmerecendo pra mim grande parte do que seria enriquecedor pra ela. Ficou parecendo que longe da mãe ela fica perdida mesmo. Isso fica ainda mais explícito quando confrontado com, por exemplo, a vida da Emily, num dos momentos de maior crueldade da série, quando Richard fala pra mulher com quem vive há uns 40 anos que a vida dela não é boa o bastante para a neta, ainda que de uma maneira não intencional. Os valores estão bem explícitos, Yale – faculdade- instrução = bem, DAR, festas, vida social= futilidade, mal. E a maioria das pessoas vestiu isso. O fato de que obviamente não existem vidas certas, creio que Richard sabe disso, mas muita gente parece que não. O que ele provavelmente queria dizer era que, sim aquela não era uma vida para Rory por incompatibilidade e não por ser um desperdídio. Mas ele precisaria de mais tato, como estava nervoso, não teve nenhum e acabou magoando a mulher. Eventualmente, a série provaria que ele estava errado em partes: Rory continuou no DAR mesmo depois de voltar a Yale e durante todo o tempo que foi mostrado seu trabalho lá. deu pra ver que ela tinha jeito, sim, como a mãe e a avó, para organizar as coisas. Certamente, largar a faculdade não a fez feliz, então provavelmente só o DAR não a teria feito feliz. Emily tem a vida geralmente descrita como fútil mesmo. Na tocante cena do avião entra ela e Lorelai, ela resume o discurso de meio mundo de gente, que parece ter pena dela por ela gastar a vida com algo tão ‘pequeno’. Discordo veementemente dessas pessoas e acho que trabalhar no DAR, estudar em Yale, ter uma lanchonete, ter um hotel, são maneiras diferentes e válidas de lidar com a vida, e nenhum é melhor ou pior que os outros. Então, ok, Rory fechou um ciclo voltando pro ‘bem’, pro certo Yale. Mimada, imatura etc. Isso todo mundo enxergou. Mas o fato da Lor tá agindo de uma maneira controladora, que ela sempre rejeitou na mãe, tentando interferir na vida da filha (esse discurso de que é pro bem da Rory é exatamente o mesmo que a Emily usa com relação a Lorelai). Oras, Lorelai se chateou porque achou que a Rory tava cometendo um erro – situação mais mãe e filha do que essa, impossível. Tem gente que resolve numa conversa, uns saem de casa, outros batem a porta. Rory tá jogando a vida dela pro alto? Não sei, mas e se for? Tem 20 anos. O direito de estragar a própria vida é inalienável, já diziam em Amelie Poulain. Certamente, não espero que uma mãe aceite isso de uma filha – ou o que imagina que seja isso. Emily não aceitou algumas coisas da filha e usa vários estratagemas para contornar isso. Lorelai a princípio tentou um bem parecido – se juntar com os pais. Eventualmente ela percebeu que era melhor dar um tempo pra Rory, ainda que na força. Será que se Rory não tivesse voltado pra Yale ela e Lor teriam voltado a se falar? Lembro de ler um comentário na época que era tipo: a Rory tem que perceber que vai ter que melhorar pra que a Lor a aceite de volta. Céus, ter que melhorar (melhorar seria exatamente o que?) pra se relacionar com a própria mãe é demais. Dizem que as mães perdoam tudo, afinal. Achei tolice ela pressionar daquele jeito a Rory. Rory foi contar as novidades pra ela com uma tranqüilidade forçada, e ja de primeira Lorelai perguntou qual era o grande plano dela. Na resposta seguinte, Rory já estava mais agressiva. Obviamente, ela estava perdida, e foi falar com o avô chorando, confusa. Os avós a acolheram, acredito que foi a coisa certa a ser feita, por assim dizer, afinal afastá-la, virar as costas, ajudaria em que? E aí, muita gente, inclusive um pouco a Lor, viu perfídia nisso. Eu duvidaria de Richard se ele visse a neta chegar daquele jeito, dizendo que o mundo caiu sobre ela, chorando, e ele não a acolhesse. O lugar pra Rory é Yale? Bom, que tal deixar que ela conclua isso? A contrariedade de Lorelai quando Rory contou que ia largar a faculdade era, e isso é que é tão não-Lorelai, “você vai perder o momento”, algo vago, tonto, e que, realmente, ela não tinha como saber. Era uma opinião que ela não aceitou discutir, e logo em seguida Rory foi grossa falando com ela e aí tchum eis a situação. Estranho a Rory perder a confiança? Não. Estranho a Lor vivenciando essa situação como vivenciou. Maaas, e aí vem o mas, a despeito do que muita gente acha, Lorelai não é perfeita. Ela pode ser mais gostável do que a Rory, mais carismática, falar mais rápido, beber mais café, ser mais engraçada – mas comete erros também. Acho que acabaria dando uma humanizada no personagem se fosse assim – Rory errou, mas Lorelai errou também, mas o desfecho da estória foi tipo muito mais pra Rory errou – afinal ela era a filha pródiga a retornar fazendo exatamente tudo que a mãe tinha dito pra ela fazer no início, e Lorelai ficou ‘certa’ na estória. Como isso aconteceu, to com a Lauren Graham e acho difícil ver a personagem ali. Ufa!
O outro ponto pra mim é extra-série, tipo, não tem a ver com o enredo, mas com o comentário sobre a não-apreciação da ASP e do Daniel em relação aos comentários da Lauren. Parecem indicativo ou de um clima ruim, ou de uma argumentação rude, ou de uma falta de abertura dos autores, e todas as possibilidades me parecem chatas).
Alguns críticos ficaram do seu lado. Ted Cox, do Chicago Daily Herald, disse: “de repente, é como se os personagens fossem manipulados para criar drama, em lugar de deixar que o drama fluísse naturalmente dos personagens.”
(a crítica de que a série ficou dramática demais a priori parece verdade: filha do Luke, brigas homéricas, bla bla bla. Mas, bom, vou comentar melhor esse ponto depois, quando chegar no outro artigo, em que ASP fala de suas intenções com esses recursos, que me pareceram válidos. Mas concordo que de início isso é uma loucura).
Os Palladino admitem que é difícil desenvolver novas histórias para um seriado longo sem que elas tenham sido planejadas. Mas neste caso, eles dizem que era importante fazer alguma coisa que balançasse Rory em suas fundações – um típico rito de passagem para o surgimento de adultos que aprendem sobre si mesmos, de acordo com as suas reações.
(concordo em partes, ainda acho meio maniqueísta, como falei acima, na minha história do ciclo que se fecha).
''Para realmente balançar o mundo da Rory, tivemos de recorrer ao coração da série, promover realmente uma ruptura e explorar o que seria”, diz Sherman-Palladino. ''Eu sei que há dois lados. Pessoalmente, pra mim, eu adorei as implicações psicológicas deste ano, mais do que em qualquer outro ano, porque realmente conseguimos fazer algumas histórias reais de mãe e filha.''
(concordo plenamente. Ficou mais próximo da realidade de muitos).
Pense profundamente sobre os personagens e sobre e verossimilhança, ela diz. Lorelai tem passado a sua vida tentando fazer tudo diferente do que faz a sua própria mãe. E se fosse a Lorelai que largasse a faculdade, sua mãe a arrastaria pessoalmente de volta a Yale.
(bom, Lorelai nunca foi tão Emily quanto em todo esse acontecimento).
Enquanto as coisas melhoraram entre Lorelai e Rory, o mesmo não acontece entre Lorelai e Luke, seu namorado dono da lanchonete. Eles estão noivos após um longo cortejo. Mas o surgimento repentino de uma filha desconhecida que ele teve em um outro relacionamento torna incertos os planos de casamento.
(como java junkie, minha primeira reação ao saber que o Luke tinha uma filha foi “Não!”. A despeito disso, gostei da April – parece com as garotas gilmore, demais. Comecei a não gostar da Anna Nardini, mas quando ela apareceu, simpatizei com ela, inevitavelmente. Certamente não pra ficar com o Luke, mas ela é legal e creio que não é uma ameaça. Águas passadas não movem moinho – se isso vale pro Jess, infelizmente, vale pra ela também. Agora, bom, sei que a ansiedade é grande pro casório ocorrer, mas eles tão dando a enrolada mesmo, porque é o ápice da séries – o que aconteceria depois? O que a gente ia esperar, ficar ansiosa por? Sem contar que, pelas declarações da ASP, ela quis fazer com que os dois passassem por algo que mostrasse a importância que um tinha pro outro, e acho que vai conseguir. Confio plenamente nela. Alguma coisa tinha que acontecer em Stars Hollow).
Nada é tão simples, não é? Criar barreiras entre personagens aparentemente bem-ajustados é um outro risco, um teste para a paciência da audiência. Os Palladino gostam da idéia de explorar as dificuldades em unir dois fortes personagens. “Casar com 29 é muito diferente de casar com 38', diz Sherman-Palladino. “É um mundo muito diferente, e é isso que estamos tentando introduzir”.
(vamos ser mais maduros e aceitar isso, ok? eu não imagino a Lor casada...).
O futuro de Gilmore Girls é por si só enrolado. Os Palladino dizem que estão verdadeiramente indecisos sobre se continuam com o seriado depois desta temporada — notícias alarmantes para os fãs de um seriado que, mais do que a maioria, reflete a forte sensibilidade dos seus criadores.
(espero que continuem, não me imagino sem a série!)
Um fator que poderia tê-los afastado — um piloto de um novo seriado, uma comédia romântica, que teria sido filmada em Nova York — não acontece mais. Foi descartada com a dissolução da WB. Os Palladino estão fazendo planos para encerrar esta temporada com um suspense
(casamento? Não casamento?) e para o seriado continuar sem eles, só por precaução.
(Lane casa, talvez Lor e Luke casem também, a temporada pra mim tá indo muito bem até agora e promete acabar nessa média).
Graham diz que tudo aponta para mais uma temporada depois desta; a companhia está assegurando a adição de mais um ano para o pessoal, que tem contrato de seis anos. Graham diz que é quando ela gostaria de encerrar, mencionando a carga de trabalho do seriado.
(acho que seria apropriado encerrar na sétima; melhor acabar no auge. Rory se formando e tal. É triste, mas temos que encarar que Gilmore Girls VAI acabar, mais cedo ou mais tarde. Melhor ser com dignidade, e não se arrastando, como por exemplo Alias).
''Conseguir uma linguagem perfeita requer um número de tomadas que você não tem em outro seriado” ela explica. “É muito trabalho, 13, 14 horas, porta com porta. Eu faltei a casamentos. Eu perdi o nascimento de crianças. Eu não estou reclamando, porque isso tem me servido, mas eu estaria pronta para um equilíbrio diferente.” Ela tem tido horas difíceis, imaginando os Palladino não envolvidos, especialmente se o seriado está se encaminhando para um final.
(eu também me preocupo em imaginar a série sem ASP. Não, não, não!)
Questões econômicas também podem infuenciar a decisão. A WB está cancelando 7th Heaven porque, após uma década no ar, o seriado mais popular da rede estava perdendo dinheiro devido à sua dispendiosa produção.
(GG não deve gastar tanto assim né...)
“Eles vieram até nós e nos perguntaram por quanto tempo o seriado (GG) poderia permanecer”, diz Sherman-Palladino, ''e nós dissemos que é um seriado sobre família, que pode continuar para sempre. Se 7th Heaven pôde ficar por 10 anos, por que este seriado (GG) não poderia continuar por 10 anos? Não há razão (pra não continuar). Eles serão altamente pressionados para reunir um elenco tão bom novamente”.
(bom final).
por Unknown às 1:18 AM
Marcadores: gilmore girls, TV
desde que eu tenho um computador aqui em casa, eu tenho um blog. um, dois, três. mas desde sempre, também, eu participei da comunidade dos blogueiros fracassados [quando a febre da vez, o orkut, entrou em cena, pude comungar virtualmente com meus iguais]. o fracasso em ter um blog não é só ele não ser visitado; eu sempre me acanhei na divulgação – não quero todo mundo lendo meu blog, o que já é um considerável contra-senso. ficava alimentando idéias românticas de leitores desconhecidos, tímidos, que um dia iam aparecer e conversar comigo, a conversa ia fluir maravilhosamente e eu teria um novo amigo... até porque sou leitora muda e anônima de um tanto de blogs. a gente sempre cai num blog quando pesquisa as coisas no google, afinal. quando isso aconteceu, quer dizer, quando alguém que lia meu blog me abordou, nunca deu certo. isso aconteceu com esse, e aconteceu com o de antes – o karenina.blogger, que tinha decidido retomar quase 1 ano atrás e claro que não o fiz. sem feedback, sem divulgação, encrencando com templates [que SEMPRE me desanimam], em dúvida se prefiro manter esse ou já citado do blogger, tudo acaba coroando na absoluta falta de vontade de postar e conseqüente abandono do blog. quantos blogs já abandonei no decorrer destes 3 anos e pouco? deus sabe, ou não. bom, faço esse post de aviso a qualquer ghost people de passagem, e depois vou pensar em algo mais interessante para postar. ou pelo menos mais interessante para mim.
esse blog pode morrer a qualquer momento.